Fogo
no parquinho. Quem vem acompanhando os passos mais recentes da Madonna sabe que durante esta última
semana a cantora andou gravando cenas pelas ruas Sintra, uma das cidades mais
importantes de Portugal. Esse reboliço, ao que tudo indica, deve ser para um
videoclipe.
Uma
das datas escolhidas para as filmagens foi palco de um certo desconforto. De
acordo com o jornal Expresso, a
produtora responsável pelo material pretendia gravar no hall principal de um
palácio de propriedade da Câmara
Municipal. O interesse da rainha no local seria pela grandiosidade da arquitetura
do prédio, construído no século XVIII.
Conforme
apurado, o pedido foi recebido pelos serviços da autarquia há mais de um mês e
não citava o nome de Madonna. Sempre referindo-se a uma “cantora conhecida mundialmente no mercado internacional”. As
filmagens, que seriam feitas no período noturno entre as 17h da tarde e 7h da
manhã, foram liberadas sem maiores problemas, exceto pela sugestão de pequenas
alterações que garantissem uma maior segurança para todos, incluindo a
estrutura do espaço.
No
último dia 15, já com o rolê em andamento, é que os problemas teriam começado… Madonna já estava no local quando sua
equipe chegou com um “objeto” não
listado no plano enviado às autoridades – um cavalo. O roteiro do clipe (a
matéria também dá nome à faixa, que se chamaria ”Indian Summer”) dizia de que uma das cenas traria “um cavalo deitado no chão interagindo com a
protagonista”.
Meio
perdidos com a devolutiva de que a presença do animal não seria permitida, os
produtores entraram em contato com o gabinete da prefeitura para reverter a
situação. Uma fonte disse ainda ao jornal que os representantes “tentaram de tudo e até disseram que falariam
com o primeiro ministro”, mas não adiantou. A decisão foi tomada e o script
planejado precisou sofrer alterações, cancelando as cenas. Três policiais a
paisana chegaram a ser enviados ao local para evitar maiores confusões.
Questionado
pelo jornal, o presidente da Câmara, Basílio
Horta, disse que tomou aquela que seria a decisão mais prudente ao impedir
que o animal fosse inserido nas dependências. Horta também deu explicações,
dizendo que o chão do local é formado por assoalho de madeira, o que o tornaria
facilmente danificado.
Em
sua opinião, ao contrário do que vem sendo dito, os agentes da cantora foram
tratados com civilidade, como qualquer outro cidadão europeu. O dinheiro, em
suas palavras, nem sempre é a saída.
“Em condição nenhuma deixaria entrar um
cavalo no palácio, não tem qualquer sentido! A Madonna é uma artista, mas o
palácio é de todos e não é para ser estragado. Há coisas que o dinheiro não
paga”.
O
décimo quarto álbum de estúdio da Madonna, que sucede o lançamento de “Rebel Heart”, em 2015, vem influenciado
pela cultura portuguesa e deve chegar ainda em 2019. A gente quer ver o que ela
aprontou e que bom que tudo ficou bem!
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