sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Britney fala sobre Beyoncé, apelidos (Godney!) e longevidade da carreira

A nossa princesa Britney Spears é a capa da nova edição da revista britânica NME! A divulgação está on fire mesmo – até porque ela vai se apresentar pela primeira vez em cinco anos lá no Reino Unido, no Apple Music Festival.

Por isso, a NME fez uma entrevista bem legal com a cantora – havia trechos circulando, mas agora saiu completa – , na qual ela fala um pouco sobre o disco “Glory”, o “Lemonade” da Beyoncé (!), o que pensa sobre si mesma e até comenta os apelidos dados pelos fãs, tipo Godney e The Holy Spearit, hahaha!

É estranho! Mas os fãs são assim mesmo – e eu não quero desapontá-los. Todos somos humanos e todos cometemos erros. Fico bastante lisonjeada, mas não sei se tenho essa bola toda. Digo, tenho certeza que muitos dos fãs sentem que praticamente cresceram comigo, sabe?

Acho que passo [a impressão de ser] uma boa pessoa. Alguém que faz os outros felizes e alegres, alguém cuja música te anime.”

Que fofíssima! Britney, quando perguntada, contou o “segredo” para ter uma carreira tão duradoura.

Tento não ficar analisando tanto. Eu amo o que faço e acho que isso ajuda porque minhas performances falam por si só. Ver outros artistas continuarem suas carreiras também me inspira. Às vezes fico pensando, ‘O que estou fazendo? Eu poderia ser uma professora’. Mas então vejo os outros e penso: ‘Bem, provavelmente [essa vida] é tudo o que eles conhecem desde sempre, então meio que faz sentido’.”

Se formos parar para pensar, a Britney já é meio professora, hein? Ela costuma dar aulas de dança para crianças e posta alguns vídeos em seu Instagram.

Mas até então isso não quer dizer que ela vai deixar de lado a carreira. Seu nono disco de estúdio, “Glory”, foi muito bem recebido pela crítica e público. Britney conta que se esforçou bastante no projeto, que na verdade não começou muito bem.

As músicas iniciais não eram muito boas. Então pegamos uma nova A&R [a função Artista e Repertório, que se encarrega do desenvolvimento dos artistas e seus trabalhos], mudamos totalmente o projeto e demos uma nova direção profunda. Quis usar mais minha voz, motivo pelo qual estou perdendo a voz nessa manhã [a entrevista foi por telefone]. Eu fiz coisas diferentes com minha voz, mais urban, blues, e brinquei com coisas diferentes. Honestamente, esse é o primeiro projeto onde realmente coloquei a mão na massa. Eu fui bem específica com quem trabalhei e venho aprendendo a dizer não. Sou do tipo que gosta de agradar as pessoas, então isso é difícil para mim – mesmo que eu não goste de algo, eu farei só para deixar alguém feliz. Fiz questão desse álbum ser tudo o que eu queria que fosse. Fui bem egoísta com ele.”

E falando em “Glory”, Britney falou sobre uma das faixas e o que ela significa – no caso, “Just Like Me”.

Eu e minha amiga tivemos essa ideia. Me inspirei na música ‘Fast Car’, da Tracy Chapman, porque é só ela e um violão. Queria fazer algo simples como isso. A ideia de chegar em casa e ver a pessoa que você ama com uma mulher idêntica a você é completamente devastadora.”

Em determinado momento da entrevista, o repórter pergunta sobre o que Britney anda escutando. A resposta? O “Lemonade”, da Beyoncé!

Em geral gosto de músicas um tanto diferentes e curto coisas ‘temperamentais’. Acabei de ouvir o ‘Lemonade’. Estou um pouco atrasada, mas é bom, bem agressivo, um disco bem forte. Há momentos em que você escuta a suavidade da Beyoncé, mas em sua maior parte parece um álbum terapêutico. Eu respeito isso. Ela é uma artista e é sobre isso que ela precisa falar nesse momento da sua vida.”

Qual será a música favorita da Britney, hein?

E fechando a conversa, a artista compara a possível longevidade de sua carreira com a de Madonna, 58, super na ativa.

Não, não. Me dê mais um ano – dois? E pronto.”

Será, gente? Em outras entrevistas ela até comentou que faria muitos outros discos! A gente torce por muito mais música boa da Britney!