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A TV Globo decidiu não renovar o contrato de Davi Brito, campeão do BBB24. A informação foi confirmada pelo canal ao site F5, do jornal Folha de S. Paulo. O vínculo termina, oficialmente, nesta quarta-feira (31) e vai na contramão de outros campeões do reality.
A partir de agora, Davi será representado pela irmã, Raquel Brito, que já cuida de suas redes sociais e é responsável pela assessoria de imprensa desde o momento em que o mesmo foi confirmado no programa.
Davi foi alvo de polêmicas após o fim da competição, em abril, e, como lembrou a Folha, “houve uma falta de interesse não esperada do mercado publicitário em fechar acordos (…), mesmo com seu alto número de seguidores no Instagram”.
Além disso, a emissora teve dores de cabeça uma vez que o derradeiro contrato fechado na publicidade para Davi foi com a empresa Esportes da Sorte. Em dado momento, o ex-motorista de aplicativo divulgou a empresa concorrente em sua página do Instagram, o que quebrava uma cláusula do contrato.
Ele também mentiu sobre ganhar um programa na emissora e fez uma propaganda para o ‘Balanço Geral’, jornalístico da TV Record. As situações, entre outros acontecimentos, geraram desconforto.
O cantor Shawn Mendes usou as redes sociais para anunciar a estreia de “Shawn”. O LP, que apresentará 12 faixas, é é o primeiro da carreira desde “Wonder” (2020), marcando seu retorno à música após um afastamento para cuidar de questões de saúde mental.
A seguir, você confere a íntegra do comunicado feito pelo artista.
“A música realmente pode ser um remédio. Há 2 anos, eu sentia que não tinha a menor ideia de quem eu era. Há um ano, eu não conseguia entrar em um estúdio sem entrar em pânico total. Então, estar aqui agora com 12 belas canções finalizadas parece um presente.
Sinceramente, agradeço a Deus pelos meus amigos e minha família. A vida pode ser brutal, mas ter um pequeno grupo de pessoas em quem você confia profundamente para caminhar ao seu lado torna tudo muito melhor. Eu não tenho ideia de como teria passado pelos últimos anos, muito menos feito um álbum, sem vocês.
A todos os meus amigos e familiares, obrigado por me amarem tanto.
E a vocês, que têm sido incrivelmente apoiadores, pacientes e amorosos, agradeço do fundo do meu coração. Eu realmente espero que vocês amem este álbum, eu amo.
Eu realmente, realmente amo.
Espero que ele faça você se sentir aquecido e próximo da terra, como faz comigo.
‘Shawn’, o álbum, em 18 de outubro”.
Um primeiro single, intitulado “Why Why Why & Isn’t That Enough”, será disponibilizado no próximo dia 8 de agosto, às 21h (Horário de Brasília). Mais informações devem ser reveladas em breve.
‘Deadpool e Wolverine’, está provando ser um sucesso absoluto nas bilheterias! O longa da Marvel, dirigido por Shawn Levy, já arrecadou a impressionante quantia de US$96 milhões apenas na sexta-feira de estreia nos Estados Unidos, de acordo com o The Hollywood Reporter.
O sucesso de ‘Deadpool & Wolverine’ não se limita aos Estados Unidos. No exterior, o filme já arrecadou US$115,1 milhões, elevando a arrecadação global inicial para US$211,1 milhões.
Esse número impressionante supera até mesmo a arrecadação global de ‘The Marvels’, que atingiu US$206,1 milhões. O público de sexta-feira foi predominantemente masculino, com 63%, seguindo o padrão comum para filmes de super-heróis.
Com esse resultado espetacular, a Disney e a Marvel estão projetando uma arrecadação total entre US$195 milhões e US$205 milhões no fim de semana de estreia nos EUA, um número que supera todas as expectativas e marca um novo recorde para filmes com classificação indicativa para maiores de 18 anos.
Lembrando que com 85 críticas publicadas até o momento, o aguardado ‘Deadpool & Wolverine‘ abriu com 81% de aprovação dos críticos no Rotten Tomatoes – a média mais baixa da franquia.
Para termos de comparação, os dois primeiros filmes conquistaram uma média de aprovação de 85% e 84% no site agregador de críticas, respectivamente.
O consenso geral destaca o tom divertido e violento da produção, mas alguns especialistas reclamaram a dependência do filme em nostalgia e participações especiais.
Separamos os trechos das principais críticas:
“Dirigido com entusiasmo por Shawn Levy, este filme é um sonho hiperativo que reúne dois dos melhores personagens da Marvel e um elenco de apoio que deixará os nerds espumando pela boca.” (Times UK)
“Há uma diferença entre se apoiar em referências e fazer um filme que seja genuinamente engraçado, emocionante, enérgico e inovador. Quase sempre, ‘Deadpool e Wolverine’ parece trabalhar em oposição direta em ambos aspectos.” (Globe and Mail)
“‘Deadpool e Wolverine’ faz um trabalho surpreendentemente eficaz ao convencer seu público de que este é um filme sobre nostalgia de personagens amados, quando na verdade é apenas uma ponte entre a produção de uma empresa para a outra.” (Vanity Fair)
“‘Deadpool e Wolverine’ não só entrega a equipe do século, mas também o melhor filme da Marvel em cinco anos.” (Solzy at the Movies)
“Apesar de ser ridícula até mesmo para os padrões dos super-heróis, a história consegue se manter mais ou menos coerente.” (Boston Globe)
“Assim como nos filmes anteriores, aqueles que não suportam o Deadpool ou que não estão familiarizados com a mitologia dos filmes da Marvel irão detestar completamente. O resto estará no céu.” (The Daily Beast)
Sucesso! De acordo com o Deadline, ‘Deadpool e Wolverine‘ deve arrecadar em torno de US$ 180 milhões em sua estreia nos EUA, o que representa o 14º maior lançamento da história do país.
O valor também representa o maior lançamento doméstico de um filme para maiores na história – ultrapassando a estreia de ‘Deadpool‘ (US$132.4M).
Para termos de comparação, apesar de ficar levemente abaixo de ‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre‘ (US$181.3M), o longa deve superar a estreia de ‘Capitão América: Guerra Civil‘ (US$179.1M) no território norte-americano.
O site ainda afirma que novo filme da Marvel está sendo exibido em 43% das salas de cinema nos EUA, e não descarta a possibilidade da produção surpreender e ultrapassar US$ 200 milhões em arrecadação no primeiro final de semana – tornando-se o primeiro filme para maiores a superar a marca na história do cinema.
