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Apesar
de alguns sites já darem como certo o nome de Tom Hiddleston como o próximo James
Bond dos cinemas, a disputa pelo papel ainda está grande e bem incerta. Na
semana passada, até a atriz Gillian
Anderson se colocou na briga para ser a primeira 007 mulher da história.
E,
olha, ela não está sozinha nessa disputa. É que, em entrevista ao britânico
Daily Star, a atriz Emilia Clarke, a
Daenerys de “Game of Thrones”,
também se candidatou para ser a primeira intérprete feminina de James Bond.
Ah,
e ela ainda sonha mais alto, ela quer ser a “Jane Bond” e com direito a Leonardo
DiCaprio participando do filme como o primeiro “Bond Boy”!
“Eu tenho muitos sonhos que ainda não
realizei. Eu adoraria interpretar Jane Bond. Meu protagonista masculino final
seria Leonardo DiCaprio. Sem dúvidas.”
Seria
bem interessante ver a mãe dos dragões como a mãe da espionagem britânica, né?
Bem,
mas o mais provável é que a franquia “007”
continue com um protagonista homem. Ainda não foi confirmado que Daniel Craig está mesmo fora da
franquia e, além de notícias confirmando Tom
Hiddleston no papel, há também rumores de que o jovem Jamie Bell (“Quarteto
Fantástico”) seja o novo Bond dos cinemas. Idris Elba e Damian Lewis
são outros nomes sendo cogitados.
Primeiramente,
você pode separar os lencinhos: o choro é quase um personagem da trama. Não
pense que isso é um spoiler, afinal podemos chorar de alegria ou de tristeza.
Não,
não é uma história de John Green e
muito menos do Nicholas Sparks. Caso
você também não saiba, o filme “Como Eu
Era Antes de Você” é adaptação do livro homônimo de Jojo Moyes, escritora britânica.
É
um romance daqueles extremamente fofos que vai te prender até o fim, mas isso
não é garantia de final feliz. Antes de assistir ao filme, nós recomendados ler
o livro. No entanto, como diz o título : “Não
leu “Como Eu Era Antes de Você” e quer ver o filme? Esse post é pra você!”.
Tudo o que você precisa saber *versão
sem spoilers*:
A
protagonista de “Como Eu Era Antes de
Você” é Louisa Clark, uma jovem de 26 anos com zero ambições na vida. No
filme, ela será interpretada por Emilia
Clarke, de “Game of Thrones”.
Louisa,
mais conhecida como Lou, será a mocinha e já podemos imaginar que terá um rapaz
para rolar um romance, certo?
O
dito cujo é Will Trainor, Sam Clafin,
de “Jogos Vorazes”, que dará vida a
ele, um ricaço de 35 anos extremamente mau-humorado. O motivo? Infelizmente,
ele sofreu um acidente que o deixou tetraplégico.
Não
pense que vai rolar um romance imediato entre eles. Ela tem um namorado chamado
Patrick, vivido por Matthew Lewis, o
eterno Neville Longbottom, de “Harry
Potter”. Mas ele não é um cara bacana e o relacionamento deles já está
passando por problemas.
Além
deles, vamos conhecer a mãe de Will, Camilla Traynor. A atriz Janet McTeer, conhecida pelo filme “Albert Nobbs”, vai encarar esse papel.
Steve Traynor, o pai dele, também é relevante na história e Charles Dance, o Tywin Lannister, de “Game Of Thrones”, dará vida a ele.
Outra
personagem importante é Katrina Clark, irmã de Lou. No filme, ela será
interpretada por Jenna Coleman, de “Dr.Who”.
A
história tem um foco familiar muito grande, por isso apresentamos os principais
personagens que são constituídos pelos membros da família de Lou e Will.
O
elenco do filme ainda é composto por Brendan
Coyle, como Bernard Clark, pai de Lou; Steve
Peacocke será Nathan, cuidador de Will; Vanessa Kirby, como a ex-namorada de Will, Alicia, e Ben Lloyd-Hughes viverá Rupert, melhor
amigo de Will, que vai se casar com Alicia.
