“Paradise”
é o terceiro extended play (EP) da artista Lana Del Rey. Inicialmente
previsto para ser comercializado apenas como uma reedição do segundo álbum de
estúdio da artista, (2012), o material acabou por ser editado de forma
independente e enviado às lojas simultaneamente àquela em 9 de novembro de 2012
na Austrália e no dia 13 do mesmo mês nos Estados Unidos, através das
gravadoras Interscope e Polydor Records. Musicalmente, o projeto deriva de
estilos pop barroco e independente, e possui elementos do rock alternativo e do
sadcore. Composto pelas faixas que fazem parte da reedição, o disco reflete-se
ao amor e aos lados positivo e negativo da fama experimentados, por Del Rey em
meio à repercussão que causara na indústria da música entre 2011 e 2012.
Paradise foi recebido com análises favoráveis pelos críticos
contemporâneos, que apreciaram o seu conteúdo lírico e o seu estilo musical,
embora alguns tenham mostrado-se negativos quanto aos temas semelhantes aos do
lançamento predecessor de Del Rey. O projeto foi indicado à categoria
"Melhor Álbum Vocal Pop" nos Grammy Awards de 2014, mas perdeu
para Unorthodox Jukebox (2012), do compatriota Bruno Mars.
Comercialmente, o trabalho obteve um desempenho moderado, alcançando as vinte
melhores colocações das tabelas musicais de países como a Austrália, o Canadá e
a Nova Zelândia. Nos Estados Unidos, atingiu a décima colocação da Billboard
200, com vendas iniciais de 67 mil exemplares. Em algumas tabelas musicais,
contudo, o trabalho constatou como a reedição do CD, Born to Die: The
Paradise Edition.
O
seu single inicial, "Blue Velvet", um cover do grupo The
Clovers, de 1954, atingiu um desempenho fraco. O segundo, "Ride",
porém, foi aclamado pela crítica e obteve um sucesso moderado nas tabelas
musicais de países como a Suíça, a Irlanda e a França. "Burning Desire"
foi extraída como a última música de trabalho do EP, estando inclusa somente em
sua edição da iTunes Store. Para ajudar a divulgação do material, a cantora
lançou Tropico, um curta-metragem estreado pela própria e dirigido por Anthony
Mandler, que apresenta as canções "Body Electric", "Gods
& Monsters" e "Bel Air", e posteriormente um EP
single homônimo, que reúne aquelas canções e ainda a própria gravação.
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