Será
que já temos um novo meme nesse começo de 2017? A gente quer emplacar! É o “Eu sou uma pessoa cara”, frase dita pela
atriz Vera Fischer em entrevista
recente à TV Folha, hahahaha!
Super
concordamos com a página Please Come to
Brazil, que diz que “Eu sou uma
pessoa cara” é a versão de 2017 daquele bordão maravilhoso “Eu sou rica!”, da novela “Beleza Pura”.
Mas
não é só essa frase que chamou a atenção, tá? Tem uma entrevista longa e bem
legal ao caderno Ilustrada, do mesmo jornal. Ela está divulgando a peça “Ela É o Cara”, em cartaz em São Paulo
até o dia 26 de fevereiro.
Alguns
destaques da conversa…
Na
sua última novela, “Salve Jorge”,
você se queixou do papel.
“[interrompendo] Eu não, eu sozinha
não. Todos os personagens se queixaram. Porque era uma novela que tinha mais de
cem atores e não era boa“.
A
crítica também não achou…
“Ninguém achou. Mas pronto, acabou.
Acaba aí. Ponto. Period [ponto final, em inglês]”.
Hahahahahaha!
Convenhamos que ela não está errada, né?
Você
falava de seu incômodo com as coisas digitais. A internet ampliou a
superexposição das celebridades. Como você lida com isso?
“Eles fazem. Eu sei que certas partes
da imprensa, falada ou televisionada ou sei lá o quê, ganham uma fortuna por
cada foto horrenda que eles tiram, gente de boca aberta, bocejando, caindo de
bêbada, eles ganham uma fortuna. Então eu deixo pra lá. Porque eu sou assim.
Quando eles me veem ao vivo eu sou assim. Na foto eles podem fazer lá o que
quiser“.
O
Brasil viveu nos últimos tempos, e ainda vive, uma enorme turbulência política,
seguida por uma crise econômica que perdura…
“É, recentemente foi brabo. Mas aí você
lê uma entrevista da Lenny Niemeyer, dos biquínis, que ela diz, ‘crise, que
crise?, qualquer pessoa pode comprar um biquíni meu de R$ 1.000 e dar de
presente’“.
Bem
que a gente queria, viu?
Numa
entrevista recente você disse que estava namorando, mas que não podia ainda
revelar quem…
“Eu inventei [dá uma gargalhada e um
gritinho, abrindo um arco com os braços]. Tava cansada de as pessoas me
perguntarem, ‘como assiiim, 12 anos sem namorado?’, me enchendo o saco. Aí
inventei um que cozinhava pra mim, cozinhava alcachofra, fazia iiihhhh….
Imaginação é comigo mesmo. [Disse] ‘Só não posso falar porque é uma pessoa
muito importante, não posso falar’“.
Muita
gente já fez isso na vida!
Você
foi dependente química, recorreu a clínicas de reabilitação algumas vezes…
“[interrompendo] Querido, nos anos 80
as pessoas com as quais eu andava todas cheiravam cocaína, porque era a moda.
Nos anos 60 foi o LSD, eu não participei porque ainda era muito guria. No
teatro, Arena, Oficina, todo mundo usando LSD, cogumelos etc e tal. Eu usei
mesmo, e foi ótimo e depois acabou. Também era a única droga, porque eu não
gosto de ficar três dias vendo morango no lugar de porco, não gosto disso não.
Gosto de estar elétrica, mas já passou essa fase. Passou“.
Ficar
vendo morango no lugar de porco, HAHAHAHAHAHA!
E
no fim ainda rolou uma proposta de bate-bola, aquelas perguntas rapidinhas no
estilo da Marília Gabriela. A
resposta da Vera Fischer? “Ah, não,
me poupa… quantas perguntas são?”
Socorro!
Mas teve o bate-bola sim, hahaha!
Vale
a pena ler a entrevista completa! <3