A
construção dos personagens no livro é bem interessante. Quase não temos
detalhes físicos e ficamos imaginando pela personalidade de cada um.
Eventualmente, você acaba criando uma raiva de alguns deles no caminhar da
história.
Louisa
é completamente boa e inocente, fazendo com que as pessoas se aproveitem dela.
Em sua casa, seus pais e irmã acabam explorando um pouco esse seu lado. Ela tem
26 anos, ainda mora com eles e namora Patrick há sete anos. Está acomodada e
não tem a menor perspectiva para mudar sua vida.
Tudo
fica diferente quando ela conhece Will – parece clichê, mas ele gera uma ótima
mudança. Lou aceita o emprego de cuidadora, pois o café onde ela trabalhava
fechou e sua vida financeira não está nada bem. Ela teria que trabalhar com
Will por apenas seis meses. O motivo disso, só vendo o filme para saber (ou na
versão com spoilers da resenha).
Outro
detalhe peculiar: Louisa se veste de forma bem inusitada. Ela adora misturar
cores e estampas. Uma característica que mostra como a personagem trouxe cor à
vida de Will.
Como
eu disse acima, o amor entre Lou e Will não é nada fácil. A princípio, eles vão
se odiar. Hahaha! Will era um aclamado advogado, em Londres, e em seu tempo
livre aproveitava para a pratica esportes radicais com Alicia, sua namorada.
Após
sofrer um acidente de trânsito, ele foi atropelado por uma moto e então é
obrigado a passar o resto da sua vida em uma cadeira de rodas, tornando-se uma
pessoa infeliz, mau-humorada e bem desagradável – o oposto de Louisa.
A
cuidadora vai se esforçar muito – muito mesmo – para tentar ajudar Will, mas
ele sempre mostra indiferença à presença dela e faz comentários rudes.
Pela
insistência da mãe de Will, Louisa mantém seu emprego e começa a responder Will
à altura, cheia de sarcasmo e ignorando seu estado físico. Dessa forma, eles se
tornam bons amigos, pois era isso que Will queria, não ser visto como um
incapaz.
A
relação deles torna a vida de Will mais bonita e ele também ajuda Lou. A garota
acomodada passa a abrir os olhos e mudar seus objetivos aos poucos.
Ela
aprende muito com Will e nota que ele lhe dá mais atenção que Patrick, seu
namorado. Will faz uma análise geral da de Lou e tenta ajudá-la a mudar tudo
que a incomoda, enquanto ela faz o mesmo por ele, mostrando que ainda há muito
para viver, mesmo no estado que ele se encontra.
Não
podemos contar, além disso, mesmo na versão com spoilers não vamos entregar o
grande desfecho da história, tá? Do contrário, qual seria a graça?
Não
é uma trama feliz, mas é maravilhosa e vai mudar sua perspectiva sobre alguns
pontos da vida. Se você está em busca de uma história cheia de felicidade,
melhor procurar outro livro e outro filme.
O que você ainda não sabe *versão com
spoilers*:
Lou
vai terminar com o namorado e Will só vai dar uma ajudinha para esse término
acontecer. Ao longo da história, se for bem adaptada como o livro, você vai
perceber que o Patrick e a Louisa não tem nada a ver.
E,
no fundo, ela está apaixonada por Will e nem sabe. Ele fica se fazendo difícil,
mas também está caidinho pela Lou.
O
grande problema: ele não se move e, logo, não se acha o suficiente para ela. No
entanto, ela não liga pra isso.
Will
passa a ter alegria de viver com a presença de Lou, mas isso não é o bastante.
Ele
quer tirar sua vida, já que não aceita sua condição física e resta saber se
Louisa mudará isso até o limite desse prazo, que são seis meses. Ele deu essa
quantidade de tempo para que seus pais aproveitassem de sua companhia. Will já
desistiu de viver a muito tempo, a única coisa que despertou algo nele foi
Louisa.