Os números prometem um grande retorno do MCU nas telonas, após uma série de fracassos e decepções nos cinemas. Vale lembrar que, em novembro do ano passado, a Marvel quebrou recordes negativos com ‘As Marvels‘, que registrou a menor estreia do estúdio ao arrecadar apenas US$ 46.1 milhões em seu primeiro final de semana nos EUA.
A Marvel Studios apresenta seu erro mais significativo até agora – ‘Deadpool e Wolverine‘. Um apático Wade Wilson trabalha duro na vida civil. Seus dias como o mercenário moralmente flexível Deadpool ficaram para trás. Quando seu mundo natal enfrenta uma ameaça existencial, Wade deve relutantemente se equipar novamente com uma ainda mais relutante… Relutante? Mais relutante? Ele deve convencer um Wolverine relutante a – p****. As sinopses são estúpidas para c******.
Ryan Reynolds e Hugh Jackman estrelam como Deadpool e Wolverine, respectivamente. O elenco ainda conta com Emma Corrin (Cassandra Nova), Morena Baccarin (Vanessa), Rob Delaney (Peter), Leslie Uggams (AI Cega), Karan Soni (Dopinder) e Matthew Macfadyen (Paradox).
Shawn Levy (‘Free Guy – Assumindo o Controle’) é o responsável pela direção.
A Coca-Cola Company se uniu ao Comitê Olímpico Internacional para uma nova colaboração produzida pelo vocalista do OneRepublic, Ryan Tedder, e interpretada por Gwen Stefani e Anderson .Paak.
A música "Hello World", tema oficial das Olimpíadas de Paris 2024, apresenta uma fusão de pop e elementos rítmicos, e tem uma mensagem de união e celebração, que reflete o espírito dos Jogos Olímpicos. O videoclipe também já está disponível.
As músicas tema das Olimpíadas desempenham um papel importante em definir o tom e o espírito dos jogos, além de promover a identidade cultural do país anfitrião. Ao longo dos anos, diversas canções tornaram-se icônicas, como "Barcelona" de Freddie Mercury e Montserrat Caballé para os Jogos de 1992, e "One Moment in Time" de Whitney Houston para Seul 1988. Essas músicas são usadas em cerimônias e transmissões.
"Não é todo dia que você tem a oportunidade de escrever uma música em comemoração aos Jogos Olímpicos, e sou grato por fazer parte de uma colaboração tão incrível”, disse Ryan Tedder.
“Os Jogos são uma maneira importante de todos nós nos reunirmos e celebrarmos uns aos outros globalmente, e escrevemos essa música com isso em mente. Cresci assistindo a todas as Olimpíadas desde a infância, então esse é um sonho de vida — espero que essa música inspire e eleve. Estou animado para compartilhar 'Hello World' com todos vocês, e quero agradecer a Brian Monaco [presidente da Sony Music Publishing, diretor global de marketing e às equipes da The Coca-Cola Company e do COI pela parceria e apoio.”
Quem ganha com a música foi os fãs da Gwen Stefani.
Com um contrato de R$ 15 milhões anuais que não teria sido renovado, o rei Roberto Carlos deve aposentar seu tradicional especial de fim de ano na TV Globo. A informação é do colunista Ricardo Feltrin, do portal Observatório da TV.
A ideia da emissora, em comum acordo com o artista, seria oferecer uma mega despedida em 2025, ano em que o casa também celebrará seus 60 anos de existência. Por enquanto, nenhuma das partes envolvidas comentou a notícia.
Nesta semana, Roberto Carlos se encontrou com o italiano Andrea Bocelli, com quem gravou um videoclipe. O material deve ser exibido no fim do ano, durante a transmissão do especial de 2024, o 50º de sua trajetória.
Em 2023, Roberto celebrou a nova geração da música ao cantar com jovens nomes do pop, como Luísa Sonza. Juntos, eles interpretaram uma versão da faixa “Chico”, que não citou o então namorado da artista.
Os cantores Ana Castela, Mumuzinho e Fábio Junior também participaram da gravação.
Com um montante de US$ 1,462 bilhão arrecadado até a última terça-feira (23), “Divertida Mente 2” superou “Frozen 2” (2019) e se tornou a animação de maior bilheteria da história.
A sequência de “Divertida Mente” (2015) também disparou no ranking geral e virou o 13º maior filme de todos os tempos no mundo, passando na frente de “Barbie” (2023) e ficando na cola de “Top Gun: Maverick” (2022), segundo a Variety.
A produção da Disney/Pixar tem acumulado muitos recordes desde sua estreia. Já conquistou o título de maior bilheteria da história no Brasil e do ano no mundo todo, por exemplo.
Em “Divertida Mente 2”, Riley chega à adolescência e encara novas emoções. Ansiedade, Inveja, Tédio, Vergonha e Nostalgia se instalam na sala de controle mental da menina, deixando Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Nojo em alerta.
Nomes como Kaitlyn Dias, Amy Poehler, Phyllis Smith, Lewis Black, Tony Hale, Liza Lapira, Maya Hawke e Ayo Edebiri formam o elenco de voz original, em inglês.
Já Tatá Werneck, Eli Ferreira, Miá Mello, Katiuscia, Otaviano Costa, Leo Jaime, Dani Calabresa, Gaby Milani e Fernando Mendonça estão entre os dubladores brasileiros.
Vale lembrar, ainda, que Kelsey Mann é quem dirige o longa-metragem, que está em cartaz nos cinemas nacionais desde o dia 13 de junho. Meg LeFauve assina o roteiro.
A Netflix entregou o trailer da terceira e última temporada de “De Volta aos 15”, série nacional baseada no livro homônimo de Bruna Vieira, para o público nesta quarta-feira (24).
Na prévia, o site Floguinho sofre um bug e catapulta Anita de volta ao passado, mas não mais à sua adolescência em 2006. Ao acordar, ela está em 2009 e já tem 18 anos.
A jovem precisa encarar a vida na faculdade e o fato de que outra pessoa anda viajando no tempo, podendo ditar as regras do jogo e mudar os rumos de sua história.
Maisa, Camila Queiroz, João Guilherme, Klara Castanho, Nila, Antonio Carrara e mais veteranos da produção retornam na temporada final. Larissa Manoela se junta a eles.
