quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Jornalista da TIME pede que Gwen Stefani peça desculpas às Harajuku Girls


O retorno de Gwen Stefani não está empolgando a jornalista Eliana Dockterman, da revista TIME. Em um artigo publicado no site da revista, Eliana pede cautela com a volta da líder do No Doubt à carreira solo e chama a cantora de “racista”.
Antes de abraçarmos a volta da rainha, nós devemos fazer uma pausa para lembrar que ela perpetuou alguns estereótipos extremamente racistas quando ela lançou seu primeiro disco ‘Love.Angel.Music.Baby. 10 anos atrás, afirma a matéria. “Depois de lançar o álbum, Stefani usou quatro dançarinas conhecidas como as Harajuku Girls em todas as suas apresentações. Elas a seguiam para todos os lugares e há rumores de que foram obrigadas por contrato a falarem apenas em japonês. Ela renomeou as moças, como se elas fossem seus bichos de estimação, ‘Love’, ‘Angel’, ‘Music’ e ‘Baby’”, continuo a jornalista que lembrou ainda que Gwen possui uma linha de perfumes e moda com o nome Harajuku.
Katy Perry vestida de geisha no “American Music Awards”, Avril Lavigne e o videoclipe de “Hello Kitty” e Miley Cyrus com dançarinos negros dançando o twerk no VMA foram outros “exemplos” usados pela jornalista para reforçar que as cantoras pop possuem a comum prática de sugar outras culturas. Uma atitude que deve ser feita com bastante cautela, de acordo com a jornalista.
E parece que Gwen não aprendeu a lição. Dois anos atrás a banda No Doubt precisou retirar do ar o clipe de ‘Looking Hot’, que trazia membros vestidos de cowboys e índios. Stefani nunca se desculpou com as Harajuku Girls. Talvez seja a hora, encerrou.
Gwen lançou esta semana o primeiro videoclipe do seu novo disco solo. “Baby Don’t Lie” é o single de estreia do álbum ainda sem título e data de lançamento anunciada.