quarta-feira, 4 de maio de 2011

Os 30 anos de morte de Elis Regina serão lembrados com reedições de sua obra

No inicio de 2012, mas precisamente em 19 de janeiro, a música popular brasileira completa 30 anos sem a presença de uma das artistas mais completas e celebre do cenário popular, Elis Regina (1945-1982).
Sendo assim, a Universal Music resolveu remasterizar e relançar os 21 álbuns da cantora gravados pela extinta companhia Philips, entre os anos de 1965 e 1978.
Estes discos já haviam sido relançados na caixa Transversal do Tempo, editada em 1998. No entanto, decepcionou os fãs pela falta de trato e a péssima qualidade do som.
O cuidado com a qualidade do material que a Universal Music vai lançar em 2012 é a principal meta dos executivos, e claro que as capas também passarão por um tratamento especial.
Além dos 21 discos gravados na época da extinta Philips, a gravadora pretende colocar nas lojas uma coletânea com gravações raras da cantora. Um verdadeiro presente para os fãs de Elis.

14 comentários:

  1. E se "comemora" ano de morte???

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  2. Pelo amor de Deus, desistam de lançar cd de faixas raras e/ou inéditas/compactos etc.

    Aprendam com os japoneses e encaixem as faixas-bônus em cada álbum, de acordo com as datas em que foram gravados.

    Se for assim, vai valer a pena comprar tudo isso de novo e escutar cada álbum com "cerejas" adoçando o bolo de canções e interpretações irrepreensíveis.

    E, quanto mais surgem novas cantoras, percebe-se que a "velha" Elis Regina canta cada vez melhor.

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  3. Elis, Bethânia e Gal (apesar dos pesares no caso de Gal) continuam imbatíveis...

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  4. não acho que os cds tenham que ter faixas bônus com os registros raros da época. O cd é o cd. Tem história, é um conceito fechado, não pode ter alteração.

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  5. A gravadora Universal Music entente que faixas bônus em cd é igual a processo por adulteração do produto original.

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  6. Discordo da tese "o cd é o cd". Faria sentido se fosse "o lp é o lp". Um cd que relança um lp jamais será o lp, entende? Cd é outro formato (inclusive fisicamente).

    Na minha concepção, o relançamento de um cd é a excelente oportunidade de encartar faixas-bônus da época, até porque o vinil, muitas vezes, não permitia isso. O cd, ao contrário, tem espaço suficiente. No caso de Elis, Gal, Gil, Caetano etc, encartar faixas-bônus da época, além de enriquecerem o contexto dos álbuns originais, seria uma excelente jogada de marketing para que os fãs comprassem tudo de novo. Para os ortodoxos, todos os álbuns desses artistas do mainstream já foram lançados "virgens" e, ao meu ver, é uma grande bobagem não recheá-los adequadamente nas reedições a partir de agora. Absurdo mesmo é o tal formato "cd de inéditas, raridades etc", pois junta faixas que, muitas vezes, não têm nada a ver umas com as outras. Com Elis Regina, eu seria ainda mais radical: tiraria da lista o "Elis Especial", lançado em 1979, e distribuiria as faixas "colando-as" nos álbuns da época, pois compilação alheatória ou arquivista, para mim, não passa de caça-níqueis.
    Mas brasileiro é teimoso e demora para "captar a mensagem".

    Tivemos aqui honrosas exceções: os boxes de Nara Leão e de Erasmo Carlos na Polydor - tanto que foram todos vendidos e hoje valem uma fortuna no mercado de raridades.

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  7. Lamento pela visão equivocada da Universal, até porque cd não é lp, mas um produto novo que, inclusive do ponto de vista mercadológico, deveria ter atrativos a mais do que um vinil. As gravadoras deveriam preocupar-se, na verdade, com o baixíssimo nível da produção atual que elas insistem em colocar no mercado. É por isso que as edições japonesas são tão raras, caras e disputadas no mercado de luxo.

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  8. Defendo ardorosamente a inclusão de faixas-bônus em relançamentos de lp em cd, porém com ressalvas: 1. têm de ser do mesmo ano em que saiu o lp; 2. têm de ser de estúdio (se o álbum foi gravado em estúdio). Imagine, por exemplo, o lindo álbum "Cantar", de Gal Costa, que tem poucas faixas e gosto de quero-mais, trazendo como bônus a pérola "Teco-teco", que foi gravada no mesmo ano, lançada em compacto inclusive com foto da sessão de fotos do lp, arranjada por João Donato (o arranjador de várias faixas do disco). Ou seja, tudo a ver com o clima - em vez de misturá-la a outras "nada a ver" do cd de "idédtas e raridades" que saiu no box. Outra: imagine o lindo álbum "Passaredo", de Francis Hime, trazendo de bônus a faixa "Quadrilha", gravada por Ele e Chico Buarque no mesmo ano e totalmente no clima do álbum. É esse tipo de faixa-bônus que realmente mereça sair, e não simplesmente entulhar um álbum com registros "raros" só para satisfazer a colecionadores e/ou fãs arquivistas de música popuplar.

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  9. Tanto a Bethânia quanto a Gal emprestaram suas vozes e capacidade de interpretação únicas a canções chinfrins, mas 'A Pimentinha' era esperta e seletiva demais para cometer tal "erro".

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  10. MAURÍCIO DIAS (MAURIÇOLA)5 de maio de 2011 às 20:09

    Mais do mesmo ! Se fosse para inovar mesmo, porque não lançam em DVD o show de Elis em Montreux, que teve até participação de Hermeto ? Isso sim seria um atrativo para os fãs ! Tem uma edição em CD com 7 faixas bonus do mesmo show ! Agora falta o video , pois o audio fantástico já foi lançado.

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  11. Ninguém daria pinceladas em da Vinci ou Van Gogh, mas essas obras foram diversas vezes reapresentadas em reproduções gráficas - que, para os maiores analistas, não é jamais o original. Ou seja, original mesmo é a peça-matriz, a fita-master e, em último caso, o lp posto á venda na época.
    Para os puristas radicais, a melhor maneira de não "violar" a "virgindade" de uma obra francamente pop é comprar os vinis, os quais - é bom que se diga - jamais foram reproduzidos fielmente no formato cd. Na série Elis, por exemplo, o álbum de 1974 veio em cd com a capa interna (verde-oliva) em lugar da externa, branca com letreiro e, portanto, completamente diferente da que supúnhamos ser a verdadeira. Sem querer repetir - e já repetindo - os ortodoxos têm aí, à sua disposição, toda a discografia de Elis sem faixas-bônus. A Unversal deveria pensar agora na outra parcela de consumidores, mais atenta às boas novidades. Teria bem mais do que um comporador para adquirir toda a incrível e insuperável (?) discografia de Elis, que serve inclusive como aula de canto para as gralhas atuais pararem de "cantar" e de azucrinar os ouvidos e a paciência dos Humanos.

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  12. Sempre aparece alguem para dizer que Elis era superior em algum quesito a Bethania e Gal...pobreza mental. Nao existem erros, existem amores.

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  13. Elis Regine é muito superior a Bethânia e Gal. E merece toda essa renovação na sua discografia. Estou doidinha para conferir esse material.

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