Os derradeiros episódios de “De Volta aos 15” ficam disponíveis no catálogo da Netflix a partir de 21 de agosto deste ano.
A première norte-americana do filme de Walter Salles com Fernanda Torres, Fernanda Montenegro e Selton Mello será em grande estilo, em pleno Festival Internacional de Cinema de Toronto, o TIFF, em setembro deste ano.
A novidade chegou nesta segunda-feira (22), por meio da organização do evento, considerado um dos mais importantes da indústria cinematográfica, e da Sony Pictures Classics, distribuidora responsável pelo longa no exterior.
“Ainda Estou Aqui” é baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, em que ele conta a história da própria mãe, Eunice Paiva, desde sua atuação em defesa dos direitos humanos à sua luta pessoal contra o mal de Alzheimer.
A matriarca se envolveu com ativismo político e virou advogada após seu marido, Rubens Paiva, ser preso, torturado e morto por agentes da ditadura militar.
Na adaptação da obra para os cinemas, Torres e Montenegro dão vida a Eunice em diferentes idades, enquanto Mello deve interpretar Rubens. Salles assume a direção, marcando seu retorno à atividade depois de dez anos longe.
Murilo Hauser e Heitor Lorega assinam o roteiro do drama, ainda sem data de estreia definida no Brasil. A produção é da VideoFilmes, RT Features e Mact Productions em coprodução com Arte France Cinéma e Globoplay.
Nesta terça-feira (23), a Lady Whistledown, ou melhor, a Netflix confirmou o personagem de Luke Thompson como o protagonista da quarta temporada de “Bridgerton”.
Isso significa que os próximos episódios se inspiram no livro “Um Perfeito Cavalheiro”, o terceiro da saga de romance histórico da escritora norte-americana Julia Quinn.
A obra é uma releitura do clássico conto de fadas “Cinderela”, em que Benedict conhece Sophie, jovem fruto de uma relação ilegítima de um conde e relegada ao papel de criada pela madrasta, durante um baile de máscaras e se apaixona.
Vale lembrar que a terceira e mais recente temporada de “Bridgerton”, lançada em maio e junho deste ano, focou no romance entre Colin Bridgerton e Penelope Featherington, personagens de Luke Newton e Nicola Coughlan.
A Universal Pictures contratou a atriz Sharon Stone (‘Instinto Selvagem’) para a sequência de ‘Anônimo‘, filme de ação ao estilo ‘John Wick‘ com Bob Odenkirk (‘Better Call Saul’).
Segundo o The Hollywood Reporter, Stone viverá a principal vilã da trama. Anteriormente, o Collider anunciou que as gravações da sequência deve ser iniciada em agosto deste ano, em Winnipeg, no Canadá.
Infelizmente, o diretor Ilya Naishuller não vai retornar ao cargo, sendo substituído por Timo Tjahjanto (‘A Noite nos Persegue’). O roteiro fica a cargo de Derek Kolstad, responsável pelo filme anterior e pelo primeiro ‘John Wick‘.
Além de estrelar, Odenkirk também vai ajudar a escrever o roterio, junto com Aaron Rabin (‘Jack Ryan’) e Umair Aleem (‘Kate’). Connie Nielsen, que interpreta a esposa do personagem de Odenkirk, também está confirmada, enquanto a equipe escala os coadjuvantes.
Além disso, não foi mencionado se Christopher Lloyd (‘De Volta para o Futuro’) e RZA (‘G.I. Joe – Retaliação’) vão reprisar sus papéis, como pai e irmão do personagem de Odenkirk, respectivamente.
Como o projeto está nos estágios iniciais, as atualizações devem ser divulgadas pelos próximos meses. Lembrando que ‘Anônimo‘ (Nobody) já está disponível no Star+.
Na trama, Odenkirk interpreta Hutch Mansell, um esposo e pai de família pacato e que tende a passar despercebido por aqueles que o cercam. Tudo muda quando dois ladrões invadem sua residência em uma noite, incendiando uma ira até então desconhecida nele, levando-o a um caminho brutal que irá revelar alguns segredos obscuros com os quais ele lutou a vida inteira para deixar para trás.
No ar atualmente em “Renascer“, trama das 21h, a atriz Malu Mader revelou a principal razão responsável por mantê-la longe da TV durante tantos anos. “Fui ficando mais tímida, eu acho, vai ver que, por isso, parei tanto tempo de atuar”, disse. “Não sabia que estava com tanta saudade do meu trabalho em novelas”.
A relação com o músico da banda Titãs, Tony Bellotto, também foi determinante neste aspecto, uma vez que recebeu total incentivo. “O Tony é um cara muito especial, muito, e foi muito importante pra mim, nesse trabalho, de estar casada com um cara que nem ele. Acho que ele tem uma profunda admiração por mulheres que trabalham, que gostam do que fazem, que se realizam, e sempre me estimulou demais nesse sentido”, ponderou.
Foram oito anos afastada das novelas. Logo, a reação do neto também foi mencionada durante a conversa. À ocasião, Malu descreveu uma situação em que o pequeno, uma vez que nunca a viu em cena, ficou confuso com sua imagem na tela. “Minha enteada falou para o meu neto mais novo: ‘Vamos ver aqui a vovó, que ela vai aparecer aqui na novela, vai namorar o José Inocêncio’. E ele falou: ‘Tá, mas a vovó tá casada com o vovô, né?’”, relembrou, divertindo-se.
Malu Mader estrelou diversas tramas da TV Globo como “Top Model” (1989), “Anos Rebeldes” (1992), “Ti ti ti” (2010) e “Celebridade”. Nesta última, que foi escolhida como folhetim das 21h, deu vida à mocinha Maria Clara Diniz, alvo das constantes provocações e do desejo de reparação da vilã Laura Prudente da Costa (Claudia Abreu).
O diretor do observatório astronômico do Vaticano, padre José Gabriel Funes, afirmou que Deus pode ter criado seres inteligentes em outros planetas do mesmo jeito como criou o universo e os homens.
"Como existem diversas criaturas na Terra, poderiam existir também outros seres inteligentes, criados por Deus", disse o diretor do observatório conhecido como Specola Vaticana.
"Isso não contradiz nossa fé porque não podemos colocar limites à liberdade criadora de Deus", acrescentou Funes, em entrevista ao jornal L'Osservatore Romano, órgão oficial de imprensa da Santa Sé.
