Madonna explodiu nas paradas de sucesso em 1983. De lá para cá,
foram 17 álbuns solo em estúdio, trilhas sonoras, coletâneas e singles. Vamos
relembrar os mais importantes?
A estreia
Com
Madonna, o mundo se surpreendeu que a cantora de música R&B fosse
uma loira de olhos azuis. São poucas faixas, quase todas datadas, porém com
clássicos como Boderline e Everybody. O maior destaque, no
entanto, é a faixa Holiday, o hino de Madonna em todos seus
shows.
MTV
criou o mito
Durante
a Virgin Tour, Madonna se associou a Pat Leonard, mudou o
tom de sua voz e se lançou como sua própria produtora.
True
Blue é um álbum apaixonado,
dedicado ao então marido, Sean Penn, e mostra uma Madonna sagaz.
Além das canções dançantes, entra no mercado latino com La Isla Bonita,
cria polêmica com Papa don’t Preach e encanta com Live to Tell.
Divórcio e look icônico
Like
a Prayer foi o álbum lançado em
1989, quando só se falava de Madonna o dia inteiro. Com gingado, um
passo de ousadia (Oh Father e Dear Jessie), vídeos polêmicos e de
orçamento caros, uma turnê de figurinos assinados por Jean Paul Gaultier,
Blond Ambition tomou o mundo. Reforçado com o elogiado I’m Breathless,
trilha sonora de Dick Tracy (que trouxe a canção vencedora do Oscar,
Sooner or Later e o clássico, Vogue), além do documentário Truth
or Dare, só dava Madonna, Madonna e Madonna.
Rompendo
barreiras com Erotica
Erotica
ainda é o álbum mais controverso na
carreira de controvérsias de Madonna. Defendendo pansexualismo, falando
de fantasias, S&M, amor e AIDS, a cantora fez filmes mais ousados, um livro
de fotos eróticas, Sex, falava palavrões em entrevistas e apareceu com
namoradas e namorados. O mundo ainda não estava pronto, mas isso nunca foi um
problema para ela.
Atualizando
o som, mas vendendo menos
A
princípio, Bedtime Stories parecia um passo atrás de Erotica,
mais suave e até perdido. Tem outro hino de Madonna, I’m Not Sorry,
e marca os passos da cantora na música eletrônica.
O
melhor de todos: Ray of Light
Nem
todos os fãs concordam, mas a crítica premiou esse álbum de Madonna como
nenhum outro antes ou depois. Ray of Light marca a fase da artista com a
Kaballah, com a Inglaterra e é absolutamente perfeito de ponta a ponta. É
também uma Madonna pós-Evita, já com sua primeira filha e uma
mulher mais do que vivida, porém ainda atenta à estar à frente da curva.
A
fase britânica de Madonna
Com
o casamento com Guy Ritchie, Madonna se transferiu para
Inglaterra e lançou dois bons álbuns, porém inferiores à Ray of Light. Music
e American Life tem hits, mas são mais a referência do amor da cantora
pelo marido.
Imbatível
no dancefloor e divórcio
Confessions
on a Dancefloor é talvez um dos três
melhores trabalhos de Madonna, assim como sua turnê. No segundo documentário,
que mostra sua vida pessoal sofrendo com a profissional, percebemos as rusgas
na união com Ritchie e no álbum seguinte, Hard Candy, começa a etapa da
mágoa do segundo divórcio.
As
turnês vão ficando cada vez melhores, mas Madonna perdeu espaço para
artistas como Lady Gaga e Beyoncé, lutando agora abertamente
contra o preconceito de idade.
Sozinha, politizada mas atuando
Rebel
Heart e Madame X, os dois
últimos álbuns de Madonna, são infinitamente inferiores aos trabalhos
anteriores, mesmo que tragam uma cantora descobrindo novos ritmos e sons, como
é no caso de sua estadia portuguesa influenciando Madame X.
Atualmente
trabalhando no roteiro da biopic Live to Tell, e para lançar um
documentário e o show que gravou antes da pandemia, Madonna chega aos 63
anos mais do que na ativa. Simplesmente sendo Deusa, muito mais do que uma mera
Rainha. E existem boatos de lançamento de um novo disco de inéditas e a
confirmação da turnê comemorativa de toda carreira da cantora com seus maiores
hits, Celebration. Longa vida à Musa!
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