A Billboard resolveu mudar sua política de contabilização de álbuns e singles para deixar a disputa entre os concorrentes padronizada e evitar que artistas consigam emplacar trabalhos que tenham sido comercializadas a preços injustos.
Em resenha publicada neste mês, os executivos da maior parada de singles do globo, anunciaram a mudança ainda para este ano. Qualquer disco que seja vendido por menos de US$ 3,49 e single por menos de US$ 0,39, não farão parte das estatísticas.
“Qualquer álbum vendido por menos de US$ 3,49 nas primeiras quatro semanas do seu lançamento não contará na nossa parada. Da mesma forma, qualquer faixa vendida a menos de US$ 0,39 durante os primeiros três meses de lançamento não entrará na nossa parada. Se você trabalha ou é fã da Madonna, Kenny Chesney, Lady Gaga ou Coldplay, é a sua fé nos nossos serviços que mantém a credibilidade das nossas paradas”, diz o comunicado.
Alguns artistas aproveitaram a brecha no sistema de contabilização da Billboard para alcançar o topo da Billboard Hot 200 no último ano, lançando seus discos a preços baixos, se comparados ao valor médio dos álbuns vendidos nos Estados Unidos.
“A Billboard não quer controlar o mercado. Apenas contá-lo. Mas discos de graça ou quase de graça não representam este mercado”. Declarou o editor da revista Bill Werde.
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