Na entrevista ao jornal do papa, o padre Funes, jesuíta argentino de 45 anos de idade, cita São Francisco ao dizer que possíveis habitantes de outros planetas devem ser considerados como nossos irmãos.
"Para citar São Francisco, se consideramos as criaturas terrestres como 'irmão' e 'irmã', por que não poderemos falar tambem de um 'irmão extraterrestre'?", pergunta o padre. "Ele tambem faria parte da criação."
Perspectiva
Na opinião do astrônomo do Vaticano, podem haver seres semelhantes a nós ou até mais evoluídos em outros planetas, ainda que não haja provas da existência deles.
"É possível que existam. O universo é formado por 100 bilhões de galáxias, cada uma composta de 100 bilhões de estrelas, muitas delas ou quase todas poderiam ter planetas", afirmou Funes.
"Como podemos excluir que a vida tenha se desenvolvido também em outro lugar?", acrescentou. "Há um ramo da astronomia, a astrobiologia, que estuda justamente este aspecto e fez muitos progressos nos últimos anos."
Segundo o cientista, estudar o universo não afasta, mas aproxima de Deus porque abre o coração e a mente e ajuda a colocar a vida das pessoas na "perspectiva certa".
Padre Funes diz ainda que teorias como a do Big Bang e a do evolucionismo de Darwin, que explicam o nascimento do universo e da vida na Terra sem fazer relação com a existência de Deus, não se chocam com a visão da Igreja.
"Como astrônomo, eu continuo a acreditar que Deus seja o criador do universo e que nós não somos o produto do acaso, mas filhos de um pai bom", afirma.
"Observando as estrelas, emerge claramente um processo evolutivo, e este é um dado cientifico, mas não vejo nisso uma contradição com a fé em Deus."
Ateísmo
Na visão do religioso, estudar astronomia não leva necessariamente ao ateísmo.
"É uma lenda achar que a astronomia favoreça uma visão atéia do mundo", disse o padre. "Nosso trabalho demonstra que é possível fazer ciência seriamente e acreditar em Deus. A Igreja deixou sua marca na história da astronomia."
Diretor da Specola Vaticana desde 2006, padre Funes lembrou na entrevista que astrônomos do Vaticano fizeram importantes descobertas como o "raio verde", o rebaixamento de Plutão e trabalhos em parceria com a Nasa, por meio do centro astronômico do Vaticano em Tucson, nos Estados Unidos.
A sede do observatório do Vaticano se localiza em Castelgandolfo, cidade próxima de Roma, onde fica situado o palácio de verão do papa, desde 1935.
O interesse dos pontífices pela astronomia surgiu com o papa Gregório 13, que promoveu a reforma do calendário em 1582, dividindo o ano em 365 dias e 12 meses e introduzindo os anos bissextos.
No mundo geek, ao falarmos em crossover, não tem para ninguém: a Marvel é campeã no quesito 'conectar' personagens e tramas em seus filmes e séries. Desde 2008, quando lançou o primeiro Homem de Ferro, o estúdio se preocupa em entrelaçar todas as produções no que é conhecido como Marvel Cinematic Universe (Universo Cinematográfico da Marvel).
O estúdio decidiu expandir ainda mais seu universo e, desde que o Disney+ foi lançado, as produções originais do streaming em conjunto com a Marvel Studios – como Loki, WandaVision e Ms. Marvel – têm agregado ainda mais ao MCU.
Em meio a tantas estreias, no entanto, é comum que muitas pessoas se percam com a cronologia dos acontecimentos vistos nas produções do estúdio. Se você faz parte deste grupo, não se preocupe. Preparamos uma lista completa com a cronologia das produções da Marvel!
Cronologia dos filmes da Marvel
1. Capitão América: O Primeiro Vingador (1943 - 1945) 2. Capitã Marvel (1995) 3. O Incrível Hulk (2005 - 2009) 4. Homem de Ferro (2009 - 2010) 5. Homem de Ferro 2 (2011) 6. Thor (2011) 7. Os Vingadores (2012) 8. Homem de Ferro 3 (2012) 9. Thor: O Mundo Sombrio (2013) 10. Capitão América: Soldado Invernal (2014) 11. Guardiões da Galáxia (2014) 12. Guardiões da Galáxia Vol. 2 (2014) 13. Vingadores: Era de Ultron (2015) 14. Homem-Formiga (2015) 15. Capitão América: Guerra Civil (2016) 16. Pantera Negra (2016) 17. Homem-Aranha: De Volta ao Lar (2016) 18. Viúva Negra (2016) 19. Doutor Estranho (2016 a 2017) 20. Thor: Ragnarok (2017) 22. Homem-Formiga e a Vespa 2018 22. Vingadores: Guerra Infinita (2018) 23. Vingadores: Ultimato (entre 2018 e 2023 na linha do tempo atual) 24. Loki - série (diferentes períodos temporais) 25. Loki - 2ª temporada (diferentes períodos de 2023) 26. WandaVision - série (2023) 27. Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis (2023) 28. Mulher-Hulk - série (2023) 29. Falcão e o Soldado Invernal - série (2024) 30. Eternos (2024) 31. Homem-Aranha: Longe de Casa (2024) 32. Homem-Aranha: Sem Volta para Casa (2024) 33. Gavião Arqueiro - série (2024) 34. Doutor Estranho: No Multiverso da Loucura (2024) 35. Ms. Marvel - série (entre 2024 e 2025) 36. As Marvels (2025) 37. Thor: Amor e Trovão (2025) 38. Pantera Negra: Wakanda Forever (2025) 39. Especial de Natal dos Guardiões da Galáxia (final de 2025) 40. Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania (2025) 41. Guardiões da Galáxia: vol. 3 (2026) 42. Invasão Secreta (2026)
Séries como X-Men '97, Cavaleiro da Lua, What If...? e I Am Groot não estão diretamente inseridas na linha temporal que vimos nas séries do MCU até o momento.
