quarta-feira, 1 de outubro de 2014

O que achamos de... ‘The Sweet Scape’, segundo disco solo de Gwen stefani


A primeira coisa que vem à mente quando se pensa em Gwen Stefani é sua loirice e performance de palco. Seu visual é marca registrada, alçada à categoria de ícone.

Os cabelos loiros claríssimos e a boca carnuda, sempre com berrante batom vermelho, remetem aos ícones do cinema noir das décadas de 1940 e 1950. E além das peculiaridades físicas, ela é conhecida pelo ecletismo musical e pelas constantes inovações que imprime no panorama do rock norte-americano. Seja sozinha, seja acompanhada do grupo, o No Doubt, que nesta última produção do The Sweet Escape se torna uma mera sombra quase negativa.

Esse álbum é seu segundo disco solo, lançado no início de 2006. E ele não poderia mostrar uma Gwen diferente: a loira mostra uma sonoridade pop com aspecto estranho à primeira audição, mas que confirma o grande talento da artista. Ela se joga nas preferências do mercado e se une à black music e ao hip hop, gêneros que são a sensação das paradas de sucesso ianques há um bom tempo.

Para tanto a cantora se uniu ao
The Neptunes, responsáveis por sucessos de produção como a faixa “I’m a Slave For You”, de Britney Spears, e “Like I Love You”, de Justin Timberlake. Pharell Williams, integrante do duo, contou com a participação de Gwen no primeiro álbum solo. Agora, os dois repetem a parceria na faixa “Yummy”. Entre os que deram contribuição à obra, ainda estão Tim Rice-Oxley, da tão tristinha e ainda pertencente a Coll britania perfeita, banda inglesa Keane, e Akon (da Lonely), na faixa que dá nome ao disco.
Os ritmos mudaram em relação os da sua primeira composição solo. O álbum anterior foi dedicado ao dance, um dance despretensioso e até leve. Já Escape tem uma verve mais moderna e que prima pela mistura como base da composição sonora. Isso pode ser um claro reflexo de que ter um filho também foi decisivo para Stefani. Ela se considera mais divertida e profunda após o nascimento de Kingston, o filho com o vocalista do Bush, Gavin Rossdale; pelo menos é o que os tabloides estrangeiros decentes contam. Mas uma coisa fica no ar por, após esse disco, todos os caminhos a levam de volta à banda de origem.
Outros singles:

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NOTA: 8,0