A
nossa princesa Britney Spears é a
capa da nova edição da revista britânica NME!
A divulgação está on fire mesmo – até porque ela vai se apresentar pela
primeira vez em cinco anos lá no Reino Unido, no Apple Music Festival.
Por
isso, a NME fez uma entrevista bem
legal com a cantora – havia trechos circulando, mas agora saiu completa – , na
qual ela fala um pouco sobre o disco “Glory”,
o “Lemonade” da Beyoncé (!), o que pensa sobre si mesma e até comenta os apelidos
dados pelos fãs, tipo Godney e The Holy Spearit, hahaha!
“É estranho! Mas os fãs são assim mesmo – e
eu não quero desapontá-los. Todos somos humanos e todos cometemos erros. Fico
bastante lisonjeada, mas não sei se tenho essa bola toda. Digo, tenho certeza
que muitos dos fãs sentem que praticamente cresceram comigo, sabe?”
“Acho que passo [a impressão de ser] uma boa
pessoa. Alguém que faz os outros felizes e alegres, alguém cuja música te anime.”
Que
fofíssima! Britney, quando perguntada, contou o “segredo” para ter uma carreira tão duradoura.
“Tento não ficar analisando tanto. Eu amo o
que faço e acho que isso ajuda porque minhas performances falam por si só. Ver
outros artistas continuarem suas carreiras também me inspira. Às vezes fico
pensando, ‘O que estou fazendo? Eu poderia ser uma professora’. Mas então vejo
os outros e penso: ‘Bem, provavelmente [essa vida] é tudo o que eles conhecem
desde sempre, então meio que faz sentido’.”
Se
formos parar para pensar, a Britney já é meio professora, hein? Ela costuma dar
aulas de dança para crianças e posta alguns vídeos em seu Instagram.
Mas
até então isso não quer dizer que ela vai deixar de lado a carreira. Seu nono
disco de estúdio, “Glory”, foi muito
bem recebido pela crítica e público. Britney conta que se esforçou bastante no
projeto, que na verdade não começou muito bem.
“As músicas iniciais não eram muito boas.
Então pegamos uma nova A&R [a função Artista e Repertório, que se encarrega
do desenvolvimento dos artistas e seus trabalhos], mudamos totalmente o projeto
e demos uma nova direção profunda. Quis usar mais minha voz, motivo pelo qual
estou perdendo a voz nessa manhã [a entrevista foi por telefone]. Eu fiz coisas
diferentes com minha voz, mais urban, blues, e brinquei com coisas diferentes.
Honestamente, esse é o primeiro projeto onde realmente coloquei a mão na massa.
Eu fui bem específica com quem trabalhei e venho aprendendo a dizer não. Sou do
tipo que gosta de agradar as pessoas, então isso é difícil para mim – mesmo que
eu não goste de algo, eu farei só para deixar alguém feliz. Fiz questão desse
álbum ser tudo o que eu queria que fosse. Fui bem egoísta com ele.”
E
falando em “Glory”, Britney falou sobre
uma das faixas e o que ela significa – no caso, “Just Like Me”.
“Eu e minha amiga tivemos essa ideia. Me
inspirei na música ‘Fast Car’, da Tracy Chapman, porque é só ela e um violão.
Queria fazer algo simples como isso. A ideia de chegar em casa e ver a pessoa
que você ama com uma mulher idêntica a você é completamente devastadora.”
Em
determinado momento da entrevista, o repórter pergunta sobre o que Britney anda
escutando. A resposta? O “Lemonade”,
da Beyoncé!
“Em geral gosto de músicas um tanto diferentes
e curto coisas ‘temperamentais’. Acabei de ouvir o ‘Lemonade’. Estou um pouco
atrasada, mas é bom, bem agressivo, um disco bem forte. Há momentos em que você
escuta a suavidade da Beyoncé, mas em sua maior parte parece um álbum
terapêutico. Eu respeito isso. Ela é uma artista e é sobre isso que ela precisa
falar nesse momento da sua vida.”
Qual
será a música favorita da Britney, hein?
E
fechando a conversa, a artista compara a possível longevidade de sua carreira
com a de Madonna, 58, super na
ativa.
“Não, não. Me dê mais um ano – dois? E pronto.”
Será,
gente? Em outras entrevistas ela até comentou que faria muitos outros discos! A
gente torce por muito mais música boa da Britney!