Próximos filmes e séries da Marvel
Se você é fã e pretende acompanhar o rumo do MCU nos cinemas e nas telinhas da TV, confira abaixo a lista completa com os próximos filmes e séries da Marvel:
Deadpool 3 (26 de julho de 2024) Capitão América: Admirável Mundo Novo (14 de fevereiro de 2025) Thunderbolts (2 de maio de 2025) Demolidor: Born Again (2025) Marvel Zombies (2025) Agatha: Coven of Chaos (2025) Blade (7 de novembro de 2025) Quarteto Fantástico (25 de julho de 2025) Vingadores: Dinastia Kang (1 de maio de 2026) Vingadores: Guerras Secretas (7 de maio de 2027) What If - 2ª temporada What If - 3ª temporada
Muitos dos filmes do MCU foram (e estão sendo) lançados em DVD. Se você é um colecionador e quer reproduzir esses filmes em TVs, iPhones, iPads ou em celulares Android, o software WinX DVD Ripper pode ser de grande ajuda. Ele pode digitalizar seu DVD para MP4 em Windows ou Mac, além de fazer o backup de filmes em DVD. O software é compatível com formatos antigos e novos.
Recentemente, começou a rodar pela internet uma lista com as 50 melhores séries de todos os tempos. O ranking se diferencia por reunir as avaliações dos maiores sites que agregam notas de filmes e séries, como o Rotten Tomatoes, iMDB e o Metacritic. A média final levou em consideração tanto as avaliações da crítica quanto as do público.
Nos dez primeiros lugares, aparecem títulos clássicos da TV norte-americana e britânica, incluindo Os Sopranos, The Wire e as amadas Breaking Bad, Game of Thrones e Sherlock.
Além das clássicas, também aparecem na lista produções mais recentes, como The Boys, Ruptura, O Urso e The Last of Us.
Confira abaixo o ranking completo:
1. Breaking Bad 2. Game of Thrones 3. Chernobyl 4. The Sopranos 5. Band of Brothers 6. The Wire 7. Better Call Saul 8. Stranger Things 9. Sherlock 10. Peaky Blinders 11. The Twilight Zone 12. Fleabag 13. Fargo 14. House 15. Friends 16. Dark 17. The Office 18. Succession 19. Battlestar Galactica 20. Freaks and Geeks 21. Mad Men 22. Narcos 23. Mindhunter 24. Mr. Robot 25. Black Mirror 26. Heartstopper 27. Severance 28. It's Always Sunny in Philadelphia 29. The Boys 30. Seinfeld 31. Peep Show 32. The Last of Us 33. When They See Us 34. The Mandalorian 35. Lost 36. Line of Duty 37. Deadwood 38. Mare of Easttown 39. Hannibal 40. The Bear 41. Boardwalk Empire 42. Atlanta 43. Vikings 44. Twin Peaks 45. The Shield 46. Happy Valley 47. True Detective 48. The Haunting of Hill House 49. The Americans 50. Justified
A Academia de Artes e Ciências Televisivas revelou os indicados ao Emmy deste ano, considerado o maior e mais importante prêmio da televisão, nesta quarta-feira (17).
“Xógum: A Gloriosa Saga do Japão” liderou a lista, com nada menos que 25 nomeações. “O Urso” não ficou muito atrás e conquistou 23, um número recorde de indicações de uma série de comédia nos 76 anos de história da premiação.
A produção já tem dez Emmys, vencidos por sua primeira temporada em 2023. Agora, com sua segunda temporada, disputa o título de Melhor Série de Comédia, as estatuetas de atuação para Jeremy Allen White, Ayo Edebiri, Ebon Moss-Bachrach, Lionel Boyce e Liza Colón-Zayas, e mais.
Outro grande destaque entre os concorrentes de 2024 foi “The Crown”, garantindo 18 nomeações para a Netflix. A plataforma rendeu outras 89 e se consagrou a que mais emplacou produções na atual corrida pelo Emmy, incluindo “Ripley”.
A adaptação do romance de Patricia Highsmith não superou as 19 indicações de “True Detective: Terra Noturna”, mas recebeu 13 e, inclusive, botou Andrew Scott para disputar o troféu de Melhor Ator em Minissérie ou Série Antológica.
Além dessas novidades, Sofia Vergara fez história ao se tornar a primeira latina a competir na categoria de Melhor Atriz em Minissérie ou Série Antológica. O reconhecimento veio por conta da performance da colombiana em “Griselda”.
Os vencedores do Emmy 2024 devem ser anunciados no dia 15 de setembro, diretamente do Peacock Theater, em Los Angeles.
Veja as categorias de destaque!
Melhor Série de Drama “The Crown” “Fallout” “A Idade Dourada” “The Morning Show” “Sr. e Sra. Smith” “Xógum: A Gloriosa Saga do Japão” “Slow Horses” “O Problema dos 3 Corpos”
Melhor Ator em Série de Drama Idris Elba (“Sequestro no Ar”) Donald Glover (“Sr. e Sra. Smith”) Walton Goggins (“Fallout”) Gary Oldman (“Slow Horses”) Hiroyuki Sanada (“Xógum: A Gloriosa Saga do Japão”) Dominic West (“The Crown”)
Melhor Atriz em Série de Drama Jennifer Aniston (“The Morning Show”) Carrie Coon (“A Idade Dourada”) Maya Erskine (“Sr. e Sra. Smith”) Anna Sawai (“Xógum: A Gloriosa Saga do Japão”) Imelda Staunton (“The Crown”) Reese Witherspoon (“The Morning Show”)
Melhor Ator Coadjuvante em Série de Drama Tadanobu Asano (“Xógum: A Gloriosa Saga do Japão”) Billy Crudup (“The Morning Show”) Mark Duplass (“The Morning Show”) Jon Hamm (“The Morning Show”) Takehiro Hira (“Xógum: A Gloriosa Saga do Japão”) Jack Lowden (“Slow Horses”) Jonathan Pryce (“The Crown”)
Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Drama Christine Baranski (“A Idade Dourada”) Nicole Beharie (“The Morning Show”) Elizabeth Debicki (“The Crown”) Greta Lee (“The Morning Show”) Lesley Manville (“The Crown”) Karen Pittman (“The Morning Show”) Holland Taylor (“The Morning Show”)
Melhor Elenco de Série de Drama “The Crown” “The Morning Show” “Sr. e Sra. Smith” “Xógum: A Gloriosa Saga do Japão” “Slow Horses”
