James Bond teve um início bom o suficiente para ficar em segundo
lugar entre todas as bilheterias de estreia da história da franquia. “007 contra Spectre” faturou no primeiro
fim de semana US$ 73 milhões nos 3.972 cinemas em que entrou em cartaz nos
Estados Unidos, um dos melhores números do ano. Mas, apesar de ter superado
filmes como “Snoopy e Charlie Brown:
Peanuts, o Filme”, que conquistou US$ 45 milhões em sua abertura, o mais
novo longa do espião não atingiu as expectativas dos US$ 80 milhões de
bilheteria e acabou ficando atrás de “Operação
Skyfall”, que em seus três primeiros dias, em novembro de 2012, alcançou
US$ 88,4 milhões.
O
mesmo não pode ser dito de alguns lugares fora dos EUA, onde “Spectre” conseguiu levar a melhor no
páreo com “Skyfall”. O filme de Sam Mendes superou o anterior, também
dirigido por ele, no México, Rússia, Hong Kong, Malásia e no Brasil. Na
Alemanha, o filme rendeu US$ 20,1 milhões, o mesmo que a história de James Bond
de 2012. Já no Reino Unido, depois de fazer história como a maior estreia de
todos os tempos, “Spectre” caiu
apenas 29% no segundo fim de semana em cartaz.
A
Sony avaliou positivamente esses números. “É
um começo fantástico”, disse Rory
Bruer, presidente do setor de distribuição mundial do estúdio, “Em todos os continentes — incluindo a
América Latina, Ásia e Europa — ele está quebrando os recordes de Skyfall”.
Comparado
com os outros longas que tiveram Daniel
Craig como agente secreto, o novo 007 ganhou com vantagem de “Cassino Roayle” (US$ 40,8 milhões na
estreia) e “Quantum of Solace” (US$
67,5 milhões).
Nesta
nova pareceria entre o ator e Mendes, os espectadores podem acompanhar o 007
enquanto ele viaja pelo mundo tentando descobrir uma organização sinistra. Christoph Waltz é o vilão da vez
enquanto Léa Seydoux e Monica Bellucci encarnam as Bond girls.
O custo de produção foi de US$ 300 milhões.
Análise
feita dos americanos que compareceram à estreia, divulgada pela revista “The
Hollywood Reporter”, mostra que dentre os que compraram ingresso, 62% eram
homens com 75% do total em idade acima de 25 anos.
Enquanto
isso, “Peanuts, o Filme”, detentor
de boas críticas, atingiu mais as mulheres naquele país (55% do público) e as
famílias (70%), conquistando um grupo etnicamente diverso, com 26% da audiência
de origem hispânica. Com um custo de US$ 100 milhões, o longa da Fox Animation
e Blue Sky Studios coincide com o 65º aniversário do quadrinho e o 50º
aniversário do especial de TV que se tornou um clássico: “O Natal de Charlie Brown”.