O
cinema nos proporcionou várias aventuras destinadas ao público jovem passadas
num futuro distópico nos últimos anos, como Jogos Vorazes e Maze Runner,
por exemplo. Entre eles, a minha favorita sempre foi Divergente, que tem personagens envolventes, um bom elenco que
funciona e uma história interessante.
O
primeiro filme, Divergente, é muito
bom. Vejo e revejo sempre que está passando na TV. O segundo me decepcionou um
pouco por ser muito escuro e muito parado. Mas de qualquer maneira, o assisti
novamente para ter a história fresca na cabeça para poder aproveitar melhor a
terceira aventura: A série Divergente:
Convergente, que estreou no dia 10 nos cinemas.
Para
quem se lembra, tudo terminou com a eliminação de Janine (Kate Winslet) e o anúncio que eles não estavam sozinhos, havia mais
gente além dos muros. Só que Evelyn (Naomi
Watts, fraquinha como eu nunca vi) se revela uma governante tão implacável
quanto sua antecessora. Então Tris (Shailene
Woodley), Four (Theo James),
Caleb (Ansel Elgort), Peter (Miles Teller) e Christina (Zoe Kravitz) fogem para além do muro em
busca de respostas. Ao atravessar um deserto cheio de perigos, eles chegam a um
local diferente de tudo, liderado por David (Jeff Daniels). Só que,
claro, nada é exatamente o que parece, e o grupo logo terá que enfrentar novos
desafios enquanto uma ameaça pode acabar com Chicago.
Apesar
de não ser tão bom quanto o primeiro, Convergente
é muito melhor que o segundo. Tem bons efeitos especiais, mais luz, e
consegue surpreender em vários momentos. Uma coisa que me impressiona na
franquia é que personagens importantes são mortos sem a menor cerimônia. Aqui não é diferente. E alguns novos também
chegam. Além de Jeff Daniels (é só
olhar para ele na primeira cena e você já sabe que será um vilão – e isso nem
pode ser considerado SPOILER), tem também Bill
Skarsgard (filho de Stellan e irmão de Alexander, que estava na série Hemlock Grove) e o veterano Xander Berkeley.
É
claro que tem algumas coisas mais difíceis de aceitar do que os cabelos de Shailene Woodley (a tinta e a escova
principalmente, rs). E ainda há uma cena perto do final com ‘multidões”
correndo, que parece saída de um episódio de Power Rangers. Mas isso tudo é contornável, especialmente com a
ótima cena da escalada do muro. Outro fato interessante de notar é que na
maioria dos momentos neste filme o protagonista parece ser Four, e não Tris.
Ele é quem vai em busca da verdade, ele que tem boas cenas de ação, e ainda é
compreensivo…!
A
última cena do filme já mostra que a briga não acabou e também deixa a porta
aberta para Ascendente, que ao
contrário dos anteriores, não vai estrear no mês de março, mas somente em junho
de 2017. Isso é porque a data foi “passada” para… Power Rangers (rs), do mesmo estúdio. O diretor também será outro.
Sai Robert Schwentke e entra Lee Toland Krieger, do ótimo A Incrível História de Adaline.