Resta
saber: Will vai desistir de se matar por Lou ou isso continuará sendo
irrelevante mediante sua decisão?
Ao
contrário do Reino Unido, nos Estados Unidos Ariana Grande não conseguiu desbancar Drake do topo da parada de álbuns e estreou o álbum “Dangerous Woman” em segundo lugar.
Na
nova atualização da Billboard 200, o
“Views”, do Drake, completou sua quarta semana no topo da lista com 189 mil
álbuns vendidos, sendo 50 mil desses de vendas tradicionais e o restante em
equivalência de streaming.
Já
o “Dangerous Woman” de Ariana entrou
no segundo lugar da parada com 175 mil cópias vendidas, sendo 129 mil em vendas
tradicionais. Esse é o primeiro álbum da cantora que não estreia no topo da Billboard.
Completando
o Top 3 vem o novo álbum do cantor country e mentor do The VoiceEUA, Blake Shelton, o “If I’m Honest”, que estreou na lista com 170 mil unidades vendidas,
sendo 153 mil em vendas tradicionais.
Com
lançamento programado pela gravadora Warner Music para a próxima sexta-feira, 3
de junho de 2016, o CD e o DVD O Rappa
Acústico Oficina Francisco Brennand apresenta quatro inéditas - Intervalo entre carros, Na horda, Sentimento e Uma vida só
- no roteiro do show captado no Recife (PE).
O
cantor e compositor cearense RAPadura
Xique Chico participa do registro ao vivo, entrando em cena no medley que
junta Reza vela (Marcos Lobato,
Rodrigo Vale, Marcelo Falcão, Marcelo Lobato, Lauro Farias e Xandão, 2003) com Norte-Nordeste me veste (2010), sucesso
do repertório autoral do rapper cearense.
O
medley é o segundo single do projeto acústico d'O Rappa, sucedendo o single inicial editado com a inédita Uma vida só. A gravação ao vivo também
vai ser lançada em edição dupla que agrega CD e DVD.
Em
O Rappa Acústico Oficina Francisco Brennand,
o grupo carioca rebobina prioritariamente músicas dos dois últimos álbuns de
estúdio, 7 vezes (Warner Music,
2008) e Nunca tem fim (Warner Music,
2013), entre hits iniciais.
Cultuada
pelos telespectadores de novelas como uma das melhores trilhas sonoras do
gênero nos últimos anos, a seleção musical de Velho Chico - trama rural exibida pela TV Globo às 21h desde 14 de
março deste ano de 2016 - começa, enfim, a ser editada em disco.
O
primeiro volume da trilha sonora de Velho
Chico foi lançado no último dia 27 de maio, em edição da gravadora Som
Livre.
O
disco reúne 14 dos mais de 40 fonogramas relacionados na trilha sonora oficial
da novela. Cinco gravações são inéditas em disco.
Eis
- na ordem do álbum - as 14 gravações de Velho
Chico vol. 1:
No
Reino Unido, Ariana Grande conseguiu
tirar o rapper Drake topo da parada
de álbuns. “Dangerous Woman” estreou
na 1ª posição nesta sexta (27/5), fazendo o “Views” descer para a vice-liderança. Mas a diferença foi mínima:
equivalente de 600 cópias (entre vendas e streamings). Nos Estados Unidos, a
disputa também está assim, páreo a páreo.
A
parada britânica também traz Beyoncé
(“Lemonade”) em 4º lugar, Prince (“The Very Best Of Prince”) em 7º, Adele (“25”) em 9º e Justin Bieber (“Purpose”) em 10º.
Confira a lista:
01) “Dangerous Woman” – Ariana Grande (lançamento)
02) “Views” – Drake (1-2)
03) “These People” – Richard Ashcroft (lançamento)
Christina Aguilera está no Marrocos para um show no fim de semana e
realizou uma coletiva de imprensa nesta sexta (27/5), falando sobre os próximos
passos de sua carreira. Ela disse que considera seu trabalho no “The Voice EUA” um capítulo encerrado,
com sua vitória na temporada com a candidata Alisan. De agora em diante, quer
focar na produção do seu disco e em outros projetos.
