Alexandre Nero foi o escolhido para protagonizar a novela "Favela Chique", trama das nove da
Globo, após Murilo Benício deixar o
papel. De acordo com o colunista de TV
Daniel Castro, Nero fez testes para o personagem, assim como Mateus Solano, Fábio Assunção e Marcelo
Serrado. Nesta segunda-feira (9), a Globo decidiu pelo ator de 44 anos, que
atualmente vive José Alfredo, personagem principal de "Império".
Por
causa do novo trabalho, Alexandre terá pouco tempo para descansar. "Favela Chique" tem previsão para
iniciar as gravações em meados do ano, poucos meses após o fim de "Império", que termina no dia 13 de
março.
Na
nova trama escrita por João Emanuel
Carneiro ("Avenida Brasil"),
Alexandre vai voltar a contracenar com Giovanna
Antonelli, com quem trabalhou em "Salve
Jorge". Os dois fizeram o casal Stenio e Helô na trama de Gloria Perez.
Murilo Benício teria feito
exigências e descartado gravar com a ex-mulher
Ainda
segundo o colunista, o motivo pelo qual Murilo
Benício deixou o papel na trama envolve Giovanna Antonelli, de quem já foi marido e tem um filho, Pietro,
de 9 anos. Giovanna será vilã em "Favela
Chique" e formaria um casal com Murilo no folhetim. Os dois ficaram
juntos após contracenarem na novela "O
Clone" (2001), e quatro anos depois se separaram. O casal brigou para
ficar com a guarda do filho.
Segundo
o jornalista, Benício teria imposto algumas exigências para gravar a novela.
Uma delas era não ter que contracenar com Giovanna, além de escolher os dias de
gravação. A Globo, porém, não aceitou as imposições e o afastou da trama. O
ator também teria tido um desentendimento com a diretora da novela, Amora Mautner (também de "Avenida Brasil").
'Sou um homem interessante',
diz Nero
Em
entrevista, Alexandre Nero contou
que José Alfredo é um divisor de águas em sua carreira. Depois de alçar a
carreira em "A Favorita"
(2008), passar por "Salve Jorge"
(2012) e atuar em "Além do
Horizonte", foi com o Comendador que o artista vem recebendo fama de
galã conquistador e ele admite que tem adorado a repercussão do papel.
Romântico assumido, "quase um dom Quixote", como ele mesmo se define,
o ator não mediu palavras para dizer que concorda com as fãs:
"Também posso ser bonito. Esse é o meu
trabalho. E se o personagem pede isso, eu tenho que dar. Uma coisa sou eu e,
sim, me acho um homem bem interessante", frisou o ator em entrevista à
revista "Mensch" de fevereiro, sem falsa modéstia.
E
continuou, afirmando que esse assédio não o deixa mais vaidoso: "O que se vê num palco, TV ou cinema são
personagens. Ali, apesar de ser eu, tem muitas coisas que não são minhas.
Resumindo, não ligo para isso, pois sei que não é para mim, e sim para o
personagem".