Capa
da nova edição da revista Joyce
Pascowitch, a drag queen Pabllo
Vittar falou sobre vários temas e revelou que a fama não lhe ajudou a
conseguir ficar com os crushes. Pabllo afirma que a timidez é um traço de sua
personalidade fora do palco e, ainda assim, prefere o flerte “olho no olho” e não por aplicativo. Mas
tem um problema: seu sucesso tem assustado os caras. “Nem assim consigo um date direito, porque agora vou sair com alguém e
ele fica muito nervoso: ‘Ai, meu Deus, estou com Pabllo Vittar’… e brocha!”,
revela.
Na
entrevista, Pabllo Vittar comemora o
sucesso feito neste ano: “2017 foi meu,
sim”. Obviamente, ela fica realizada com o patamar alcançado na carreira,
mas não deixa de ressaltar a importância social e coletiva desse lugar
conquistado. “Acho que sou um exemplo
sim. Quando era pequeno não tinha ninguém para me espelhar. Não tinha alguém na
TV que eu olhava e falava: ‘Eu posso ser isso’. Tinha o Ney [Matogrosso], mas
ele era uma divindade, muito distante de mim”, diz, “fico muito feliz, porque isso não existia. As senhorinhas me adoram e
as crianças vão crescer com outra mentalidade, sabendo que ser diferente é
legal”. Mas Pabllo reconhece a importância de Ney Matogrosso – antes que pensem o contrário. “A primeira vez que ouvi falar de gay foi por
causa dele”, conta.
A
drag queen também falou sobre preconceito na entrevista, afinal nem tudo é oba
oba. Se na infância e adolescência sofria bullying no colégio, hoje em dia
recebe ataques de ódio nas redes sociais. “Sou
vítima de muita coisa, mas já me vacinei contra isso. Com toda essa liberdade
que as pessoas têm na internet, falta um pouco de respeito. É uma terra sem lei”,
pontua. Já teve até vereador ameaçando prendê-la caso pisasse no interior do
Paraná. Pabllo pisou. Claro.
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