Bom
dia, meu poooovo!
Olhe
aqui eu voltando, depois de um longo inverno.
Well,
semana passada, hein, só “desgraça”, hein? Morte de Chorão, morte de Chávez,
morte do meu orçamento para esse mês... o BRASEEEEL NÃO TÁ PREPARADO, MÉLDÉLS!
A
morte do Chávez e do meu orçamento
nem tanto, mas a do Chorão me deu a ideia
do post de hoje: uma playlist macabra, de pessoas que morreram de overdose.
Tudo bem que sexo e drogas sempre são vendidas junto com a ideia do rock e da
rebeldia, porém montar essa lista me deu uma noção mais real de como elas (as drogas)
acabaram, de uma maneira tão trágica e prematura, com vidas tão brilhantes. Só
ver que a maioria aí morreu antes dos 40 (Sid
Vicious, do Sex Pistols, então,
nem se fala: tinha 21 ANOS!!! VENTCHE E UM, #minhagentequéquéisso... Morto,
rico e bem novinho... e ainda tem aquele seleto clubinho dos 27... eu, hein,
quero distância dali! rs). Enfim, chega de papo moralista, até porque eu
passaria anos e anos dando sermão na galere (e também porque grande parte da
obra musical deles depende do vício e dos momentos de viagem).
Vamos lá, top 10 músicas de artistas que morreram de overdose (músicas em ordem aleatória):
1. Charlie
Brown Jr. – O côro vai comê!:
começando prestigiando o rock nacional, com a sua morte mais recente, essa
música é, talvez, uma das mais famosas do Charlie
Brown. Como todos sabem, Chorão
foi encontrado mortão da silva no seu (bem detonado, lascado e destruído) AP.
No local, saquinhos brancos achados no chão que, certamente, não eram farinha,
aveia quacker ou fermento.
2. Nirvana – Aneurysm: nossa, foi muito difícil escolher só UMA
música do Nirvana, mas Aneurysm, dizem,
tem uma relação umbilical com as drogas, então é a eleita (além de que eu LOVIS
essa música). Kurt, versão oficial,
se suicidou. Ao lado, uma ruma de remédio e umas seringazinhas de heroína.
Dizem que ele ficou muito loks, deprê, e deu um tiro na cabeça com uma
espingarda. Isso é uma pena porque, além de todo o resto, Kurt era lindo!! Até
hoje, vendo as fotos dele, eu não entendo como é que um cara tão mal cuidado
era tão bonito. Contraria todas as expectativas gente!!
3. Led
Zeppelin – Rock’n Roll: o morto da vez é o baterista John Bonhan, que não eeeera muuuito rebelde, em relação a alguns da
lista. Só sei que o cara encheu tanto a cara (tomou 40 doses de vodka), que
morreu asfixiado no próprio vômito. Tenso. Rock’n roll, a música, foi escolhida
porque, enfim, ela é autoexplicativa, tem muito esse clima de rebeldia (mais de
rebeldia, menos de drogas... mas tá tudo junto mesmo, então, c’est l avie).
4. Jimi
Hendrix - All Along The Watchtower: All
along the watchtower só tá aqui porque foi tocada pelo U2 ;) (tou de brinks, a versão de Jimi é assa também). Ele também
foi encontrado nadando no vômito e foi porque ele passou a nite na baladz,
curtxindo uma festa. Ele tinha tanto vinho, MAS TANTO VINHO, que os PULMÕES
estavam cheios. Dizem que ele foi forçado a beber. Também levantaram a hipótese
de suicídio. Mas o fato é que a morte dele, do que aconteceu mesmo, é um dos
grandes mistérios da história da música. Jimi também integra o macabro grupo
dos 27.
5. Elis
Regina – Prá dizer adeus: yes,
nós temos rebeldes! Olhae, o Brasil aparecendo de novo. E com uma perda
inestimável: Elis Regina e sua voz
linda e poderosa (Maria Rita chega
nem aos pés) morreu de uma overdose de cocaína e álcool. Sua maior rebeldia era
ser uma entusiasta da democracia nos anos de chumbo, pois, apesar de ousada e
atrevida, ela não chegou a ser espalhafatosa. Ocupa seu lugar de direito na
nossa seleta listinha.
6. Whitney
Houston – I will always love you: pra Whitney, não podia haver outra música
(aliás, ALGUÉM CONHECE OUTRA MÚSICA DELA?!?!?). Outra perda recente da história
da música, nem tão rock’n roll e tal, mas muito glam: cheirou umas e se afogou
na banheira.
