Com o segundo disco de
inéditas de Lana Del Rey, “Born To Die”, e o hit “Sometime Sadness”, eu passei a dá maior
atenção a cantora. Entretanto, foi com o lançamento do seu terceiro disco, “Ultraviolence” e a música “West Coast” que virei um fã daqueles que
escuta o disco todos os dias.
Quem quiser conhecer o
novo trabalho da norte-americana, basta ouvir as hipnotizantes “Shades of Cool” e “The Other Woman”. Além claro, de “Pretty When You Cry”, para atestar a
qualidade e seu crescimento musical.
Enquanto muitos
acreditavam em 2011 que a estrela seria apenas uma febre, já que sua
repercussão começou através do videoclipe de “Video Game”, retirado do disco “Lana Del Rey A.K.A. Lizzy Grant”, eis que a morena retorna ao
cenário musical com o segundo trabalho, já citado no início dessa resenha, “Born To Die”, de 2012, mostrando que
não estava para brincadeira e que seu nome ainda figuraria por algum tempo nas
paradas de todo planeta. O que ficou comprovado com o lançamento dos singles subsequente
do disco.
O álbum “Ultraviolence” conta com parte de sua
produção feita pelo guitarrista Dan
Auebach, do duo norte-americano The
Black Keys, o que deixou o disco mais coeso e linear. Digamos as músicas
ficaram numa mesma atmosfera comandadas pela faixa, e uma de minhas favoritas “Cruel World”. Triste e obscura. Que traz
em sua letra o peso de um mundo frívolo e hedonista, onde seres humanos se
violentam e exercem sua crueldade de várias formas. Não tem como não ser
fisgado por essa canção.
Já na música título “Ultraviolence”, temos a poesia sobre uma
mulher que escuta tanto violinos como sirenes ao apanhar de seu homem. Forte
não é? O produtor entendeu o que Lana queria passar nesse disco e brincou com
seu mundo, já sombrio, envolvendo ainda mais as músicas num ambiente
introspectivo e depressivo.
É certo dizer que Lana Del Rey acertou em cheio na
escolha das faixas desse novo trabalho, que tem seu repertório totalmente
autoral, regular e triste. Sim, o disco é uma pancada no estômago, mas vale a
pena consumi-lo.