O retorno de Gwen
Stefani não está empolgando a jornalista Eliana Dockterman, da revista TIME.
Em um artigo publicado no site da revista, Eliana pede cautela com a volta da
líder do No Doubt à carreira solo e
chama a cantora de “racista”.
“Antes de abraçarmos a
volta da rainha, nós devemos fazer uma pausa para lembrar que ela perpetuou
alguns estereótipos extremamente racistas quando ela lançou seu primeiro disco
‘Love.Angel.Music.Baby. 10 anos atrás”, afirma a
matéria. “Depois
de lançar o álbum, Stefani usou quatro dançarinas conhecidas como as Harajuku
Girls em todas as suas apresentações. Elas a seguiam para todos os lugares e há
rumores de que foram obrigadas por contrato a falarem apenas em japonês. Ela
renomeou as moças, como se elas fossem seus bichos de estimação, ‘Love’,
‘Angel’, ‘Music’ e ‘Baby’”, continuo
a jornalista que lembrou ainda que Gwen possui uma linha de perfumes e moda com
o nome Harajuku.
Katy Perry
vestida de geisha no “American Music Awards”, Avril Lavigne e o videoclipe de “Hello Kitty” e Miley Cyrus
com dançarinos negros dançando o twerk no VMA foram outros “exemplos” usados
pela jornalista para reforçar que as cantoras pop possuem a comum prática de
sugar outras culturas. Uma atitude que deve ser feita com bastante cautela, de
acordo com a jornalista.
“E parece que Gwen não
aprendeu a lição. Dois anos atrás a banda No Doubt precisou retirar do ar o
clipe de ‘Looking Hot’, que trazia membros vestidos de cowboys e índios.
Stefani nunca se desculpou com as Harajuku Girls. Talvez seja a hora”,
encerrou.
Gwen
lançou esta semana o primeiro videoclipe do seu novo disco solo. “Baby Don’t Lie” é o single de estreia do álbum ainda sem título e
data de lançamento anunciada.