28 de agosto de 2014
Quinta-Feira
21:00
Teatro Riachuelo
Natal/RN
Sete anos depois de Samba
Meu, Maria Rita acaba de lançar Coração a Batucar, sua segunda incursão
pelo mais brasileiro dos gêneros musicais. Com direção da própria Maria Rita, a cantora conta que não
pretende fazer deste show uma réplica do novo CD, mas o foco é o samba.
“O samba permeia minha
carreira desde o início. Por isso, além das novidades de Coração a Batucar,
trago canções do Samba Meu e outras desses 12 anos de estrada. Sou madrinha de
bloco, desfilo em escola de samba no Rio e em São Paulo. Já avisei no Facebook
que esse disco é para se acabar de dançar, sair com bolha no pé",
brinca.
Os figurinos são do estilista e parceiro de longa data, Fause Haten, que pela primeira vez,
também assina os cenários de um show. A iluminação fica a cargo de Samuel Betts, o figurino da banda é de Gilda Midani, a execução da cenografia
é da Tiba Produções, de Esequiel Jr.
e Mara Cesar, e a produção geral é
da Tribo Produções.
“O cenário é
surrealista e ao mesmo tempo minimalista. Está bem diferente de tudo o que já apresentei,
mas é um show que poderei levar para qualquer lugar”, afirma.
Aos que perguntam se é uma volta ao samba, sete anos depois
de seu primeiro trabalho dedicado integralmente ao gênero, Maria Rita responde primeiro com os versos de É corpo,
é alma, é religião, a faixa de Arlindo
Cruz, Rogê e Arlindo Neto, que encerra o disco: “Eu não nasci no samba, mas o samba nasceu
em mim”.
Depois, ela completa com a sua própria história: “É uma coisa intra-uterina. Minha mãe
adorava sambas e gravou muitos. Eu sempre estive aqui. Não posso estar voltando
de onde nunca saí”.