domingo, 30 de dezembro de 2018

Ronaldinho Gaúcho reata com noivas e trio viaja para Búzios

Durou um pouco mais de um mês a separação, e o amor, neste caso em dose dupla, falou mais alto. Ronaldinho Gaúcho reatou seu relacionamento duplo com Beatriz e Priscila, apontadas como noivas do ex-jogador. Os três vão passar juntos o réveillon em Búzios, famoso balneário do Rio. O craque, que já foi o número 1 do mundo, enfrentou a pressão da família e voltou a viver com elas em sua mansão na Barra, na Zona Oeste do Rio.

No tempo em que ficaram separados, Ronaldinho Gaúcho viajou o mundo, visitando lugares como China e Marrocos.

Aproveitando o fim do ano, Priscila fez uma retrospectiva em sua conta no Instagram, mostrando os lugares do mundo que visitou ao lado de Ronaldinho. Entre eles, Barcelona, na Espanha, onde o trio foi fotografado por uma fã num restaurante. Numa das fotos, ela mostra as flores que ela recebeu do ex-jogador.

Gracyanne Barbosa exibe tatuagem com nome de Belo no bumbum

Gracyanne Barbosa é uma mulher que sabe rir de si mesma. A dona do maior bumbum da internet posou seus atributos à mostra para celebrar o último "#sundaybumday" do ano, hashtag que ela usa para postar fotos de seu bumbum aos domingo.

A musa fitness usou uma calcinha micro no clique, que inclusive deixou à mostra a tatuagem em homenagem ao marido, o cantor Belo. Ela tem o nome dele tatuado no cóccix.

Gracyanne ainda aproveitou parar lembrar a todos as regras para se ter um "bumbum na nuca". "Pra lembrar a galera que quer um #bumbumnanuca duas regras: 1- NUNCA DESISTIR. 2- SEMPRE SE LEMBRAR DA PRIMEIRA REGRA", brincou.

Aquaman: O filme que vai mudar a história do Universo DC

Entre um passado histórico como precursora das adaptações de quadrinhos e uma tortuosa trajetória recente nos cinemas, a DC tem sofrido para imortalizar seus heróis e produções na mesma proporção que suas revistinhas conseguiram. Dona de alguns dos melhores personagens já construídos no universo das Hqs, ela patinou por longos invernos no entretenimento, fez história com a trilogia de O Cavaleiro das Trevas e viu sua mitologia ser ofuscada por filmes desconexos e repletos de furos. Mas assim como as estações se renovam, assim também fez a Warner, finalmente rompendo com o silêncio de fãs aflitos, em um filme que traz não apenas a alvorada de um de seus mais populares heróis, mas que ainda inaugura o nascimento de um novo e ensolarado tempo para o estúdio. E quem diria que Aquaman seria a resposta para todos os seus problemas.

Ridicularizado ao longo de décadas por se comunicar com os seres marinhos e por ter um uniforme um tanto alegórico demais, o Rei de Antlântida sempre teve seus fiéis leitores, à medida que também era brutalmente subjugado por outros como sendo o elo mais fraco de Liga da Justiça. Invertendo a história, Aquaman agora passa para o outro lado da balança, se tornando o marco zero de uma nova era nas adaptações de quadrinhos da DC. Com seu background bem representado nos cinemas, o herói ganhou um viés extremamente mitológico, que apresenta o personagem por uma ótica heroica diferente. Pelos traços robustos de Jason Momoa, Arthur Cury ganhou fios longos em tom castanho, mesclado por um loiro praiano nas pontas. Com costas largas e face bem geométrica, ele perde a delicadeza dos traços finos do material original, mas mantém o essencialmente fundamental para que o vínculo com os quadrinhos ainda seja genuíno.
E pelos olhos de James Wan, Aquaman se torna um espetáculo visual de belas pinturas, em uma fotografia riquíssima que explora a luz natural com precisão, renova os olhos do público com transições impressionantes de cenas e entrega um design de produção magnífico. Detalhista, os vários cenários trazem a assinatura do diretor, que migrou do terror para o blockbuster de quadrinhos com naturalidade e maestria. Em meio a takes que exploram a beleza de lugares como Roma e praias desertas, o filme traz aquela sobriedade fascinante, fazendo com que todo seu conceito visual se torne uma extensão do próprio roteiro, elaborado com pulso firme e sem meias palavras preguiçosas por Will Beall e David Leslie Johnson.