–
É definitivamente a hora de explorar
coisas novas, de crescer, avançar para o próximo capítulo, voltar para as
gravações, para os filmes, e talvez para a TV, que é algo que me empolga. Quem
sabe, possivelmente meu próprio programa de TV. Tenho me divertido muito agora
que sou uma personalidade da TV, mas agora é hora de voltar para minha música,
porque é definitivamente minha única prioridade agora.
Ela
contou que está trabalhando no disco novo e que “há muitas coisas especiais a caminho”. Ela acredita que o material
está ficando com sua cara, mostrando suas verdades, quem ela é, como cresceu e
como aprendeu tudo. “Não posso dizer tudo
que quero (risos), mas esse é definitivamente um álbum muito empolgante, porque
pude falar muito sobre mim e meus fãs. Com certeza será muito inspirador. Faço
música para meus fighters. Sempre falo sobre problemas que precisam ser
tratados, e espero inspirar outros a alcançarem suas próprias vozes”. Sobre
data de lançamento, ela não toca no assunto. Ainda.
Em
contrapartida, a cantora explicou o que disse sobre a vontade de trabalhar com Beyoncé. “Falei isso quando me perguntaram sobre meu álbum outro dia, sobre quem
eu gostaria de fazer uma música junto”. Foi o nome que apareceu na sua
cabeça na hora. “Na realidade, amo
colaborações com outros artistas. É sempre muito divertido. Foram exatamente as
minhas palavras: de que faríamos [eu e Beyoncé] um trabalho feroz. Nada foi
feito até agora. Mas quem sabe?”.
O
cantor Justin Bieber postou uma foto
ousada na madrugada de sexta (27/5) para sábado: uma imagem só de cueca,
apertando o volume do pênis. Na legenda, ele escreveu apenas #mycalvins, em referência à campanha
publicitária da Calvin Harris. Ele é
garoto propaganda da marca.
A
foto do Justin Bieber também remete
ao ensaio fotográfico “clássico”,
inesquecível, do Mark Wahlberg na
juventude. A mesma imagem foi reproduzida por Nick Jonas naquela sessão de fotos que deu o que falar para a
revista Flaunt.
Claudia Leitte virou as costas para Paulo Roberto Sampaio, seu tio e assessor de imprensa durante sete
anos. Muitos a chamaram de ingrata, na época (o rompimento entre os dois
aconteceu em 2013), pois foi ele foi o responsável pela transformação da imagem
de Claudinha, do grupo Babado Novo,
que não era tão famosa, em Claudia
Leitte.
Paulo
é jornalista, diretor de redação do jornal Tribuna
da Bahia, e se dedicou à sobrinha (foi casado com uma prima da cantora) por
esses sete anos, deixando muitas vezes seu outro trabalho e a família de lado,
pois Claudinha queria exclusividade e tomava quase todo o tempo dele.
Em
razão disso, Paulo Roberto entrou na
Justiça para cobrar seus direitos trabalhistas, pois a genérica de Ivete Sangalo não pagava encargos como
FGTS, férias e 13º salário. Agora a cantora de axé perdeu o processo e está
devendo em torno de R$ 500 mil para ele.
Os
advogados de Claudia Leitte estão
dizendo para a imprensa da Bahia (o processo corre por lá) que estão recorrendo
da decisão. Já o ex-assessor falou ao blog que prefere não comentar, pois o
processo está em fase final.
Vale
lembrar que a situação de Claudinha (ex-Babado
Novo) não anda boa, infelizmente. Quase sem convites para fazer shows, ela
pediu ajuda até a Ivete Sangalo (de
quem fala mal pelas costas).
Não
se recuperou daquele medley de hits que a Britney
Spears apresentou no Billboard Music
Awards? Nem precisa se recuperar, se joga! A cantora subiu a apresentação
(com quase oito minutos!!) no canal dela da Vevo. Em HD, oficial, tudo bonitinho.
