terça-feira, 9 de abril de 2013

Valesca Popozuda, Lollapalooza, The Cure and The End of the World As We Know It!! – Parte 2




Vamos lá, voltando ao Lolla… trazendo o lado negro, com O QUE NÃO FUNFOU LÁ! A única coisa que deu errado foi ter voltado dia 31, NO MEIO DO FESTIVAL! Sim, o trabalho e essas coisas chatérrimas de gente grande me obrigaram a não ir ver o muito bem falado show do Foals, o Hot Chip, Kaiser Chiefs e The Hives. Esses três últimos, eu vi pelo Multishow. Já o Pearl Jam, bom, necas de nadas, né, pois a banda não autorizou e quando passou a gravação nesse último sábado, eu estava presa numa das 3h15min do show do The Cure em São Paulo!

Também, por incompetência própria, eu não vi o Ludov e foi uma pena! Tirando isso, tudo culpa minha e do trabalho (e não do festival), o Lolla foi perfeito. Conheci pessoas super gentis e amigáveis, fiz um grupo de amigas forever for one night e saí com outros velhos conhecidos aqui de Natal, todos colaborando para a perfeição, epifania e alegrias daqueles dias. Encontrei com Davi da Banda Uó e cruzei com o famigerado Wayne Coyne do Flaming Lips na Av. Paulista. Tudo isso, no fim, foi providencial para me tirar da tristeza da morte de Toby (meu dog) e, eu voltei exausta, porém renovada.

The Cure – 06.04


Confesso que, depois do fiasco do show do The Cure no RJ, com metade da capacidade do HSBC Arena, eu fiquei bem desapontada com o público brasileiro e até senti uma certa vergonha alheia. Porque, vejam bem, o The Cure é um dinossauro do rock, mas não conseguiu vender 17 mil ingressos no Rio. Fiquei triste e perdi um pouco as expectativas.

Porém São Paulo, amor da minha vida, não deixou a peteca cair e lotou o Anhembi com 30 mil pessoas. Como eu estava BEM na frente, não consegui ver o povão lá atrás, mas me pareceu bem cheio!


Sobre o show: foi uma coisa bem assim, sabe? As 3h15min passaram voando (acreditem!!!), com um concerto recheado de hits (às vezes eu ficava chateada com tanto hit!!!) e algumas músicas mais dark (porém poucas, quando não eram hits!). Destaque para a voz do Robert Smith, que é a mesma há 30 anos, e para a simpatia da banda, beeeem mais comunicativa e aberta ao público paulista em relação ao show do RJ. É interessante notar que o show não foi cansativo, em parte pelo meu interesse pessoal na banda, mas, em outro viés, por não ter o The Cure músicas para pular. Você vê o show todo parado e não sente falta de polgar. É um concerto introspectivo, diferente. Claro, com uma música legal, conhecida ou de que você goste, sente-se uma vontade de pular (e aconteceu comigo...eu era a única). Mas apenas porque aquela música te agrada em específico e de uma maneira inexplicável. A parte chateada é que eles não tocaram Plainsong e Disintegration, mas teve Pictures of You!!!


No show, eu chorei e pulei. Cantei e fiquei absorta olhando para aquelas pessoas “cujo dom é fazer ressurreições”. Realmente, o show vale a pena e nem é um pouco cansativo. Pena que o The Cure só volta, sei lá, daqui a mil anos e se lançarem CD novo, coisa meio difícil na atual conjuntura.


Valesca Popozuda – dia X (indiferente!)


Agora, finalmente, o final apoteótico do post (na verdade, a única parte interessante...será!?). Sabe aqueles dias em que você quer quebrar seus paradigmas, rebolar a bunda loucamente e sem chamar a atenção de nenhum cafuçu seco e tarado? Quem nunca, né? Pois bem, eu tive essa maravilhosa oportunidade na Vogue, uma boate gay de Natal, e num show de Valesca Popozuda (garantindo, assim, as duas condições acima). É, tenso. Pois bem, o único comentário construtivo sobre isso é que, depois de ter tocado todas as suas músicas (formadas por combinação linear de cinco palavras de baixo calão – p**, c*, buce**, dar e enfiar – tomadas duas a duas: rá, essa é para os matemáticos!), ela tocou o hino do ABC (dentre outros), Lua de Cristal da Xuxa e, dessa maneira, acabou com a minha infância. Só aguentei porque, enfim, foram CINQÜENTA REAIS!!!


Percebam o zelo gramático em escolher três substantivos e dois verbos (para construir o sentido das músicas) e tirem suas conclusões. Eu creio que Valesca quer mostrar ser mais do que uma bunda grande e pululante, enveredando por outras carreiras musicais, como canções infantis e hinos de clubes de futebol. Também acho que eu bebi pouco (eu não bebo!!!) e isso não me fez entrar na vibe do show!! Foi bem isso!

Por fim, você se pergunta: e as suas fooooooooooootos, Lu2? É, bem, eu odeio tirar fotos e filmar os shows. Gosto de curtir e tiro muito poucas. Geralmente ficam ruins! Por isso, vou ficar devendo e deixar os senhores com as fotos tiradas por gente profissa e com os vídeos filmados por terceiros! Infelizmente, eu não me localizei em nenhum...é uma pena!

That’s it!!!