Divertida, a adaptação é um prato cheio de referências da cultura POP, algumas que os fãs mais recentes não perceberão - principalmente aqueles que não cresceram com Karatê Kid. Trazendo frases de efeito instigantes e inspiradoras, Aquaman faz uso de uma fórmula comum no gênero e não há absolutamente nada de errado nisso. Sabendo onde exatamente entrar com sacadinhas e alívios cômicos, o filme está longe de ser uma piada forçada ou de mau gosto, sendo na verdade um deleite surpreendente. Equilibrando a ação, o espírito encorajador e a comédia com habilidade, o filme permite aos seus personagens se conhecerem de maneiras distintas, revelando nuances nas suas respectivas construções, tornando-os ricos diante da audiência. Muito mais do que mocinhos ou vilões, Aquaman traz percepções reais de seus protagonistas, o que nos permite gerar empatia até mesmo com o tirano Mestre do Oceano, vivido por Patrick Wilson.


A sinergia entre Amber Heard e Momoa é outro ponto forte da produção. Tão díspares, os personagens acabam se completando e temos a princesa Mera seguindo os passos da Mulher-Maravilha, como alguém bem resolvida e determinada quanto aos seus princípios. Obstinada, ela é um exemplo ideal de uma boa parceria no universo dos heróis, se apresentando como uma heroína que soma tanto ao personagem homônimo, que é impossível o desenrolar da narrativa sem ela. Esse sincronismo se estende de maneira complementar com os demais personagens e temos uma Nicole Kidman estonteante, em figurinos soberbos. Willem Dafoe é o mentor que exala sabedoria, dono de uma empatia e carisma cativantes.

E como uma extensão do design de produção, o figurino é quase uma ópera aquática, com peças que mesclam tecidos reais com efeitos especiais, que trazem os elementos do fundo do mar como parte conceitual. Vestidos com caudas que parecem polvos e adornos que simbolizam águas vivas são alguns dos pequenos encantos que encontramos em Aquaman. Cuidadosamente colorido, o filme ainda é extremamente realista em termos da captação de movimentos dentro da água, bem como em sua mixagem de som, que traz à vida o impacto das lutas feitas imersas no fundo do mar. As cenas de ação são insanas, com a câmera percorrendo rápidas transições de cenários e capturando lutas coreografadas com maestria.
Trazendo Momoa com o uniforme original dos quadrinhos, rapidamente nos apaixonados pelo herói underdog do alto escalão da DC, nos perguntando porque raios a Warner pensou que seria melhor ignorar a vestimenta. Construída como se fosse ouro, o dourado e o verde se unem em uma peça hipnotizante, que marca também uma ruptura essencial na vida do personagem, agregando ainda mais simbolismos para a narrativa. Completamente representativo, o surgimento do figurino é um dos momentos mais lindos do filme, que faz brilhar os olhos de quem passou o ano inteiro sofrendo pelo filme que Aquaman talvez poderia ter sido.

Acertando mais do que nunca, Aquaman é um banquete inesgotável para os fãs dos quadrinhos, sendo tudo aquilo e muito mais do que você espera de um filme do gênero. Trazendo ainda elementos do terror para não passar vontade, a produção de James Wan coroa Jason Momoa como o herói que nós queríamos e como a DC precisava para iniciar uma nova fase em seu universo. Mal posso esperar pelo que vem por aí.

NOTA: 10

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

“Nasce uma Estrela”, o álbum, bate duas milhões de cópias comercializadas


O álbum da trilha sonora do filme “Nasce uma Estrela” encerrou 2018 com um ótimo feito: duas milhões de cópias comercializadas (vendas + streams) mundialmente. O número foi divulgado nesta sexta (28/12) pelo site United World Charts / Mediatraffic. Lady Gaga e Bradley Cooper levaram 11 semanas – pouco menos de três meses – para bater essa ótima marca.

