O
ataque de homofobia que Pabllo Vittar
sofreu na segunda (29/8), com uma invasão hacker apagando seus clipes no
Youtube e trocando seu avatar por fotos do político Jair Bolsonaro, teve efeito contrário. Se o intuito era
discriminar, bola fora. De volta ao ar, o clipe de “K.O.” cresceu mais 2,2 milhões em acessos em 24 horas após a
polêmica. Atualmente, o vídeo tem 135,2 milhões de visualizações no canal
oficial da drag queen.
Por
conta do ataque odioso, fãs, apoiadores e a comunidade LGBTQ se uniram compartilhando
o clipe nas redes sociais ao longo de todo o dia. A hashtag
#todoscomPablloVittar ficou nos Trending Topics do Twitter por várias horas –
além do termo “K.O.”, título da
música.
Sobre
a invasão, Pabllo depois postou as frases “me
aceita” e “LGBTfobia existia sim”
no Twitter. A gravadora Sony Music, que contratou a drag queen recentemente,
emitiu um comunicado oficial informando que as providências legais e técnicas
estavam sendo tomadas.
“Ressaltamos
que invasões virtuais como essa são consideradas crime, assim como a
discriminação demonstrada nos atos do(s) hacker(s), que não será tolerada em
espaços digitais destinados à arte e liberdade de expressão. A Sony Music
Entertainment Brasil se posiciona contra qualquer ação que manifeste discriminação,
crime e intolerância em qualquer esfera, por respeito à diversidade, ao amor e
ao direito da liberdade de expressão”, diz o texto.
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