Melhor Ator Convidado em Série de Drama Néstor Carbonell (“Xógum: A Gloriosa Saga do Japão”) Paul Dano (“Sr. e Sra. Smith”) Tracy Letts (“Winning Time: The Rise Of The Lakers Dynasty”) Jonathan Pryce (“Slow Horses”) John Turturro (“Sr. e Sra. Smith”)
Melhor Atriz Convidada em Série de Drama Michaela Coel (“Sr. e Sra. Smith”) Claire Foy (“The Crown”) Marcia Gay Harden (“The Morning Show”) Sarah Paulson (“Sr. e Sra. Smith”) Parker Posey (“Sr. e Sra. Smith”)
Melhor Direção em Série de Drama “Sleep, Dearie Sleep” (“The Crown”) “The Overview Effect” (“The Morning Show”) “First Date” (“Sr. e Sra. Smith”) “Crimson Sky” (“Xógum: A Gloriosa Saga do Japão”) “Strange Games” (“Slow Horses”) “Beat L.A.” (“Winning Time: The Rise Of The Lakers Dynasty”)
Melhor Roteiro em Série de Drama “Ritz” (“The Crown”) “The End” (“Fallout”) “First Date” (“Sr. e Sra. Smith”) “Anjin” (“Xógum: A Gloriosa Saga do Japão”) “Crimson Sky” (“Xógum: A Gloriosa Saga do Japão”) “Negotiating With Tigers” (“Slow Horses”)
Melhor Série de Comédia “Abbott Elementary” “O Urso” “Curb Your Enthusiasm” “Hacks” “Only Murders in the Building” “Palm Royale” “Reservation Dogs” “What We Do in the Shadows”
Melhor Ator em Série de Comédia Matt Berry (“What We Do in the Shadows”) Larry David (“Curb Your Enthusiasm”) Steve Martin (“Only Murders in the Building”) Martin Short (“Only Murders in the Building”) Jeremy Allen White (“O Urso”) D’Pharaoh Woon-A-Tai (“Reservation Dogs”)
Melhor Atriz em Série de Comédia Quinta Brunson (“Abbott Elementary”) Ayo Edebiri (“O Urso”) Selena Gomez (“Only Murders in the Building”) Maya Rudolph (“Loot”) Jean Smart (“Hacks”) Kristen Wiig (“Palm Royale”)
Melhor Ator Coadjuvante em Série de Comédia Lionel Boyce (“O Urso”) Paul W. Downs (“Hacks”) Ebon Moss-Bachrach (“O Urso”) Paul Rudd (“Only Murders In The Building”) Tyler James Williams (“Abbott Elementary”) Bowen Yang (“Saturday Night Live”)
Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Comédia Carol Burnett (“Palm Royale”) Liza Colón-Zayas (“O Urso”) Hannah Einbinder (“Hacks”) Janelle James (“Abbott Elementary”) Sheryl Lee Ralph (“Abbott Elementary”) Meryl Streep (“Only Murders In The Building”)
Melhor Elenco de Série de Comédia “Abbott Elementary” “O Urso” “Curb Your Enthusiasm” “Hacks” “Only Murders in the Building”
Melhor Ator Convidado em Série de Comédia Jon Bernthal (“O Urso”) Matthew Broderick (“Only Murders In The Building”) Ryan Gosling (“Saturday Night Live”) Christopher Lloyd (“Hacks”) Bob Odenkirk (“O Urso”) Will Poulter (“O Urso”)
Melhor Atriz Convidada em Série de Comédia Olivia Colman (“O Urso”) Jamie Lee Curtis (“O Urso”) Kaitlin Olson (“Hacks”) Da’Vine Joy Randolph (“Only Murders In The Building”) Maya Rudolph (“Saturday Night Live”) Kristen Wiig (“Saturday Night Live”)
Melhor Direção em Série de Comédia “Party” (“Abbott Elementary”) “Fishes” (“O Urso”) “Honeydew” (“O Urso”) “Refined Aggression” (“The Gentlemen”) “Bulletproof” (“Hacks”) “I’m The Pappy” (“The Ms. Pat Show”)
Melhor Roteiro em Série de Comédia “Career Day” (“Abbott Elementary”) “Fishes” (“O Urso”) “Orlando” (“Girls5eva”) “Bulletproof” (“Hacks”) “Brooke Hosts A Night Of Undeniable Good” (“The Other Two”) “Pride Parade” (“What We Do in the Shadows”)
Melhor Minissérie ou Série Antológica “Bebê Rena” “Fargo” “Uma Questão de Química” “Ripley” “True Detective: Terra Noturna”
Melhor Ator em Minissérie ou Série Antológica Matt Bomer (“Fellow Travelers”) Richard Gadd (“Bebê Rena”) Jon Hamm (“Fargo”) Tom Hollander — “Feud: Capote vs. the Swans” Andrew Scott (“Ripley”)
Melhor Atriz em Minissérie ou Série Antológica Jodie Foster (“True Detective: Terra Noturna”) Brie Larson (“Uma Questão de Química”) Juno Temple (“Fargo”) Sofia Vergara (“Griselda”) Naomi Watts (“Feud: Capote vs. the Swans”)
Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie ou Série Antológica Jonathan Bailey “(Fellow Travelers”) Robert Downey Jr. (“The Sympathizer”) Tom Goodman-Hill (“Bebê Rena”) John Hawkes (“True Detective: Terra Noturna”) Lamorne Morris (“Fargo”) Lewis Pullman (“Uma Questão de Química”) Treat Williams (“Feud: Capote vs. The Swans”)
Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie ou Série Antológica Dakota Fanning (“Ripley”) Lily Gladstone (“Under The Bridge”) Jessica Gunning (“Bebê Rena”) Aja Naomi King (“Uma Questão de Química”) Diane Lane (“Feud: Capote vs. The Swans”) Nava Mau (“Bebê Rena”) Kali Reis (“True Detective: Terra Noturna”)
Melhor Elenco de Minissérie ou Série Antológica “Bebê Rena” “Fargo” “Feud: Capote vs. the Swans” “Ripley” “True Detective: Terra Noturna”
Melhor Direção em Minissérie ou Série Antológica “Episode 4” (“Bebê Rena”) “The Tragedy Of The Commons” (“Fargo”) “Pilot” (“Feud: Capote vs. The Swans”) “Poirot” (“Uma Questão de Química”) “Ripley” “True Detective: Terra Noturna”
Melhor Roteiro em Minissérie ou Série Antológica “Bebê Rena” “Joan Is Awful” (“Black Mirror”) “The Tragedy Of The Commons” (“Fargo”) “You’re Wonderful” (“Fellow Travelers”) “Ripley” “Part 6” (“True Detective: Terra Noturna”)
Melhor Talk Show “The Daily Show” “Jimmy Kimmel Live!” “Late Night With Seth Meyers” “The Late Show With Stephen Colbert”
Melhor Reality Show de Competição “The Amazing Race” “RuPaul’s Drag Race” “Top Chef” “The Traitors” “The Voice”
Melhor Animação “Blue Eye Samurai” “Bob’s Burgers” “Scavengers Reign” “The Simpsons” “X-Men ’97”
Depois de cantarem juntas durante no festival BST Hyde Park, que aconteceu no último fim de semana em Londres, Kylie Minogue publicou, na tarde desta quarta-feira (17), uma foto abraçadinha e apaixonada por Anitta.