O disco tem se segurado entre os mais vendidos do mundo durante todo esse tempo. O total registrado até agora é de 2.052.000 unidades comercializadas, incluindo a equivalência de streams. “Nasce uma Estrela” já recebeu certificados de platina nos Estados Unidos (+ de 1 milhão de cópias), na Austrália, no Canadá, na França e na Nova Zelândia.


A música “Shallow”, carro-chefe do álbum, recebeu uma indicação ao Globo de Ouro de melhor canção original e quatro indicações ao Grammy Awards, incluindo as categorias principais – Gravação do Ano e Música do Ano. Só essa faixa já recebeu certificados de platina nos Estados Unidos, na Nova Zelândia e na Itália e de 2x platina na Austrália e no Canadá.

“Icarus Falls”, de Zayn, cai fora da parada de álbuns britânica

O álbum novo de Zayn, “Icarus Falls”, não se segurou na parada britânica nem por duas semanas. Após estrear em 77º lugar na semana passada, o disco caiu fora da lista na atualização desta sexta (28/12). O ranking de álbuns britânica lista os 100 álbuns mais bem sucedidos do momento, contabilizando vendas e streams no Reino Unido.

É inevitável não comparar com “Mind of Mine” (2016), primeiro álbum do cantor. Impulsionado pelo single “Pillowtalk”, o disco estreou direto no topo da parada britânica e permaneceu na lista por dez semanas ao todo.


O “Icarus Falls” é uma reunião de 27 faixas do Zayn – nenhuma dela um grande sucesso. A música que se saiu melhor nas paradas foi “Let Me”, lançada em abril. Ela alcançou o 20º lugar na parada de singles do Reino Unido, mas foi insuficiente para gerar interesse pelo disco – que também teve uma divulgação fraca. Zayn não deu entrevistas para quaisquer tipos de veículos nem fez aparições em programas de TV em dezembro.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Ingrid Guimarães cai nos braços de Cauã Reymond em De Pernas Pro Ar

A Paris Filmes e Morena Filmes acabam de divulgar o trailer oficial do aguardado ‘De Pernas Pro Ar 3’, terceiro filme da franquia estrelada por Ingrid Guimarães no papel da workaholic Alice Segretto, empresária de sucesso no ramo de Sex Shop, que estreia dia 11 de abril de 2019. A produção, que nos outros dois filmes levou mais de 8 milhões de espectadores aos cinemas, agora é dirigida por Julia Rezende.

A grande surpresa que o trailer revela é a participação especial de Cauã Reymond, que vive cenas tórridas com a personagem de Ingrid através dos óculos de realidade virtual. Na história, depois de conquistar NY, a marca Sexy Delícia é um sucesso internacional e agora aterrissa em Paris. Mas Alice decide se aposentar, passar o comando da empresa para sua mãe, Marion (Denise Weinberg), e ficar mais perto dos filhos e do marido, João (Bruno Garcia). O que ela não esperava é que fosse surgir uma concorrente à altura – Leona (Samya Pascotto)- , com uma invenção tecnológica capaz de revolucionar o mercado e, pior, roubar o coração de seu filho, Paulinho (Eduardo Mello). Alice se desdobra para não perder seu posto e, de quebra, tenta recompensar a filha caçula – Clarinha (Duda Batista) – pela ausência.

Rodado no Rio e em Paris, ‘De Pernas Pro Ar 3’ tem roteiro de Marcelo Saback, René Belmonte e Ingrid Guimarães, com produção de Mariza Leão, coprodução da Globo Filmes e do Telecine e distribuição da Paris Filmes/Downtown Filmes.

Aquaman bate marca de meio bilhão de dólares nas bilheterias

Aquaman, a primeira aventura solo do herói nos cinemas, da Warner Bros. Pictures, é um herói também nas bilheterias, ultrapassando os U$500 milhões de arrecadação em todo o mundo. O anúncio foi feito por Ron Sanders, Presidente Global de Distribuição da Warner Bros. Pictures e Warner Bros. Home Entertainment. No Brasil, o filme já levou mais de 4,2 milhões de pessoas aos cinemas e arrecadou mais de R$70 milhões, entrando para o top 10 brasileiro em 2018.

