Lady Gaga podia ter trilhado sua carreira sob os cuidados do
produtor L.A. Reid. Mas ele não
quis. Os dois se conheceram quando ela era anônima, assinaram contrato, mas,
quando ele ouviu as demos da cantora, desistiu e a dispensou. Seis meses
depois, ela explodiu com “Just Dance”,
em outra gravadora. É uma história famosa, que ele traz à tona de novo, em
entrevista ao site MSN.
“Ainda que me empenhasse em ignorar, ela
explodia. Lady Gaga nasceu. Eu me senti o maior fracassado do mundo”,
lembra. “De vez em quando, a gente se
encontra, sim, e ela costumava falar comigo. Da última vez que a vi, no
entanto, ela não falou”.
A
demissão da Lady Gaga é o que ele
considera “sua maior falha”. “Historicamente, eu teria paciência. Dessa
vez, não tive. Por qualquer motivo, eu queria que saísse perfeito de imediato,
ao invés de trabalhar naquilo”, conta. “Sentado,
não conseguia esboçar qualquer reação que não arrependimento enquanto ouvia as
demos. Pensava ‘entendi tudo errado, não poderia estar mais errado, o que vi
nela?’. Então, cometi o tolo erro de deixá-la ir embora”.
Gaga
está com a Interscope Records desde
2008, quando saiu “Just Dance”. O
primeiro álbum, “The Fame”, saiu no
mesmo ano e vendeu mais de quatro milhões de cópias só nos Estados Unidos. Com
a continuação “The Fame Monter”,
totalizam cerca e 15 milhões de unidades comercializadas mundialmente. O último
trabalho ela com a gravadora foi o disco de jazz “Cheek to Cheek”, em parceria com Tony Bennett: foi mais um nº1 na Billboard.