sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Os Cavaleiros do Zodíaco – A Lenda do Santuário


Pégasus, ajuda o teu cavaleiro… Gelo, dragão e os guerreiros… Cavaleiros do Zodíaco…“. A música de Larissa e William não está presente nessa nova aventura dos Cavaleiros no Cinema, mas o sentimento de nostalgia e de infância com certeza invade as salas e o público que acompanhou o desenho na infância.

A história de Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário é fácil de ser compreendida. Os Cavaleiros de Bronze protegem Atena, ao mesmo tempo em que tentam levá-la ao seu verdadeiro local de origem. Para isso, terão que passar pelas doze casas e lutar contra os fortes Cavaleiros de Ouro e o Mestre do Santuário.

O início do filme serve para explicar aos novatos desse mundo a história. No começo tudo é explicado: a história por trás de Atena. A própria personagem Atena tem algumas dúvidas em relação ao cosmo, o que pode criar certa identificação com quem não é acostumado a história dos Cavaleiros.

Mas nostalgia à parte, Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário tem um problema muito sério, o roteiro. É muita coisa a ser desenvolvida, que em 93 minutos de filme não ficou legal. Sem falar em alguns furos absurdos no roteiro.


Um roteiro mais bem desenvolvido ou uns 30 minutos a mais seria melhor. A impressão que dá, é que parecia que eles estavam limitados a uma metragem pequena, e com isso tiveram que acelerar toda a história. Uma pena. Mesmo assim, o roteiro ainda tem tempo para algumas piadinhas, que interage muito bem com o público de hoje. Alguns fãs mais rigorosos podem achar ruins essas piadas em uma história onde a seriedade deveria reinar. Mas quem for assistir de cabeça aberta, vai se divertir quando elas acontecerem. Já nas sequências de ação, o filme está ótimo. O mesmo pode ser dito do design utilizado nas armaduras dos cavaleiros e nos efeitos utilizados no filme.

Os fãs da série clássica também devem estranhar um certo número musical que acontece no filme, sem falar em um certo personagem que deveria ser temido, mas, digamos, é ridicularizado no filme. Algo mais ou menos como o Mandarim foi ridicularizado em Homem de Ferro 3.


Os erros do roteiro prejudicam muito o filme, mesmo assim, o sentimento de nostalgia faz muito bem, ao vermos mais uma aventura dos Cavaleiros na tela de cinema. E a melhor coisa do filme, é que ele nos deixa com vontade de rever todos os desenhos antigos.


NOTA FINAL
★★