Se
você está à toa nesse feriado, dá o play e reveja a princesaney arrasando com
pole dance em “I’m A Slave 4 U”,
montando na guitarra em “I Love Rock n
Roll” e se esfregando no chão com “Toxic”.
O melhor da residência em Vegas.
O
vídeo foi disponibilizado de madrugada e já está quase com 400 mil
visualizações! Ninguém enjoou ainda da performance que abriu o Billboard Music Awards.
Na
mesma noite, Britney recebeu o Millenium
Award – prêmio que já esteve nas mãos de Whitney Houston e Beyoncé.
Agora só falta um álbum novinho, né?
Tim Burton lançou a sua tão esperada versão para Alice no País das Maravilhas em 2010, e
apesar da ótima repercussão entre o público em geral, bilheteria expressiva e
dois Oscars (Figurino e Direção de Arte), a recepção crítica foi bem morna –
uns declararam o filme como um clássico moderno, outros não acharam essa coisa
toda. E vem sendo assim desde então: há quem ame, há quem odeie. Burton seguiu
com a vida, e a Disney resolveu
apostar novamente na história com Alice
Através do Espelho. A melhor parte disso, já que poderia ser considerado
apenas um caça-níqueis como tantas outras continuações, é que tudo aquilo que
foi criticado no longa anterior foi devidamente “consertado”, resultando em um
filme que equilibra muito bem a ação e a emoção.
Burton
entrou como produtor, e a direção acabou sendo assumida por James Bobin – então conhecido apenas
pelos filmes recentes dos Muppets e
por trabalhar dirigindo para Sacha
Baron-Cohen. E no fim das contas, funcionou bem.
O
longa é baseado no romance seguinte de Lewis
Carroll, mas muito pouco traz dele (e convenhamos: Através do Espelho, o livro, não daria um bom filme se adaptado
literalmente). Aqui, Alice é comandante do navio The Wonder, que pertencia a
seu pai, que lhe é tomado por conta de uma hipoteca feita por sua mãe para não
perder a casa onde vivem. Desiludida, ela percebe a presença de Absolem (voz de
Alan Rickman) que a guia novamente
para o País das Maravilhas, onde sua
presença é aguardada para salvar o Chapeleiro Maluco (Johnny Depp, mais uma vez), que se encontra à beira da morte, e a
única chance de salvá-lo encontra-se na família do Chapeleiro; mas para isso, é
preciso enfrentar o Tempo (Sacha
Baron-Cohen) e transitar entre passado e futuro, e nesse caminho
reencontrar a Rainha Vermelha (Helena
Bonhan Carter).
Esse
é o resumo. E se perceberem bem, poderia ter dado em uma enorme tragédia, não
fosse a competência do diretor e da roteirista Linda Woolverton em guiar essa história, que salta no tempo o tempo
todo (desculpe o trocadilho). Ao manter o mundo idealizado visualmente por Tim Burton intocado, Bobin o eleva a um
novo patamar, com novas descobertas a cada cena; enquanto Woolverton tem um
trabalho melhor do que o apresentado em 2010, colocando profundidade até mesmo
em personagens coadjuvantes. Mas o destaque é mesmo Depp, que tem a capacidade
de entrar fundo em seus papéis e aqui não é diferente: sua volta ao Chapeleiro
é muito mais densa, e que gera a maior catarse emocional do filme.
Como nossos pais
A
grande sacada de Alice Através do
Espelho é usar a mesma estratégia da Pixar
quanto aos temas que quer apresentar: há muitas coisas que só adultos
entenderão, enquanto as crianças ficarão encantadas com os efeitos visuais e
cenários. Não que o tema final seja difícil de entender: tudo gira em torno da
passagem do tempo, e do quanto nos apegamos à coisas e pessoas que precisamos
deixar ir para vivermos nossas vidas, ao passo que também precisamos resgatar
todas as coisas que nos são importantes, como por exemplo, a família (a do
Chapeleiro, a de Alice, etc).
