sexta-feira, 29 de setembro de 2017

“Younger Now”: O que achamos do novo álbum country da Miley Cyrus

Nesta sexta-feira (29), Miley Cyrus lançou o seu mais novo álbum de estúdio, “Younger Now”. Nós ouvimos o disco antes do lançamento e aqui contamos o que achamos dele.

O trabalho marca um retorno ao country fofo, depois da porra-louquice e experimentação de “Bangerz” (2013) e “Miley Cyrus & Her Dead Petz” (2015). Miley guardou as drogas, cancelou as festinhas, e focou mais em exibir sua voz no estilo que faz parte das suas raízes, vale lembrar que seu pai é Billy Ray Cyrus, e sua madrinha é Dolly Parton (que inclusive participa do disco).

Mas vamos logo ao faixa a faixa para contarmos as nossas impressões.

1. “Younger Now”

“No one stays the same/Change is a thing you can count on” (“Ninguém permanece o mesmo/Mudança é algo com o que você pode contar”) já avisa Miley Cyrus na letra do single que dá título e abre o álbum. Nós já tínhamos ouvido a canção, que desde o começo com o barulho de chuva e sapos se mostra bem contemplativa, marcando o seu “novo” estilo.

2. “Malibu”

Esta foi a primeira amostra que tivemos do disco, logo depois que Miley mostrou que era novamente uma “garotinha”. A letra romântica é inspirada em seu relacionamento com Liam Hemsworth e o cenário californiano onde vive com o amado, bem diferente do Tenneesee, onde ela cresceu.

3. “Rainbowland”

A faixa começa com uma mensagem de Dolly Parton, madrinha da cantora e que participa da faixa. Em seguida, somos presenteados com o mais clássico country, que lembra bastante os covers de “Jolene” (música da própria Dolly), que Miley adora fazer. Tão bom ouvir a voz rouca de Miley de volta ao country de raiz.

4. “Week Without You”

Miley já tinha liberado esta música na internet para ouvirmos antes do lançamento do álbum. A canção retrô traz uma letra sobre um fim de relacionamento, contando de alguém que machucou o coração dela, mas que ela logo supera, apesar de dizer que sente saudades.

5. “Miss You So Much”

Praticamente uma continuação da faixa anterior. Miley continua reflexiva no country retrô, se declarando para o amado e expressando uma dor emocional que dá pra sentir na entrega dela do refrão, ou mesmo nas partes mais calmas e sóbrias da canção.

6. “I Would Die For You”

Uma voz mais calma e macia de Miley se sobressai em meio ao violão country (desta vez não tão retrô). A balada é mais uma declaração de amor. Ela realmente está bem apaixonada neste disco. “Você é tudo para mim, é melhor do que qualquer sonho de infância”, chega a dizer na letra. É uma canção bem calminha e gostosa de se ouvir pensando no mozão.

7. “Thinkin”

Depois de uma sequência introspectiva, Miley coloca mais energia na sétima faixa, com uma batida e refrão bem mais pop, talvez uma das faixas mais pop do disco inteiro.

8. “Bad Mood”

Uma mistura de country com um rock, e o resultado é bem bom, uma das melhores do álbum. A batida do refrão é bem contagiosa, e os Ooooh ajudam a deixá-la na cabeça por um bom tempo.

9. “Love Someone”

Esta canção começa com uma pegada meio rock melódico. Na letra ela fala que conheceu alguém, mas que desde o começo sabia que não seria a pessoa certa.

10. “She’s Not Him”

É bem difícil vermos uma música pop falar sobre bissexualidade, ainda mais de forma tão sincera e emocional como Miley faz nesta faixa, ao invés de trazer o tema apenas como um amor de verão ou fetiche. A canção aborda a sexualidade de Miley, quando ela fala que não pode se apaixonar por uma garota, porque ainda tem sentimentos pelo seu ex-namorado. A internet inclusive especula desde a semana passada que a faixa seja para Stella Maxwell.

11. “Inspired”

“Inspired” foi a segunda canção do disco liberada por Miley Cyrus, lá em junho. Ela já disse que escreveu essa música inspirada no próprio pai e em Hillary Clinton, por quem fez campanha nas últimas eleições presidenciais dos Estados Unidos. Praticamente uma “The Climb” 2.0, a cantora está bem reflexiva e “inspiracional” na faixa.


Apesar de Miley ter intitulado o álbum com “Younger Now” (mais jovem agora, em tradução livre), o disco é bem mais maduro e pessoal do que qualquer coisa que ela já fez. Resta agora descobrirmos qual será a nova era de Miley, já que ela nos apresentou tantas facetas nos últimos anos, e afinal “ninguém permanece o mesmo”.

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