quinta-feira, 1 de junho de 2017

Sete ótimos álbuns afetados pela 'maldição do quarto álbum'

Muitos fãs de música gostam de viajar nas teorias e supostas maldições que rondam esse maravilhoso mundinho. Quem nunca ouviu falar da teoria de que os gênios morrem aos 27 anos, ou que Avril Lavigne morreu e foi substituída por uma sósia? Ou mesmo aquelas clássicas, que dizem que Michael Jackson e Elvis Presley não morreram, e estão por aí curtindo a aposentadoria nos bingos de Las Vegas.

Uma das mais famosas é a chamada ‘maldição do quarto álbum’, que diz que o quarto álbum de uma artista tende a ser ‘pior’ ou menos bem-sucedido que os anteriores. Claro que nem sempre se aplica, por exemplo, “Like a Prayer”, de Madonna foi o mais perto que o pop chegou da arte (de acordo com a revista Rolling Stone)  ou “My love is your Love”, de Whitney Houston, que vendeu aproximadamente  19 milhões de cópias ao redor do mundo e nos agraciou com hinos como ‘Heartbreak hotel’ e ‘It’s not right but it's okay’.

Seja por experimentos musicais que não deram muito certo, desgaste da imagem perante o público ou mesmo influência dos Illuminati (aliás, outra teoria da conspiração muito comentada), o fato é que alguns artistas lançaram quartos álbuns fantásticos que não se deram muito bem em relação aos anteriores.


Veja aqui sete deles.

1. Artpop (2013) – Lady Gaga
Talvez o exemplo mais expressivo da lista, este álbum foi uma queda brusca em vendas em relação aos álbuns anteriores. Tendo vendido pouco mais de 2 milhões de unidades mundialmente (contra 7 milhões de seu antecessor, ‘Born this way’), esse álbum teve problemas sérios de divulgação, como a polêmica com ‘Do what you want’ e a cirurgia no quadril da cantora durante sua promoção. Apesar de ter canções excelentes, não teve nenhuma indicação ao Grammy, ao contrário de seus álbuns anteriores.
2. Bionic (2010) – Christina Aguilera
O quarto álbum de estúdio de pop americano de Christina (desconsiderando ‘Mi reflejo’, em espanhol, e ‘My kind of christmas’, natalino) é considerado por fãs e crítica um álbum a frente de seu tempo. Toda essa vanguarda, no entanto, prejudicou as vendas do álbum, que não emplacou nenhum hit nas paradas como os álbuns anteriores e vendeu cerca de 1 milhão de cópias mundialmente, contra 5 milhões de cópias de ‘Back to basics’, o álbum anterior.
3. Let’s get to it (1991) – Kylie Minogue
Aparentemente, a ideia de Kylie mais adulta e sensual não agradou muito o cenário pop no começo da década de noventa, pois essa delícia de álbum mal chegou à marca de 400 mil unidades vendidas mundialmente. Esse fracasso foi ainda mais dramático quando o comparamos com ‘Rhythm of love’, o álbum anterior, que lançou hinos da dance music dos anos noventa, como ‘Better the devil you know’ e ‘What do I have to do’.
4. Rated R (2009) – Rihanna
É difícil acreditar que um álbum que contém faixas como ‘Rude boy’ e ‘Russian roulette’ tenha caído nessa maldição. Em meio aos escândalos de agressão de seu então companheiro Chris Brown, esse álbum obscuro e intimista vendeu apenas 3 milhões de unidades. Parece muito, mas é pouco comparado aos três primeiros álbuns de Riri e principalmente o antecessor ‘Good girl gone bad’, que chegou às 11 milhões de cópias vendidas mundialmente.
5. 4 (2011) – Beyoncé
Apesar de ter rendido um Grammy e quase 3 milhões de cópias vendidas mundialmente, a dona do cativeiro mais famoso do pop amargou seu primeiro não-sucesso absoluto em carreira solo. Apesar de ter hinos como ‘Love on top’ e ‘Run the world’, esse trabalho vendeu pouco se comparado ao seu antecessor ‘I am... Sasha Fierce’, que ultrapassou a marca de 8 milhões de cópias vendidas mundialmente.
6. Hat full of stars (1993) – Cindy Lauper
Este é talvez um dos álbuns mais profundos do pop noventista, tocando em assuntos pesados como aborto, racismo e violência doméstica. Talvez essa profundidade não tenha atraído muitos adeptos, pois o quarto álbum da cantora mal chegou à marca de 120 mil cópias vendidas nos Estados Unidos, contra as 500 mil atingidas na terra do tio Sam pelo álbum anterior, ‘A night to remember’.
7. Basic instinct (2010) – Ciara
Apesar das ótimas canções, esse álbum não rendeu para a cantora posições altas nos charts nem vendas satisfatórias como seus álbuns anteriores. Três anos após seu lançamento, ‘Basic instinct’ mal tinha batido as 115 mil cópias vendidas nos Estados Unidos, contra as 3 milhões de unidades de ‘Goodies’, as 1.3 milhões de unidades de ‘Ciara: the evolution’, ou mesmo a já baixa marca de 250 mil unidades de ‘Fantasy ride’.

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