Mas,
diferentemente do Alice no País das
Maravilhas, aqui as coisas estão mais no subentendido, como a relação entre
as irmãs-rainhas (Anne Hathaway e Helena Bonhan Carter) e no começo-fim
da nossa existência, encarnado na figura do Tempo (Sacha Baron-Cohen em seu melhor papel depois de “Borat). Alice Através do Espelho certamente levará muita gente às lágrimas,
mas que não são de tristeza. São de uma melancolia, um sentimento agridoce que
já está presente em nosso cotidiano em pequenos momentos, em muitas lembranças
que temos e que ainda teremos até o fim de nossas vidas.
Como
sinalizou o EP com quatro músicas lançado nas plataformas digitais em 24 de
março deste ano de 2016, Joelma faz
do trivial primeiro álbum solo um porta-voz dos sentimentos magoados da cantora
paraense por conta da ruidosa separação do guitarrista Chimbinha, em 2015.
Joelma - o álbum lançado em 29 de abril via Universal Music - bate na
tecla da sofrência ao longo da maioria das 14 músicas do disco. As letras
versam - com obviedade - sobre amor, dor e superação.
Balada
banal, formatada de acordo com o molde do cancioneiro brega da década de 1980, Tarde demais (Louro Santos e Waldecy
Moreno) exemplifica o chororô que dá o tom do disco e expõe os limites vocais
da cantora. Fica claro que Joelma
está mandando recados para o ex-marido nas letras de músicas como Se vira aí (Cecília Nena e Zel Moreira),
Chora não, coração (Marcibrom), Game over (Edilson Moreno e Glayse
Dominguez) e A página virou (Abimael
Gomes e Léo Gomes), sendo que as duas últimas têm ao menos um ritmo mais
quente, condizente com a superação pregada nos versos.
Musicalmente,
o álbum Joelma patina em batida
sonoridade tecnopopbrega, pautada pelos teclados de Povinho, arranjador e coprodutor do disco. Há, claro, ecos do som
da Banda Calypso. Admiradores da
sonoridade vivaz da Banda Calypso
vão se identificar com a levada de Voando
pro Pará (Valter Serraria, Isac Maraial, Chrystian Lima e Nik Oliveira),
pálido painel turístico do Estado do Norte do Brasil.
Cantada
em espanhol, a estilizada rumba Pa'lante
(César Lemos, Karla Aponte e Jorge L. Piloto) também exemplifica a animação
presente na segunda metade do disco. É uma faixa direcionada ao mercado
fonográfico formado pelos países de língua hispânica, assim como Te quiero (Gianko Gómez, Luiz Henrique
Mejia e César Lemos), outra música cantada em espanhol. No fim, Tua face (Joelma) e a melodiosa canção O amor de Deus (Michael Sullivan e
Carlos Colla) - gravada com adesões dos filhos de Joelma, Yago Mendes
(violão) e Yasmin Mendes (voz) -
cumprem a missão religiosa de fazer a pregação da artista evangélica. Mas nem o
amor de Deus salva o CD...
A
Warner/DC parece estar mesmo
investindo no seu primeiro filme estrelado por uma heroína mulher, o da “Mulher-Maravilha”, que tem uma mulher
também na direção, a cineasta Patty
Jenkins.
De
acordo com a diretora do Festival de cinema de Atenas, Melissa Silverstein, e a líder da Rede Europeia Audiovisual das
Mulheres, Francine Raveney, durante
uma palestra no Festival de Cannes, “Mulher-Maravilha”
é o primeiro longa da história a ter uma diretora mulher e um orçamento acima
de 100 milhões de dólares.
“É o primeiro filme que uma mulher dirige –
um filme live-action – com um orçamento de US$100 milhões. O primeiro!”,
disse Silverstein sob aplausos, segundo a Variety.
Patty Jenkins, a diretora do longa, é a responsável por “Monster: Desejo Assassino” e já dirigiu
séries como “The Killing”, “Entourage” e “Arrested Development”.
