sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Cláudia Abreu | Biografia

 

Em 1986, participa de um episódio da série Tele Tema, fazendo sua estreia na Rede Globo. Em seguida, ela atuou na novela “Hipertensão”, onde Lúcia (Luzia) morreu por volta do capítulo 100. Em seguida, integrou o elenco da novela O Outro. Cláudia Abreu é muito apreciada por seus papéis de destaque em novelas, minisséries, seriados e especiais da “TV Universal“. Em 1988, lança o musical “Globo de Ouro“, que substitui a recém-nascida atriz Isabela Garcia. Sua carreira na TV foi intercalada por breves interrupções ou ocasionais séries e shows especiais, durante os quais se concentrou em teatro, cinema e maternidade.

Em 1989, coprotagonizou o grande sucesso Que Rei Sou Eu?, em que incorporou a princesa Juliette, que dançava lambada e até aparecia de minissaia em pleno século XVIII, mostrando ao público seu lado cômico. Em 1990, viveu uma das personagens mais marcantes de sua carreira, a dançarina Clara, da novela Barriga de Aluguel. Na trama, Clara aceitava alugar o útero para gerar o filho de outra mulher, levantando a discussão sobre quem deveria ficar com a criança, a mãe biológica ou a mãe de aluguel. Em 1992, integrou o elenco da minissérie Anos Rebeldes, como a jovem militante Heloísa, que, de mocinha mimada e rica, entra para a luta armada e combate o golpe militar de 1964. Sua atuação na minissérie lhe rendeu o prêmio de melhor atriz pela Associação Paulista dos Críticos de Arte. Em 1994, protagonizou a novela Pátria Minha e, em seguida, à procura de diversificar sua carreira após oito anos participando de novelas quase anualmente, iniciou seu primeiro período sabático, a partir de 1995, limitando-se a participações pontuais e bissextas nas séries A Vida como Ela é... e A Comédia da Vida Privada, e nas minisséries Guerra dos Canudos e Labirinto. Durante esse intervalo, pôde se dedicar ao cinema. O ano de 1997, é particularmente prolífico em sua carreira. Participa do filme Tieta em fins de 1996. Ao lado de Sônia Braga e Marília Pêra, interpretou Leonora. No ano seguinte, mais alguns trabalhos seus chegam aos cinemas: O Que É Isso, Companheiro?, onde faz o papel da guerrilheira Renée, ao lado do americano Alan Arkin, e Ed Mort, como Cibele, que lhe rendeu o prêmio Lente de Cristal, no Festival de Cinema de Miami. Nessa época, e paralelamente ao cinema, voltou aos palcos, atuando em Noite de Reis e As Três Irmãs.

Em 1999, seu retorno às grandes produções da televisão vem no papel da escrava branca Olívia Xavier, em Força de um Desejo. Em 2001, apareceu no cinema como a baronesa Maria Luísa, no filme O Xangô de Baker Street. Foi um ano que se destacou especialmente em sua vida pelo nascimento de Maria Maud, sua filha com o cineasta José Henrique Fonseca, devido ao que reduziu seus compromissos profissionais e iniciou outro período sabático. Importantes, nessa fase, são as filmagens do longa O Homem do Ano. O filme, emblemático para o casal, pois foi dirigido por seu marido, teve roteiro premiado de Rubem Fonseca, sogro de Cláudia. Em 2002, fez uma participação na minissérie O Quinto dos Infernos, como a imperatriz Amélia de Leuchtenberg, segunda esposa do imperador brasileiro Dom Pedro I. Também filmou O Caminho das Nuvens, um road movie brasileiro sobre uma família de nordestinos que, de bicicleta, atravessa toda a distância até o Rio de Janeiro, em busca de uma vida melhor.

No ano seguinte retornou à televisão em Celebridade, na pele da pérfida Laura Prudente da Costa, arqui-inimiga da mocinha Maria Clara Diniz (Malu Mader). Primeira vilã na carreira da atriz, Laura, a despeito de suas vilanias, foi um sucesso de público, que lhe valeu o Prêmio Contigo! de melhor atriz; o humor ácido, pontuado pelo tempo seguro de Cláudia, tornaram a personagem popular e querida. Também nesse ano, como homenagem ao seu início no Tablado, produziu e estrelou a peça clássica de Maria Clara Machado, Pluft, o Fantasminha. Com um ritmo mais suave, o cinema voltou a ser opção na sua vida. Cláudia aceitou o convite para substituir a atriz francesa Clara Bellar, no papel de Glória, na produção de Os Desafinados em 2006, e começou a filmar, no Rio e em Nova Iorque, ao lado de Rodrigo Santoro, Ângelo Paes Leme e outros. A história marca a trajetória de um grupo de cinco músicos nos tumultuados anos sessenta e setenta, sua luta pelo sucesso e seus dramas pessoais. O filme, só lançado em 2008, rendeu-lhe o prêmio QUEM de melhor atriz. Retornou à televisão em outra grande produção da Rede Globo, Belíssima, como a protagonista Vitória, ex-menina de rua, que se casa com o milionário Pedro Assumpção e vai viver com ele na Grécia, enfrentando grande oposição por parte da avó megera do rapaz, Bia Falcão.

Em 2007, pela primeira vez desde o início de sua parceria com Gilberto Braga, em 1992, na minissérie Anos Rebeldes, apareceu ao lado do autor em O Tablado e Maria Clara Machado, documentário sobre a dramaturga e o teatro criado por ela. Seu trabalho seguinte foi Três Irmãs, onde interpretava Dora, uma perua fútil, mas de bem com a vida. Em 2012, viveu um dos grandes momentos de sua carreira ao interpretar a cantora tecnobrega Chayene, uma vilã cômica, na novela Cheias de Charme. A atriz fez aulas de canto para dispensar dublagem, além de se organizar para cuidar dos filhos, pois interrompeu a licença-maternidade. Em 2013, fez uma participação em O Dentista Mascarado, interpretando Leona, uma famosa atriz de TV. Em 2014, interpretou a atriz americana Pamela, protagonista da história, que é casada com Jonas (Murilo Benício), filha de Jack (Miele) e mãe de Megan (Isabelle Drummond), além de contracenar com Titina Medeiros, em Geração Brasil, repetindo novamente a parceria com os autores, Filipe Miguez e Izabel de Oliveira. Em 2016, foi a protagonista Helô na novela A Lei do Amor, que fazia par romântico com Pedro (Reynaldo Gianecchini). Em 2017, atua e estreia como roteirista na série infantil Valentins. Ainda em 2017, a atriz participou da série Cidade Proibida, no episódio Caso Lídia.

Voltou ao cinema em 2017 com participação no suspense O Rastro. Em 2018 protagonizou Berenice Procura, filme de Allan Fiterman adaptado do livro de Luiz Alfredo Garcia-Roza.


Vida Pessoal

Cláudia Abreu formou-se na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro em 2009 e casou-se com o produtor de cinema José Henrique Fonseca. Eles têm quatro filhos, Maria (2001), Ferry Pa (2007) e José Joquim (2010) e Pedro Henrique (2011).

Em novembro de 2012, foi lançado o DVD Os Grandes Sucessos Musicais da Novela Cheias De Charme, que contém canções gravadas pelo protagonista, além da participação de atores de novelas e cantores convidados. Além de participar do DVD, Cláudia também gravou o programa Roberto Carlos Especial, lançado em 25 de dezembro de 2012, e cantou com outras atrizes e o rei.

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