Aquaman começou sua trajetória memorável no início de dezembro, na China, com uma aparição surpresa do diretor James Wan e das estrelas Jason Momoa e Amber Heard para celebrar os quase U$95 milhões arrecadados em seu final de semana de estreia, um recorde para a Warner Bros. no mercado. Atualmente, o longa já ultrapassou os U$230 milhões no país.
A parada foi apenas uma no meio da turnê mundial que incluiu cidades nos quatro continentes, de Londres a Nova York, passando por Manila e Austrália, e encerrando uma campanha estratégica que começou com Momoa mergulhando de um penhasco para assistir ao trailer de lançamento antes da chegada do elenco na San Diego Comic-Con.


Número 1 nas bilheterias internacionais pela terceira semana consecutiva, o filme estreou em 21 de dezembro na América do Norte, com um acumulado impressionante de mais de U$72 milhões, com aproximadamente 14% da renda vindo das salas IMAX. Já tendo estreado em mais de 70 mercados, incluindo (além do Brasil) México (U$16,1 milhões), Rússia (U$12,8 milhões) e Reino Unido (U$12,8 milhões), a arrecadação internacional (que não considera EUA), já ultrapassou os U$415 milhões, sem contar a Austrália, onde o filme estreia em 26 de dezembro, Itália, onde estreia em 1º de janeiro, e Japão, previsto para 8 de fevereiro.

Além disso, o filme está próximo de se tornar a maior bilheteria da Warner Bros. Pictures na Indonésia, Malásia, Filipinas e Taiwan, entre outros mercados. "James Wan criou um filme maravilhoso que claramente se conecta com as audiências ao redor do mundo", afirma Sanders. "Estamos ansiosos para que Aquaman aproveite esta onda de sucesso com os feriados de final de ano. Parabéns a toda a equipe por trás deste filme", finaliza.

Lembra dela? Stefhany Absoluta é acusada de aplicar golpe em ex-marido; entenda o caso!

Stefhany Absoluta, famosa na internet pelo hit “No Meu Cross Fox”, voltou às manchetes em uma situação familiar complicada. Casada com o empresário Rogério Cardoso desde 2015, o casal vive no Piauí e já tem uma filha de 2 anos. No entanto, um vídeo de Rogério começou a circular na internet nesta quarta-feira, (26), em que ele revela ter sido roubado por Stefhany Absoluta:

Estou triste, a minha alma triste e abalada com o que aconteceu, está tudo em sigilo, mas vai sair, eu quero dizer que a minha esposa abandonou a casa no dia 10 do mês 10, levou a minha filha, aquela história de cárcere privado lá para trás, eu nunca coloquei ela em cárcere privado. Coloquei tudo na mão da minha esposa, eu não sei ler, sou um homem que não tem leitura, mas Deus me abençoou muito, nunca fiz conta bancária, mas fiz com a minha esposa, tive que confiar nela, mas levei um grande golpe, estou numa situação difícil, hoje fui na agência da Caixa, tanta coisa, eu não sei o que eu devo fazer agora”, pontuou o marido da cantora.

Contudo, esse depoimento é controverso já que Rogério foi acusado de manter Stefhany em cárcere privado e não permitir que a artista se comunicasse com a família. No vídeo ele ainda deu detalhes dos conflitos com a ex-mulher:


A minha filha não posso ver, ela prestou queixa na Lei Maria da Penha em Teresina e disse que ficava em cárcere privado, que eu prendia ela, está na queixa… Dia 17 de outubro ela prestou essa queixa contra mim em Teresina e dia 26, 23h30, ela invadiu a casa e tirou tudo da casa. No começo do meu casamento, que teve aquela briga de cárcere privado, que ela voltou atrás e eu aceitei, dei tudo na primeira mudança, não fiquei com nada, ela levou pra casa da mãe, da vó dela, aqui perto da cidade de Valença, na Inhuma, nas Baixas, onde a minha sogra mora, levou tudo”.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Novo talento de Hollywood, só deu Timothée Chalamet em 2018

Hollywood tem um novo reizinho e o nome dele é Timothée Chalamet. De tempo em tempo, o mundo do cinema celebra, reconhece e comemora a chegada de talentos criados pela indústria do entretenimento. O caso desse garoto mega talentoso é mais um exemplo disso.

