Com
um clipe de baixo orçamento, Beyoncé faturou
cinco indicações ao VMA 2015. “7/11” concorre nas categorias Melhor
Vídeo Feminino, Melhor Vídeo Pop, Melhor Edição, Melhor Coreografia e,
inclusive, ao título mais disputado – Vídeo do Ano. Resultado: muito fã dizendo
“rainha, né?” (sic) e muita gente xingando muito no Twitter. Afinal, esse clipe
merecia mesmo tantas indicações?
No
ano passado, Beyoncé foi a líder de
indicações do VMA, com os clipes do seu álbum visual – todos grandes produções,
muito bem elaborados e bem acabados: “Drunk
In Love”, “Pretty Hurts” e “Partition”. Ela, além disso, foi
homenageada com o Michael Jackson Video Vanguard Award. É natural, então, que a
organização do evento não a queira deixar de fora do evento no ano seguinte.
Obviamente,
Beyoncé é um ícone e, certamente, é
uma artista muito popular. Mas nem mesmo isso pode ser uma defesa de “7/11”. Com exceção de “Alright” do Kendrick Lamar, que foi postado no fim de junho, todos os
concorrentes de Vídeo de Ano têm muito mais acessos. “7/11”, que traz a cantora de forma despojada e despretensiosa,
registra 240 milhões de acessos na conta dela (e mais 23 milhões no VEVO). “Bad Blood” tem 356 milhões, “Thinking Out Loud” tem 621 milhões e “Uptown Funk!” tem 858 milhões. Até “Elastic Heart”, da Sia, que ficou de fora da categoria, tem mais visualizações: 349
milhões. Então, o critério não foi popularidade, tampouco.
O
que você acha das cinco indicações do clipe da Beyoncé à premiação: justo ou injusto?