Há um significado
especial para a última música que você escutar no ano, porque ela encerra, de
fato, todo o período que você viveu antes dessa audição e, meu Deus, pra quem é
tão ligado quanto nós em música, a escolha certa faz uma diferença e tanto.
Pensando nisso, decidimos refazer o especial “10 músicas para ouvir
nos últimos 10 dias do ano”,
seguindo os moldes do mesmo formato apresentado no ano passado e aqui estamos
nós com algumas indicações.
De acordo com nossos cálculos, os dez
últimos dias de 2014 ainda nos rende 240 horas que, obviamente, são o
suficiente para ouvir mais que apenas 10 músicas, mas estamos levando em
consideração o fato de você talvez não conhecer alguma de nossas indicações e,
quem sabe, goste tanto ao ponto de querer ouvi-la de novo e de novo, daí é bom
que sobre algum tempo, não é mesmo? Sem delongas, abaixo está a nossa oitava
sugestão.
Gwen Stefani não chamou muita atenção quando retornou com o
single “Baby Don’t Lie”, primeiro do
seu novo álbum em carreira solo, mas bastou chegar sua nova parceria com o Pharrell
Williams,
“Spark The Fire”, para nos rendermos
de vez a uma era que está apenas começando.
Por mais que a maioria pense o contrário, talvez
presa ao fato de “Happy” ter sido uma
música irritantemente bem-sucedida, Pharrell Williams é um dos maiores produtores dos últimos tempos e
ainda que sua fórmula já esteja um pouco batida, valorizamos e muito a
liberdade que ele dá para as artistas em estúdio. É isso que as permite ser
artistas. Com Gwen Stefani, Pharrell deixou que ela buscasse por
sua própria reinvenção e, em “Spark The
Fire”, ela fala sobre a satisfação em se reencontrar numa canção outra vez,
afirmando “é o que acontece quando me uno
ao Pharrell”.
A batida divertida, dançante, “desritmada” e
frenética, o sininho ao fundo, tudo soa para que “Spark The Fire” não saia da sua cabeça tão cedo e, se necessária
alguma associação com a velha Gwen, lá vamos nós com a inesquecível “Hollaback Girl”. É óbvio que ela não
quer repetir nenhum feito da música anterior, a própria disse numa recente
entrevista que não tenta se repetir, pois chega um momento da carreira que você
se torna o seu próprio inimigo, mas a música revive seu sucesso da melhor
maneira possível, nos mantendo também atentos aos seus próximos passos. Tanto
em carreira solo quanto com o próximo retorno do No Doubt.
O-M-G, ela voltou outra vez!