O mais legal de todo esse auê em volta de Timothée é que ele, pelo menos desta vez, não é exagerado. Ele é mesmo um talento que precisa ser celebrado. A imprensa internacional chega a dizer que Chalamet é o ator mais representativo de sua geração. Já chegaram a dizer que ele traz charme retrô, meio James Dean, misturado com a autenticidade, honestidade e verdade que os jovens de sua idade trazem para o mundo.

É verdade. Mas vamos ao que interessa? Vamos falar da atuação? Não percam Beautiful Boy quando o filme estrear no Brasil. É a mais recente grande atuação dele em Hollywood. O trabalho até rendeu uma indicação ao Globo de Ouro de 2019.

A gente já conhecia o garoto desde Homeland. Lembra que ele fazia o filho de um político, todo playboyzinho? Aquele que a filha do Brody começa a se envolver e eles fazem uns rolês de limousine? Pois, bem… Foi ali que soubemos da existência dele.

Ma vamos ao impacto de Me Chame Pelo Seu Nome, drama baseado no livro de André Aciman que retrata o romance de verão de Oliver (Armie Hammer) e Elio (Thimothee). Com o filme, descobrimos esse cristal da atuação. Chalamet acabou sendo indicado ao Oscar pelo papel.

Foi divulgando Me Chame Pelo Seu Nome que Timothée e Armie Hammer contaram no programa da Ellen como foi o primeiro ensaio – quando o diretor do filme (Luca Guadagnino) disse para que ensaiassem de cara uma cena romântica entre seus personagens e essa ensaio ‘destruiu o gelo’ entre os dois:


Temos também, nessa mesma época, nas salas de cinema, um papel pequeno, mas bem significativo, no filme Lady Bird.

O mais assustador era ver o mesmo ator sendo duas pessoas completamente diferentes em dois filmes completamente diferentes e sendo, assustadoramente, duas pessoas distintas. Em Lady Bird, ele interpretava o adolescente todo profundo e enigmático e mega descolado Kyle Scheible, que acaba tendo um envolvimento com a personagem principal, interpretado por Saoirse Ronan.

Mas vamos voltar a falar de seu último e mais celebrado trabalho…
Beautiful Boy – baseado em livro homônimo – conta a história real de Nic Sheff (vivido por Timothée) e de David Sheff (Steve Carell), pai e filho que veem sua relação desmoronar quando o filho se torna viciado em metanfetamina.

O próprio Timothée disse que o que o levou a fazer o filme foi a busca por aumentar a consciência de pessoas jovens como ele sobre os riscos da droga (principalmente os opiáceos, como é o caso da metanfetamina), que é a principal causa de mortes nos EUA atualmente.

O vício é a maior causa de morte nos Estados Unidos hoje em dia: mais de 50 mil pessoas por ano morrem em razão disso, é mais do que morte por acidentes de trânsito, mais do que mortes com armas de fogo – é mais do que essas duas causas combinadas

[…]

A coisa mais fascinante quando se pensa sobre o vício nos Estados Unidos hoje é que nos anos sessenta ou setenta, pelo que sei, o LSD e a maconha eram drogas voltadas à amplificação ou a uma nova forma de autoconhecimento, e hoje com os opiáceos – e acho que isso tem tudo a ver com o clima de desilusão que vivemos – há um amortecimento.

[…]

E eu sinto como se, com as pessoas da minha idade, possa haver como que uma glorificação ou uma martirização, tipo “sim, eu estou me destruindo, esse é meu direito”, e isso é muito triste. E eu sinto uma responsabilidade real, não de uma forma falsa ou mesquinha, nem para ser uma inspiração, mas para aponta algum tipo de caminho a frente.