Na legenda, a cantora soltou o papo: ela não consegue tirar a malandra da cabeça!
“Eu simplesmente não consigo tirar VOCÊ da cabeça. Abraço de backstage”, disse ela na legenda.
Inclusive, ainda falando das duas cantoras, em entrevista à Euphoria Magazine, publicada na última segunda-feira (15), Anitta revelou ter feito um remix do estrondoso hit de Kylie, “Can’t Get You out of My Head”, do álbum “Fever”, de 2001.
“Vem aqui, deixa eu te contar: ninguém sabe disso porque eu não lancei, e nem ela sabe, mas eu fiz um remix de ‘Can’t Get You out of My Head’. Vou tentar ver se consigo tocar para ela esta noite, se tiver coragem. Eu queria colocar meu álbum [‘Funk Generation‘, 2024], mas então pensei, ‘Meu Deus’. Me senti um pouco tímida. Acho que, com certeza, é a minha favorita, e a melhor música dela, na minha opinião”, revelou a brasileira, ao veículo.
Elas cantaram juntas, no último fim de semana, justamente esta faixa.
Uma das leis não escritas do audiovisual determina que, se há uma trilogia de filmes uniformemente muito boa, é melhor não fazer uma quarta parte, pois ela provavelmente decepcionará. Planeta dos Macacos é, fico feliz em afirmar, uma exceção à regra, pois O Reinado é uma continuação – e também o começo de uma segunda trilogia, se tudo der certo – do mais alto gabarito que avança gerações no futuro, algo como umas três centenas de anos em relação aos longas do segundo reboot da franquia cinematográfica símia iniciado em 2011 para trabalhar de maneira exemplar o legado de Caesar, o libertador de sua espécie do jugo humano depois que uma pandemia, de um lado, dizima os homo sapiens sapiens e, de outro, evolui os símios.
Na verdade, o filme dirigido por Wes Ball que, assim como seu colega Rupert Wyatt, que comandou A Origem, tem um currículo assustadoramente fraco, faz algo que os três anteriores não podiam fazer justamente por eles terem compreensivelmente focados na construção de um novo e complexo universo: ele traz de volta o senso de aventura, de descoberta, da pura e clássica Jornada do Herói, mas sem deixar de construir em cima do que veio antes. O roteiro escrito por Josh Friedman (esse sim com um bom, ainda que curto e não sem falhas, currículo no cinema e na TV) é, fundamentalmente simples, com os membros do Clã das Águias, formado por chimpanzés altamente inteligentes que têm sua cultura gravitando ao redor das mencionadas aves de rapina, que são armas, instrumentos de caça e aspecto fundamental do rito de passagem da juventude para a maturidade, sendo sequestrado pelas forças do ambicioso bonobo Proximus Caesar (Kevin Durand), com o jovem e corajoso Noa (Owen Teague) partindo para salvá-lo.
No entanto, dentro dessa simplicidade, Friedman mostra uma capacidade invejável de construir e estabelecer personagens e situações com sequências organicamente inseridas na narrativa, como é o caso da grandiosa cena de abertura em que Noa, ao lado de seus melhores amigos, Soona (Lydia Peckham), que é também seu interesse amoroso, e o medroso, mas leal Anaya (Travis Jeffery), são mostrados em uma caçada perigosíssima por ovos de águia de forma que eles possam passar pela cerimônia chamada de Vínculo, em que eles, presumivelmente, passarão a ter conexão indelével com os pássaros de nascerão. Nesses minutos iniciais, o espectador aprende tudo o que é necessário aprender sobre Noa e seu clã de forma que seja possível criar empatia por eles e pela jornada à la Apocalypto que o jovem chimpanzé está prestes a empreender, ou seja, Friedman sabe que apenas jogar personagens na história sem maiores preocupações é receita para o fracasso e ele se preocupa com cada aspecto do microcosmo do Clã das Águias de forma a fazer justamente aquilo que Noa, Soona e Anaya querem fazer com as águias: criar um vínculo com o espectador.
Feito isso, a árdua jornada então começa, com Noa ganhando a companhia do sábio e solitário orangotango Raka (Peter Macon) e da humana em tese muda e involuída que Raka imediatamente batiza de Nova (Freya Allan), referenciando a Nova de Caesar (vivida por Amiah Miller em A Guerra), que, por vez, claro, é referência à personagem homônima famosamente vivida por Linda Harrison no clássico Planeta dos Macacos e em sua fraca continuação. Ao longo do turbulento caminho, o que roteiro faz é desvelar e devidamente trabalhar, aos poucos sem pressa, a verdadeira mensagem estrutural do longa que é uma abordagem inteligente e relevante sobre as figuras históricas, os mitos e as lendas nela baseados e como os interpretamos.
Caesar, o personagem símio de Andy Serkis, tão importante para a transformação da face do planeta Terra no universo dos filmes, inexiste para Noa e para seu clã. A figura histórica e até mesmo a lenda baseada nela se perderam e não alcançaram todas as gerações futuras pelos mais diversos fatores, seja pela falta de manutenção de arquivos, seja pelo alcance limitado da tradição oral. Raka, por seu turno, representa a tentativa de preservação da História – essa com H maiúsculo mesmo -, em seu esforço de não só manter uma coleção de livros que sequer sabe ler, mas cuja importância ele reconhece, como também em tentar disseminar a existência e os ensinamentos de Caesar, o que, claro, deslumbra Noa, especialmente quando ele começa a perceber que ele vive em um mundo que, não há tanto tempo assim, era bem diferente, algo que é muito bem representado na sequência dele sozinho e depois com Nova no observatório astronômico. Por fim, temos a lenda subvertida e transformada em instrumento de fortalecimento despótico por Proximus Caesar que não só faz do “símios juntos, forte” um mantra egoísta e autocrata, como usurpa o próprio nome do personagem histórico, mesmo que, no fundo, ele não acabe sendo lá muito diferente de Koba (Toby Kebbell), o grande vilão símio da trilogia iniciada em 2011.
