Em
toda sua carreira bem sucedida, Mariah Carey nunca deixou os
exageros de lado. Claro que não seria diferente com seu 14º álbum de inéditas,
intitulado “Me. I am Mariah... The Elusive Chanteuse”. De cara, temos um
título que mostra que a morena não consegue se despir das autorreferências. Sem
falar que até a capa do material chega a tirar o brilho de sua voz potente. Por
que será hem?
Para
alguns críticos, o novo trabalho da norte-americana apaga a má imagem deixada
pelo cansativo “Memoirs of An Imperfect Angel”, de 2009, que não chegou
a ser linear, misturando baladas fracas com r&b de baixa qualidade.
Apesar
de equilibrado, “Me. I am Mariah... The Elusive Chanteuse”, é sedutor e
tem lá seus grandes momentos. Com as faixas já lançadas no formato de singles,
como “The Art of Letting Go”, de novembro de 2013, e “#Beautiful”,
parceria com Miguel, que chegou a posição de número 15 da parada da
Billboard, o fôlego e o prestígio da estrela tem diminuído e muito.
Comprei
o disco ontem, e após 4 audições cheguei a triste conclusão que não existe mais
nem uma música que se iguale as já lançadas. Não que as demais, o disco traz 17
faixas que transita pelo r&b e baladas pop, sejam fracas, “You´re Mine
(Eternal)”, balada adocicada e lançada como terceiro single em parceria com Trey
Songz, fez feio nas paradas, estreando na posição 88º, não conseguindo
ajudar o disco em suas vendas iniciais.
Enfim,
não adianta esperar uma mudança de estilo ou um mergulho no tipo de música que Mariah
Carey fazia na década de 1990, que a consagrou uma das maiores
cantoras do mundo. “Me. I am Mariah... The Elusive Chanteuse”,
dependendo de quem consome, oferece munição para quem costuma atacar a cantora.
Mas claro, tem seus momentos de glória.