Com vários shows cancelados por falta de público, Claudinha Leitte tem apelado para lugares menores. Outro dia, fez show em uma boate. E no estacionamento de uma churrascaria.
Agora a genérica de Ivete Sangalo se apresentou em um buffet de Recife, o Blue Angel, que é uma casa de recepções. Lá costumam ser feitos casamentos, aniversários (principalmente de 15 anos) e formaturas.
No início do ano, Claudia Leitte pediu ajuda à sua suposta maior rival, Ivete Sangalo, para tentar vender apresentações e dar uma sacudida na sua agenda, que está praticamente zerada.
Desde que se mudou para os EUA com a família, no suposto objetivo de se aprimorar musicalmente e efetivar parcerias com artistas gringos (projeto que naufragou em menos de dois meses), no Brasil as coisas passaram a desandar de vez para ela. Isso porque em 2015 sua carreira já apresentava diversos sinais de desgaste. Foram 4 cancelamentos contabilizados, todos por falta de público. Quem é do ramo sabe: artista que não vende ingressos, vira “investimento de risco”. E em plena crise, empresários passaram a ver em Claudinha um verdadeiro “negócio arriscado”.
Soma-se a isso o fato da cantora já ter um alto grau de rejeição no grande público, o que veio a se generalizar nos últimos meses. Até sua mãe chegou a postar um desabafo, nas redes sociais, pedindo para que as pessoas parassem de perseguir sua filha. Claudia Leitte não é exatamente uma pessoa 100% acessível e de espírito alegre.
Vários episódios da relação da cantora com o público acentuaram essa percepção. Tem ainda o episódio da captação de dinheiro público, pela Lei Rouanet, revelado pela imprensa e sua assessoria tendo que apagar o “incêndio”. Mas o maior erro: a busca cega pelo objetivo de se tornar maior que Ivete Sangalo. Isso, as pessoas não perdoaram nela. Inclusive os anunciantes, que deixaram de procurá-la para renovações e novos contratos.