O
anúncio de que Madonna homenagearia Prince nos Billboard Music Awards causou muita controvérsia, compreensível até
certo ponto. Afinal, Prince foi,
provavelmente, o maior gênio da música da geração. Madonna tem vários talentos, mas os dons como musicista não estão
no topo da lista.
Mas
o tributo foi bem melhor do que muitos esperavam. Mais do que qualquer outro
astro, ambos definiram a década de 80 e tiveram uma relação amistosa, com
algumas colaborações ao longo dos anos e alguns encontros – o mais recente
sendo um concerto privado em Paisley Park em outubro do ano passado, com 60
pessoas na plateia, com a maioria da equipe de Madonna, durante a passagem dela por Minnesota com a Rebel Heart Tour.
Apesar
de apenas uma canção ter nascido do período colaborativo deles, durante a época
do álbum Like A Prayer (Love Song, embora seja a guitarra de Prince que você ouve no início de Like A Prayer), não foi por falta de
tentativas: supostamente, há uma versão de LAP produzida por Prince perdida por aí, e Madonna originalmente estaria no filme Graffiti Bridge, um desastre de 1990.
Madonna tinha conhecimento suficiente para buscar um
especialista para falar coisas bonitas: Questlove,
baterista da banda The Roots,
diretor musical do programa The Tonight
Show Starring Jimmy Fallon, fã de longa data de Prince, especialista (ele lecionou sobre a música de Prince na Universidade de Nova York) e
frequente colaborador. “Todos nós vivemos
na terra da música, e a partida dele foi um terremoto”, disse ele, antes de
fazer alguns comentários engraçados. “Sempre
que ouvirmos um grito, sempre que virmos um terno amarelo com a parte de trás
de fora…”.
A
introdução completa Let’s Go Crazy,
de Prince, tocou conforme as luzes
se acendiam sobre um trono roxo de costas para o público. Ele se virou
lentamente para revelar Madonna,
usando um terno perfeito em homenagem aos que Prince vestiu na turnê Purple
Rain Tour, entre 1984 e 85, com uma cruz pendurada no pulso e segurando uma
bengala, o que Prince fez nos
últimos anos, inclusive na performance no Billboard
Music Awards de 2013.
A
música primorosamente mudou para Nothing
Compares 2 U, que Madonna cantou
com o arranjo de Sinead O’Connor,
acompanhada por um quarteto de cordas, dois cantores, dois tecladistas e uma
máquina de bateria – cantando de forma segura e arrasando em quase todas as
notas. As lágrimas eram visíveis nos olhos dela ao fim do primeiro verso.
Ela
terminou a canção e daí, em uma surpresa, Stevie
Wonder se juntou a ela no palco para Purple
Rain. Holofotes roxos cruzaram a arena, com a plateia balançando pulseiras
roxas em sincronia com a canção e Wonder liderando um vocal à capella, conforme
as câmeras giravam pelo público, mostrando muita gente às lágrimas.
Stevie
agradeceu a Madonna, Madonna agradeceu a Stevie e disse: “E, mais do que tudo, obrigada a Prince
Rogers Nelson, por tudo o que nos deu”. Foi o fim perfeito a uma linda
homenagem.
Vocês
com certeza devem estar sabendo que esta semana os atores e a equipe de
produção da série “Sense8”, da Netflix, desembarcam aqui no Brasil para as
gravações da segunda temporada na Parada LGBT de São Paulo, que acontece neste
domingo (29).
Por
lá, as gravações devem ter como convidada a modelo Viviany Beleboni, mulher
transexual que ficou conhecida na Parada LGBT do ano passado por aparecer em um
dos trios “crucificada”, utilizando o símbolo religioso da morte de Jesus para
chamar a atenção para a altíssima taxa de violência contra as pessoas trans em
nosso país.
A
informação foi confirmada pelo jornal O Estado de S. Paulo, que conversou com a
modelo. De acordo com a publicação, Viviany não irá aparecer com a cruz na
Parada deste ano, mas deverá usar outro artigo religioso. Para a sua
performance deste ano, a modelo, que chegou a ser esfaqueada no ano passado em
um ato de transfobia, diz querer criticar o retrocesso da política no Brasil.
