terça-feira, 9 de abril de 2013

Valesca Popozuda, Lollapalooza, The Cure and the End of the World As We Know It!! – Parte 1 – Por Louisy Rodrigues



SEI QUE ESTOU DEZ MIL ANOS EM DÍVIDA COM O PZ!!! Mas, gente, EU TOU TÃO OCUPADA, que quero gritar e chorar!!! Minhas únicas brechas para diversão e coisas legais da vida foram nos finais de semana dos shows e, enfim, eu estava sem PC! Peço desculpas por não ter contado antes como o Lolla foi EN-CRÉ-VEEEEL, o The Cure foi MARAVILHINDO e Valesca Popozuda foi ABSOLUTAMENTE HORRÍVEL!

(Ok, é claro que eu não vou falar de Valesca... ou vou, sabe-se lá!!)

Foram finais de semana incríveis, com experiências fantásticas! Pro post não ficar super longo ou para que eu não fique nostálgica e chorando bicas, vou fazer um panorama do que rolou e do que não rolou nesses cantos!

Pré-Lolla: Franz Ferdinand, dia 28

Tudo começou em Recife. Fui a um show privê do Franz. Lotou a casa e tal, mas ela só tinha espaço para 3 mil pessoas e foi isso ae, obrigada. O show foi incrível, o Franz tem uma energia que só ele e por isso leva o título de banda indie amor do Brasil e do mundo.

Foram tocados os principais hits para uma plateia sedenta de shows como aquele (afinal de contas, quem vem pro Nordeste fazer show, méldéls? Tá, Paul e quem mais? Scorpions, A-ha, ok, vou parar de me auto-desmoralizar!), um povo que pulou e cantou muito ao som de “Take Me Out”, “Michael”, “Ulysses”, “This Fire” e muitos outros.

Acho que Alex Kapranos e cia amaram Recife, pois a galera estava muito empolgada! Destaque para, além de tudo, as músicas do CD novo: algumas foram tocadas e agradaram, de primeira, os meus ouvidos já vendidos e rendidos ao quarteto escocês!!

Lollapalooza – dias 29, 30 e 31

Se há um festival hoje, no Brasil, que é referência, esse é o Lollapalooza. Com um modelo de organização importado do Lolla original (Chicago), ele supera em ABISMOS o maior festival que temos, o RockInRio400MilIngressosEm4h. O Lolla é melhor do que o RIR em TUDO! Organização, souvenirs, ações dos patrocinadores, shows e musicalidade. Eu simplesmente me apaixonei (e deixei rios de dinheiro lá). Não vi filas para os banheiros, para os bares(mas é claro que teve...só que EU não vi!) e os preços, apesar de exorbitantes, eram menores do que os do RIR2011.

Todos os shows que eu tinha apontado e indicado FORAM BONS, EXCELENTES, SEM PALAVRAS! The Hives e o Pete interagindo muito com a galeris, o vocalista do Kaiser Chiefs, Sr. Wilson (leia na voz do Dênis, o pimentinha!), subindo na torre de iluminação, o Two Door tirando o povo do chão e se consolidando como a melhor banda do festival (PARA MIM!!!), “Of Monsters and Men” me arrepiando loucamente, o Franz (o Franz...na verdade, eu nem vi o show do Franz...fui fazer compras! Me dei esse luxo, pois já tinha visto em Recife), o Temper Trap encantando lindamente com o seu show transcendental e encerrando com a Heartbreak Sweet Disposition, Hot Chip com seu som hiper mega dançante.

Queens of the Stone Age com novo baterista e Josh Homme sendo ovacionado por todo o mundo!!! Enfim, os “b-sides” fizeram a festa da galera. MENOS, CLARO (sempre tem um), o Flaming Lips, cuja apresentação foi uma parada, assim, muito avançada pro meu cérebro primitivo. O Wayne Coyne quis que caísse um avião na gente e passou a apresentação toda com um boneco bebê no braço. Pra completar, ele tocou a mesma música DUAS VEZES, uma SEGUIDA DA OUTRA...SIM! (ou, se não foi, era uma IGUAL a outra, JURO!)


Já as headliners não vieram pra brincadeira. Vi o show do The Killers de perto e isso me tirou uma mácula que eu tinha de 2009, quando eu perdi metade do show por causa do meu ex-namorado. Apesar do novo CD ser ruim, o show foi muito bom. Deu pra pular e sentir o calor do povão. No dia 30, teve o The Black Keys com o pseudo-hipster Patrick Carney na bateria (o qual só usa óculos pra parecer hipster, mas nem grau ele tem!). O show foi bom (confesso que eu preferi o do Queens of the Stone Age) e, enfim, foi bom. Não sou fã e valeu como entretenimento. Acho que qualquer um nas mesmas condições gostaria!

Enfim, vamos terminando a parte 1, porque, enfim, ainda tem DEZ MIL COISAS PARA FALAR, da cabeleira cinza de Robert Smith e do show ESTÓRECO de Valesca Popozuda em Natal, sacudindo todas as estruturas da cidade do sol!