7. Janis
Joplin – It ain’t me, babe:
méldéls, a mulherada também tem seus momentos! Janis, linda, sweet, morreu,
também, aos 27 anos (êta, grupo maledeto, só leva gente boa!). It ain’t me, babe foi escolhida pela
conjunção de fatores dela: a música, originalmente, é de Bob Dylan, mas Janis regravou e ficou muito legal (mais lenta e
psicodélica), assim como Johnny Cash
(que aparecerá de novo na lista!!), que cantou com June Carter e deu uma pegada folk nela. Enfim, em qualquer versão,
vale a pena ouvir!
8. The
Doors – Light my fire: quando penso no The
Doors, não tenho para onde corer: começa a tocar aquele pianinho do começo
e me vem o verso “c’mon, babe, light my
fire”. Abrindo os três últimos da lista, mais um lindo e mais um morto aos
27. Jim Morrison, mesmo preso, era
lindo (#snif). Na sua morte, teoria da conspiração (ventila que o governo
americano – sempre ele – esteja envolvido) e drogas, claro, apesar do laudo
oficial ter saído como infarto. Uma curiosidade (PARA MULHERES): dizem que quem
for ao túmulo dele, em Paris, e passar a mão naquele local de uma estátua dele
que lá está, fica grávida!! #Corre,Gente. Isso foi tão difundido que o saco da
estátua ficou “desbotado”!
9. Sex
Pistols - Sex on 45: apesar de
ter muito Sex na linha, os caras gostavam mesmo de anarquia (e sexo e drogas e
roquenroll!). Sid Vicious, baixista
e cantor da banda (outra gracinha), nem esperou chegar aos 27 (help), morrendo
aos 21 (HELP!). A sua história inclui: uma mãe muito loks também (dizem que a
heroína que ele injetou foi roubada dela...good boy!) e um amor punk
post-modern com Nancy Spungen (dizem
que ele a matou, mas, sei lá, dizem tantas coisas), e, ao final, numa carta
suicida, ele pediu que fosse enterrado ao lado dela. Essa história tá retratada
num filme, “Sid and Nancy, o amor mata” (bem leve, né?). Sid, obviamente, não
chegou aos 45 para ver como o sexo nessa idade, sendo o rebelde-mor da nossa
listinha.
10. Johnny
Cash – Cocaine blues: Encerro
a lista, com super chave de ouro, com Johnny Cash. Por três motivos: primeiro,
porque eu amo Johnny Cash e sofro de desgosto por não poder tê-lo visto ao vivo
(mas ainda o peguei vivo e me emocionei ao som de Hurt, que podia muito bem fechar a lista, de maneira melancólica);
segundo porque o cara era um rebelde típico, com seu topete vintage que deixava
as roadies num frenesi danado. Claro que teve muita droga na história dele e
Cocaine blues não deixa mentir. Ele foi preso e, quando saiu, fez um show na
prisão (em Folsom Prison) para os presos, num dos CD’s mais memoráveis que eu
tenho. O diretor da prisão, à época, pediu que ele não tocasse Cocaine blues
(ou foi Folsom blues, não lembro, tenho que rever o documentário!), para não
estimular os presos. E ele, o que fez? Tocou, claro!! Mas Johnny Cash ocupa a lista, em terceiro lugar e principalmente,
porque ele morreu de...
...
DIABETES!
E aos 71 anos! #Troll
Johnny Cash é a prova de que o amor, mais do que matar (como no
caso de Sid, Kurt e tantos outros), o amor salva. Johnny Cash, ao contrário dos
outros rebeldes, escolheu uma caretona, linda , June Carter, cantora folk, e
viveu por muitos e muitos anos. Johnny tava afundado nas drogas, mas quando
June o deixou, ele se reabilitou (não sem esforço) e se livrou delas. A
história é contada no filme I walk the line (traduzido como Johnny e June),
maravilhoso, estrelado por Joaquim Pheonix e Reese Witherspoon (ajuda, Google,
comé que se escreve o nome dessa mulher), que também é o título de uma música de
Johnny e podia também ter sido eleita para fechar a lista. Enfim, linda
história de amor e redenção (tenho que parar ou passo o resto da vida falando
sobre Johnny Cash).
Apesar
de toda a melosidade, recuperação etc etc, essa é uma playlist de REBELDES e
DROGADOS, então “lay off that whiskey and let that cocaine be!”
Por
Louisy Rodrigues
Texto super bacana :D
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