“O
meu protesto este ano é contra o retrocesso político dos fundamentalistas que
barram as nossas leis. Meu figurino e meu ato artístico estarão representando a
Lei de identidade de Gênero Já, que não passa justamente por causa dessa
bancada evangélica. Vou falar de religião quantas vezes forem necessárias. […]
Me ameacem de morte a tiro, como me ameaçaram esta semana ou não, eu vou estar
lá. Porque cachorro que late não morde. Enquanto estiver viva, vou falar de
religião porque eles (políticos) distorcem para criar ódio contra a comunidade
LGBT”.
“Sense8”,
vale lembrar, tem criação e direção da maioria dos seus episódios feitas por
duas irmãs transexuais, Lana e Lily Wachowski. Lana deve vir ao Brasil
acompanhando o elenco, que tem ainda a atriz transexual Jamie Clayton.
A
segunda temporada da série terá o seu primeiro episódio disponibilizado no
Natal deste ano e o restante chegará em 2017 à Netflix.
Não
está em São Paulo e quer tentar achar os atores no meio da 20ª Parada LGBT da
cidade? Este ano, pela primeira vez, o evento terá transmissão ao vivo pela
internet no canal da Prefeitura da Capital.
Marisa Orth, que não costuma ter o mesmo bom humor de sua principal
personagem, a Magda, se irritou na Virada
Cultural, em SP, no fim de semana.
A
atriz foi para a área VIP do show de Elza
Soares quando um rapaz que estava na grade (que separa esse local de onde o
público fica) começou a gritar o nome dela.
"Marisaaaaa, eu amo seu trabalho",
dizia o moço.
Ela
nem olhava, fingia que não estava ouvindo. O fã chamou novamente e ela resolveu
olhar. "Você não ama ninguém",
respondeu Magda de forma bem seca.
"Não, querida, eu não te amo, amo o seu
trabalho", respondeu o fã.
Ela
ficou visivelmente sem graça, claro.
Decepcionado,
depois ele detonou Marisa para os amigos, pois não esperava levar uma patada
dela. Mas certamente ficou satisfeito com o fora merecido que deu em Magda...
Parece
que a alegria de Capitão América: Guerra
Civil acabou. X-Men: Apocalipse
estreou na semana passada e já assumiu a liderança da bilheteria Brasil. O
longa de Bryan Singer faturou R$
20,1 milhões no último final de semana, contra
R$ 8 milhões da produção da Marvel.
Em
terceiro lugar aparece a animação Angry
Birds: O Filme, adaptação do jogo do jogo de sucesso, com R$ 4,9 milhões
somados. O filme acompanha a história de Red, pássaro com problemas para
controlar seu estresse, e seus amigos Chuck e Bomba. Depois que misteriosos
porquinhos verdes invadem a ilha onde moram, o grupo será responsável por
descobrir qual o plano da gangue suína.
Já
Vizinhos 2 não teve boa estreia. A
sequência da comédia de 2014 arrecadou apenas R$ 1,4 milhão em seu primeiro final
de semana. Na nova trama, a venda da casa de Mac e Kelly Radnerpode estar
ameaçada por uma barulhenta e festeira república feminina, que se muda para a
residência ao lado.
Confira
as dez maiores bilheterias do fim de semana segunda a Comscore:
Já
comentamos aqui no Ponto Zzero que Fergie apresentaria novas músicas
durante sua apresentação no Rock In Rio
Lisboa. De fato, ela cantou novidades, mas só no final de semana foram
liberados vídeos do show.
Fergie cantou grande parte do seu álbum “Dutchess” e três canções novas: “Hungry”, “You Already Know”
e “Just Like You”.
No
vídeo abaixo tem uma prévia das músicas, mas na íntegra só temos a “You Already Know”. Essa faixa terá a
participação de Nicki Minaj na
versão de estúdio.