Projetado
na cena de axé music como vocalista da Banda
Eva, posto que deixou após o Carnaval de 2013, Saulo Fernandes explicita sua baianidade em seu segundo álbum solo,
já em fase de gravação em Salvador (BA).
Sucessor
de Saulo ao Vivo, 2013, o primeiro
álbum de estúdio do cantor e compositor baiano vai se chamar Baiuno.
O
artista batizou o disco com a expressão usada de forma pejorativa nos anos 1970
por jornalistas do semanário carioca O Pasquim
para se referir a cantores baianos como Caetano
Veloso e Gilberto Gil.
Curiosamente,
o cantor e compositor cearense Belchior
lançou há 22 anos um álbum chamado Baihuno.
O Baiuno de Saulo Fernandes está sendo produzido por Munnir Hossn e Marcelus
Leone. A ideia é ressaltar a baianidade do artista.
"As
canções estão indo por esse caminho. A Bahia é uma fonte que jorra o tempo todo
e que não se esgota", ressalta Saulo.
O
repertório inclui a canção “Sertanejo”,
parceria do artista com o pianista e compositor congolês Ray Lema. Lançada na web em novembro de 2014, em ação voltada para
o Dia da Consciência Negra, a música inclui a expressão baiuno na letra.
Baiuno será lançado em meados deste ano de 2015.