quinta-feira, 10 de julho de 2014

Mariah Carey tenta voltar ao topo, mas peca pelos excessos com o novo disco “Me. I am Mariah”



Em toda sua carreira bem sucedida, Mariah Carey nunca deixou os exageros de lado. Claro que não seria diferente com seu 14º álbum de inéditas, intitulado “Me. I am Mariah... The Elusive Chanteuse”. De cara, temos um título que mostra que a morena não consegue se despir das autorreferências. Sem falar que até a capa do material chega a tirar o brilho de sua voz potente. Por que será hem?

Para alguns críticos, o novo trabalho da norte-americana apaga a má imagem deixada pelo cansativo “Memoirs of An Imperfect Angel”, de 2009, que não chegou a ser linear, misturando baladas fracas com r&b de baixa qualidade.


Apesar de equilibrado, “Me. I am Mariah... The Elusive Chanteuse”, é sedutor e tem lá seus grandes momentos. Com as faixas já lançadas no formato de singles, como “The Art of Letting Go”, de novembro de 2013, e “#Beautiful”, parceria com Miguel, que chegou a posição de número 15 da parada da Billboard, o fôlego e o prestígio da estrela tem diminuído e muito.

Comprei o disco ontem, e após 4 audições cheguei a triste conclusão que não existe mais nem uma música que se iguale as já lançadas. Não que as demais, o disco traz 17 faixas que transita pelo r&b e baladas pop, sejam fracas, “You´re Mine (Eternal)”, balada adocicada e lançada como terceiro single em parceria com Trey Songz, fez feio nas paradas, estreando na posição 88º, não conseguindo ajudar o disco em suas vendas iniciais.


Enfim, não adianta esperar uma mudança de estilo ou um mergulho no tipo de música que Mariah Carey fazia na década de 1990, que a consagrou uma das maiores cantoras do mundo. “Me. I am Mariah... The Elusive Chanteuse”, dependendo de quem consome, oferece munição para quem costuma atacar a cantora. Mas claro, tem seus momentos de glória.