É na convergência do conhecimento e na correção de rumos baseados em mentiras que O Reinado consegue estabelecer-se como uma Jornada do Herói de conteúdo, com força suficiente para servir de continuação que olha para o passado ao mesmo tempo em que pavimenta o futuro, mesmo que, para isso, acabe criando um final desnecessariamente aberto demais, que revela toda uma nova faceta desse futuro distópico, faceta essa que deveria ter permanecido apenas na suposição e na desconfiança – alguém tinha dúvida? – para ser efetivamente mostrada e desenvolvida em capítulo seguinte da saga. Afinal, Proximus Caesar até pode ser o vilão mais evidente, mas há outro, em constante destaque e bem mais perigoso… No entanto, se o filme escancara seu futuro, ele usa seu passado de maneira muito inteligente e não intrusiva, salpicando a narrativa de espertas referências à franquia como um todo, seja aos três filmes que o antecederam, seja o original de 1968, algo que podemos ver por elementos como a caçada aos humanos involuídos por Sylva (Eka Darville), o comandante gorila de Proximus Caesar, a escolha de um cenário costeiro para a cidade do monarca símio que faz a mímica visual da marcante reviravolta clássica, a semelhança do figurino de Raka com o do Dr. Zaius, uma certa boneca, e até mesmo a jornada de descoberta de Noa que é, fundamentalmente, a versão símia da que vemos George Taylor empreender.
A direção de Wes Ball é uma delícia, vale dizer. O diretor da trilogia Maze Runner (não disse que o currículo dele era fraco?) demonstra ter uma noção exemplar de tempo narrativo, com suas sequências jamais ocupando mais ou menos tempo do que o cirurgicamente necessário para transmitir a mensagem que ele deseja, e isso mesmo quando tudo o que ele deseja é lidar com momentos de tensão e de pancadaria, como na sequência em que Noa resgata Nova em meio a um milharal (ou algo semelhante) ou no ataque ao Clã das Águias por Sylva e seus minions. Mesmo quando ele introduz tardiamente personagens – e ele faz isso apenas uma vez, basicamente para apresentar o único ator de real renome do elenco -, tudo parece normal, um encaminhamento lógico para o desenvolvimento da história. Com isso, até mesmo o momento climático mais do que telegrafado basicamente desde os segundos iniciais do longa é eficiente e catártico, deixando o espectador com uma sensação de dever cumprido.
No lado da computação gráfica, deixa eu dizer de uma vez por todas o que eu já queria dizer há muito tempo: é para isso que o CGI realmente foi criado. Esse negócio de usar bits e bytes para poder fazer “mais facilmente” aquilo que poderia ser feito com efeitos práticos é coisa de produção preguiçosa que acha que fogo de mentira é melhor do que fogo real e que sangue digital é tão realista quanto o líquido, seja ele molho de tomate ou chocolate. Se os três filmes anteriores já elevaram o “jogo” da captura de performance a níveis impressionantes, com os filmes clássicos e também o de 2001, de Tim Burton (uma joia menosprezada, aliás), tendo elevado o jogo das próteses faciais, O Reinado dobra, triplica, quadruplica a meta e elimina de vez qualquer resquício de Vale da Estranheza no que se refere a personagens quase humanos que não são alienígenas azuis. O elenco e a equipe técnica, aqui, tem toda a latitude dramática que a atuação real mesclada com embelezamentos digitais pode alcançar e, com isso, os personagens símios são, mais do que em qualquer outro momento anterior, reais personagens que carregam completamente o filme nas costas, sem a ajuda de humanos. E o diretor sabe disso e usa isso a favor do longa, focando no périplo de Noa e transformando-o no grande destaque do filme, assim como ele consegue usar a constelação de coadjuvantes e os dois antagonistas primatas para dar relevo à Noa e à sua descoberta de um mundo muito mais amplo e complexo do que o que conhecia em sua aldeia. E o melhor é que, em meio ao digital, Ball não se acovardou diante do uso de efeitos práticos, tratando de cultivar a velha escola de efeitos, com figurinos símios absolutamente impecáveis engrandecendo o trabalho dos técnicos digitais.
Fica a pergunta: haveria espaço para o retorno às máscaras de símios? Como um defensor feroz dos efeitos práticos, minha reação imediata seria afirmar que sim, com certeza haveria e eu adoraria ver o que a tecnologia de duas décadas após o filme de Burton seria capaz de fazer. Mas a grande verdade é que não, não há e o público atual muito provavelmente teria problemas em acomodar-se a essa escolha sem fortes retoques digitais. Como não gosto de ser mais realista que o rei, resta-me então aplaudir efusivamente o “uso responsável” da computação gráfica, ou seja, o uso do CGI como instrumento para contar uma história e não como adereço inútil, explosivo e colorido na base do “porque sim” só para substituir a necessidade de se escrever algo relevante que, mesmo em meio à função de entreter, faz pensar.
Planeta dos Macacos: O Reinado é, sem sombra de dúvidas, uma exceção que confirma a regra das trilogias e Wes Ball e Josh Friedman estão de parabéns em conseguirem trabalhar temas importantes em uma história cativante que usa estrutura narrativa milenar e que constrói um futuro instigante a partir de um passado tão cuidadosamente estabelecido por seus antecessores. Se continuações são comercialmente inevitáveis – e elas são -, então que sejam do nível mostrado aqui. Que venham outras para continuar a história do apocalipse símio!
Obs: Todo mundo deveria sempre assistir aos créditos de filmes para prestigiar as equipes invisíveis de bastidores, mas serei benevolente e direi que não há cena pós-crédito em O Reinado. Por outro lado, há um “som pós-crédito” – posso estar errado, mas é apenas a segunda vez que isso é feito, a primeira tendo sido em Vingadores: Ultimato – que, mesmo não sendo nem de muito longe essencial, aponta para algo que provavelmente veremos em eventual continuação.
Planeta dos Macacos: O Reinado (Kingdom of the Planet of the Apes – EUA, 2024) Direção: Wes Ball Roteiro: Josh Friedman Elenco: Owen Teague, Freya Allan, Kevin Durand, Peter Macon, William H. Macy, Travis Jeffery, Lydia Peckham, Neil Sandilands, Eka Darville, Dichen Lachman, Ras-Samuel Weld A’abzgi, Sara Wiseman Duração: 145 min.