Pode
parecer até exagero dizer isso, mas não é. Pare e pense bem: qual outra reunião
do mundo do rock foi maior do que uma possível volta da formação original do Guns N'Roses? Black Sabbath e Ozzy?
Não. Rolling Stones nunca acabou
para ter um retorno triunfal. U2
também não. Os Beatles nunca
voltaram a não ser para finalizar "Free
as a Bird", em 1994. Assim, goste-se ou não do Guns, a verdade é que o
retorno será um meganegócio e não vai ter para ninguém.
Explicando:
saiu na semana passada a notícia de que Slash
e Axl Rose fizeram as pazes depois
de uns vinte anos brigados. Ainda não foi nada anunciado sobre um retorno, mas
as especulações são grandes. Já dizem que há uma turnê sendo programada que
renderia uma fortuna gigantesca aos músicos.
De
qualquer forma, a possibilidade agora existe e é muito provável que aconteça.
Até porque o Guns N'Roses atual está
meio que se desfazendo. Já perdeu dois guitarristas e mais baixas podem
acontecer em breve. Fora isso, a banda não lança material inédito desde 2008, quando
saiu o tão falado Chinese Democracy,
que vendeu bem, mas muito abaixo do esperado. E não teve nenhum grande hit,
daqueles que qualquer um sabe cantar como foram Sweet Child, November Rain,
Patience, entre outros. Dizem que Axl
tem dois álbuns prontos, mas não se fala quando e se eles vão sair um dia.
Assim,
o caminho para o retorno triunfal está aberto. Todo mundo sairia ganhando, os
fãs antigos e novos adorariam e, afinal, todos os originais juntos é algo que
se pede há muito tempo.
Se
o mundo precisa ou não da volta do Guns
N'Roses original é uma outra discussão. Na verdade, não precisa, afinal
todos temos problemas mais urgentes do que pensar nisso. Só que é bom já ir se
acostumando com a ideia, porque 2016 pode sim ter Axl, Slash e todos os outros
de volta à ativa. Não vai salvar o rock, mas terá um falatório daqueles e
estádios cheios.
Se
Axl, o único integrante das antigas na banda, conseguiu fazer turnês lotadas
nestes últimos anos todos, imagine o que será com a formação clássica. Vai
arrebentar.