O Rappa foi uma banda brasileira de pop rock criada em 1993 para acompanhar o cantor caribenho Papa Winnie em turnê pelo Brasil. No ano 2000 o baterista Marcelo Yuka foi vítima da violência ao tentar impedir um assalto, foi baleado o que o levou a ficar paraplégico.
Formada por Marcelo Yuka, Marcelo Lobato, Xandão e Nelson Meirelles acompanhou o cantor caribenho Papa Winnie em turnê pelo Brasil e, após uma série de apresentações como banda de apoio, o grupo resolveu continuar juntos.
Depois de divulgar que estavam procurando um vocalista para o grupo, entre uma lista de pretendentes, escolheram o cantor Marcelo Falcão. Logo estavam com um show agendado para o Circo Voador, porém ainda não tinham um nome formado para a banda.
Entre várias opções, gostaram do termo “rapa”, nome dado ao ato dos policiais recolherem as mercadorias vendidas nas ruas pelos camelôs. Para dar mais ênfase ao termo, o transformaram em “O Rappa”. Em 1994, lançaram seu primeiro disco, que recebeu o nome da banda, com músicas de forte impacto social, o que caracterizou o estilo da banda.
Em 1996, foi lançado o CD “Rappa Mundi”, que fez sucesso com várias músicas, entre elas, “Pescador de Ilusões”, com o refrão “Valeu a pena eh, eh, valeu a pena” eh, eh. O baixista Nelson Meirelles não fez parte do disco, pois foi substituído por Lauro Farias.
Em 1999 o Rappa lança “Lado B Lado A", que fez sucesso com as músicas: “Minha Alma”, “O Que Sobrou do Céu”, “Me Deixa” e “Lado B Lado A”. Nessa época, O Rappa junto com o grupo Afro Reggae, cria o projeto “Na Palma da Mão”, revertendo uma parte da renda do disco para programas educacionais para jovens carentes.
Em 2000, com o clipe da música “Minha Alma” venceu o VMB com os prêmios: Melhor direção, Edição, Fotografia, Clipe do Ano e Escolha da Audiência. No ano seguinte “O Que Sobrou do Céu” venceu nas categorias Clipe do Ano, Melhor Direção e Fotografia.
Em novembro de 2000, Marcelo Yuka foi vítima da violência urbana, ao tentar impedir um assalto e acabou baleado o que o deixou paraplégico. Afastado dos palcos, ele continuou compondo e trabalhando em estúdio.
Em 2001, O Rappa lançou “Instinto Coletivo”, o primeiro disco ao vivo da banda. No final de 2001, Yuka saiu da banda para seguir a carreira solo e O Rappa se transformou em quarteto.
Em 2005, O Rappa lançou o Acústico MTV que levou dois prêmios Mltishow, como Melhor Grupo e Melhor Show. No ano seguinte o "Acústico MTV O Rappa" recebeu o prêmio de Melhor DVD e é indicado para o Grammy Latino como o Melhor Disco de Rock Brasileiro e Melhor Performance, em Vídeo Longo.
Em 2008, o grupo lançou “7 Vezes” e em 2009 “O Rappa ao Vivo” que foi gravado numa garagem desativada, na comunidade da Rocinha.
Depois de algumas mudanças dos integrantes e dois anos parados, em outubro de 2011, O Rappa voltou a tocar juntos no show na Marina da Glória.
Em 2013 lançou o álbum “Nunca Tem Fim”, com as músicas “Anjos”, “Fronteira” e “Auto Reverse”. Três meses após o lançamento receberam “Disco de Ouro”.
Em 2018, depois de uma curta turnê, o grupo anunciou que faria uma pausa, sem previsão de volta. Era o fim de uma relação que durou 25 anos.
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