Uma
das músicas mais bonitas da safra religiosa do cancioneiro composto por Roberto Carlos com Erasmo Carlos, O homem ganha a voz de Elba Ramalho 44
anos após ter sido lançada pelo rei em álbum de 1973. O homem é a música escolhida para promover Eu sou o caminho, álbum em que a cantora paraibana professa a fé
cristã.
Precedido
e anunciado pelo single com a música Não
passarás (Zé Américo Bastos e Salgado Maranhão), lançado nas plataformas
digitais em 15 de dezembro, o álbum chegou ao mercado fonográfico na última
quinta-feira, 22 de dezembro. No dia seguinte, Elba lançou o lyric video da
regravação da canção de Roberto Carlos
e Erasmo Carlos, de cuja obra a
cantora também refaz O terço,
composição lançada por Roberto em disco de 1996, mesmo ano em que Alcione
apresentou Estrela luminosa, música
de Altay Veloso revivida por Elba no
35º álbum de discografia iniciada em 1979.
"Eu sou o caminho é um disco devocional, de
gratidão a Deus por tudo o que eu tenho, por tudo que eu sou e por tudo que eu
faço", conceitua Elba. "Fugimos
de cânticos religiosos e tradicionais. O que temos é um disco de música
popular, de uma cantora popular", caracteriza o músico maranhense Zé Américo Bastos, arranjador e diretor
musical do álbum gravado com a participação do padre cantor Fábio de Melo na música Alegria (Maninho, 2016).
Além
do single Não passarás, Zé Américo assina com Salgado Maranhão a música Deixe o amor fazer a lei. Compositor
recorrente na discografia de Elba, Nando
Cordel está presente no repertório de Eu
sou o caminho com regravação de Paz
pela paz (2000). Já a música-título Eu
sou o caminho é de autoria de Gilson.
No
disco, Elba também dá voz à canção Minha
fé (Paulo César Barros e Pedrinho Periquito, 2004), à música Vou com Jesus (Cris Reis) e a uma versão
em português – assinada pela própria Elba com Jorge Nova – de La canzone di Medjugorje, sucesso do
cantor e compositor italiano de música cristã Vittorio Gabassi. Ave Maria
(Franz Schubert, 1825) fecha o álbum cristão de Elba Ramalho.
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