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Vamos
lá, voltando ao Lolla… trazendo o lado negro, com O QUE NÃO FUNFOU LÁ! A única
coisa que deu errado foi ter voltado dia 31, NO MEIO DO FESTIVAL! Sim, o
trabalho e essas coisas chatérrimas de gente grande me obrigaram a não ir ver o
muito bem falado show do Foals, o Hot
Chip, Kaiser Chiefs e The Hives. Esses três últimos, eu vi
pelo Multishow. Já o Pearl Jam, bom,
necas de nadas, né, pois a banda não autorizou e quando passou a gravação nesse
último sábado, eu estava presa numa das 3h15min do show do The Cure em São Paulo!
Também,
por incompetência própria, eu não vi o Ludov
e foi uma pena! Tirando isso, tudo culpa minha e do trabalho (e não do
festival), o Lolla foi perfeito. Conheci pessoas super gentis e amigáveis, fiz
um grupo de amigas forever for one night e saí com outros velhos conhecidos
aqui de Natal, todos colaborando para a perfeição, epifania e alegrias daqueles
dias. Encontrei com Davi da Banda Uó e cruzei com o famigerado Wayne Coyne do Flaming Lips na Av. Paulista. Tudo isso, no fim, foi providencial
para me tirar da tristeza da morte de Toby (meu dog) e, eu voltei exausta,
porém renovada.
The
Cure – 06.04
Confesso
que, depois do fiasco do show do The
Cure no RJ, com metade da capacidade do HSBC Arena, eu fiquei bem
desapontada com o público brasileiro e até senti uma certa vergonha alheia.
Porque, vejam bem, o The Cure é um
dinossauro do rock, mas não conseguiu vender 17 mil ingressos no Rio. Fiquei
triste e perdi um pouco as expectativas.
Porém
São Paulo, amor da minha vida, não deixou a peteca cair e lotou o Anhembi com
30 mil pessoas. Como eu estava BEM na frente, não consegui ver o povão lá
atrás, mas me pareceu bem cheio!
Sobre
o show: foi uma coisa bem assim, sabe? As 3h15min passaram voando (acreditem!!!),
com um concerto recheado de hits (às vezes eu ficava chateada com tanto hit!!!)
e algumas músicas mais dark (porém poucas, quando não eram hits!). Destaque
para a voz do Robert Smith, que é a mesma há 30 anos, e para a simpatia da
banda, beeeem mais comunicativa e aberta ao público paulista em relação ao show
do RJ. É interessante notar que o show não foi cansativo, em parte pelo meu
interesse pessoal na banda, mas, em outro viés, por não ter o The Cure músicas
para pular. Você vê o show todo parado e não sente falta de polgar. É um
concerto introspectivo, diferente. Claro, com uma música legal, conhecida ou de
que você goste, sente-se uma vontade de pular (e aconteceu comigo...eu era a
única). Mas apenas porque aquela música te agrada em específico e de uma
maneira inexplicável. A parte chateada é que eles não tocaram Plainsong e
Disintegration, mas teve Pictures of You!!!
No
show, eu chorei e pulei. Cantei e fiquei absorta olhando para aquelas pessoas
“cujo dom é fazer ressurreições”. Realmente, o show vale a pena e nem é um
pouco cansativo. Pena que o The Cure só volta, sei lá, daqui a mil anos e se
lançarem CD novo, coisa meio difícil na atual conjuntura.
Valesca
Popozuda – dia X (indiferente!)
Agora,
finalmente, o final apoteótico do post (na verdade, a única parte
interessante...será!?). Sabe aqueles dias em que você quer quebrar seus
paradigmas, rebolar a bunda loucamente e sem chamar a atenção de nenhum cafuçu
seco e tarado? Quem nunca, né? Pois bem, eu tive essa maravilhosa oportunidade
na Vogue, uma boate gay de Natal, e num show de Valesca Popozuda (garantindo,
assim, as duas condições acima). É, tenso. Pois bem, o único comentário construtivo
sobre isso é que, depois de ter tocado todas as suas músicas (formadas por
combinação linear de cinco palavras de baixo calão – p**, c*, buce**, dar e
enfiar – tomadas duas a duas: rá, essa é para os matemáticos!), ela tocou o
hino do ABC (dentre outros), Lua de Cristal da Xuxa e, dessa maneira, acabou
com a minha infância. Só aguentei porque, enfim, foram CINQÜENTA REAIS!!!
Percebam
o zelo gramático em escolher três substantivos e dois verbos (para construir o
sentido das músicas) e tirem suas conclusões. Eu creio que Valesca quer mostrar
ser mais do que uma bunda grande e pululante, enveredando por outras carreiras
musicais, como canções infantis e hinos de clubes de futebol. Também acho que
eu bebi pouco (eu não bebo!!!) e isso não me fez entrar na vibe do show!! Foi
bem isso!
Por
fim, você se pergunta: e as suas fooooooooooootos, Lu2? É, bem, eu odeio tirar
fotos e filmar os shows. Gosto de curtir e tiro muito poucas. Geralmente ficam
ruins! Por isso, vou ficar devendo e deixar os senhores com as fotos tiradas
por gente profissa e com os vídeos filmados por terceiros! Infelizmente, eu não
me localizei em nenhum...é uma pena!
That’s
it!!!