Claro que o impacto não para por aí, Timothée ainda foi convidado para participar de ensaios em várias revistas, sempre mostrando a pose de galãzinho jovem e acessível que conhecemos:
A própria GQ Style chegou a fazer a chamada na capa dizendo “Nasce Uma Estrela” (Alô, Lady Gaga!)

A manteiga chega derrete!!!!!
E não foram poucas as participações em talk-shows como os do Jimmy Kimmel e do Jimmy Fallon – nesse último, inclusive, participou mais de uma vez, tanto em razão de Me Chame Pelo Seu Nome (a primeira participação dele em um talk show – super fofo e nervoso) quanto por Beautiful Boy, quando comentou também as montagens que uma conta do instagram fez com ele em pinturas clássicas de Rembrandt, Monet, Caravaggio e outros grandes pintores.
Aqui ele falando para o Jimmy Kimmel sobre conhecer os famosos que ele admira.

E a vida disputada desse príncipe da atuação não deve ficar mais calma no futuro, já que ele é um dos atores da nova geração de Hollywood com maior demanda e irá participar dos próximos filmes de Wes Anderson (diretor de Os Excêntricos Tenembaums e Ilha dos Cachorros), Greta Gerwig (com quem já trabalhou em Lady Bird) e Dennis Villeneuve (diretor de A Chegada e Incêndios).
Ainda dá para esperar muito desse novo talento hollywoodiano que arrasou em 2018 e promete arrasar nos próximos anos também. Estamos de olho!

“Icarus Falls”: Novo álbum de Zayn estreia no Top 65 da Billboard 200

O projeto do novo álbum de Zayn, intitulado “Icarus Falls”, foi bastante ambicioso. O álbum chegou às plataformas de streaming com nada menos que 27 faixas e depois de amargar um desempenho comercial abaixo do esperado no Reino Unido, o mais recente lançamento de Zayn também começou devagar nos Estados Unidos.

Na última atualização da parada de álbuns da Billboard, o “Icarus Falls” estreou na 61ª posição, situação bem diferente de seu primeiro disco solo, o “Mind of Mine”, que estreou direto no primeiro lugar da Billboard 200.

Os números finais do desempenho inicial do novo álbum de Zayn ainda não foram revelados.


Em contrapartida, também na nova atualização da Billboard 200 pode-se ver um crescimento do álbum da trilha sonora do filme “Nasce Uma Estrela”, que retornou ao Top 3 e completou sua 11ª semana na parada, e o “Merry Christmas”, de Mariah Carey, que retornou ao Top 15 da lista, na 14ª posição. O disco, que vem com o clássico “All I Want For Christmas Is You”, foi lançado em 1994 e alcançou a 3ª posição da lista.

Nesta semana, a principal parada de álbuns da Billboard é liderada pelo “Dying To LIve”, novo lançamento do rapper Kodak Black. O segundo lugar ficou com o álbum “Championships”, de Meek Mill.

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Simaria posa no clima do Natal de maiô e botas: 'Ame seu corpo'

Kardashian, é você? Simaria sensualizou, para a alegria de seus admiradores, e posou de lingerie vermelha, no clima de natal. Para completar a produção, a irmã de Simone investiu em botas vermelhas na altura das coxas.

"Ame seu corpo", escreveu na legenda da imagem, que arrancou 12 mil curtidas em 5 minutos.

Djavan apresenta a capa de disco mais expressiva de 2018 ao evocar Miles Davis e o mundo negro do jazz

Vesúvio, álbum de músicas inéditas que Djavan lançou em 23 de novembro, tem sido omitido nas listas de melhores discos de 2018 que pipocam desde o início deste mês de dezembro em jornais, revistas e sites especializados.

De fato, embora traga a assinatura refinada da obra autoral do compositor em repertório pretensamente pop em que sobressaíram canções como Madressilva e Tenho medo de ficar só, o álbum Vesúvio é dos títulos menos arrebatadores da discografia do artista.

Contudo, Vesúvio merece figurar em qualquer antologia fonográfica por ter a capa de disco mais expressiva de 2018 – esta, sim, instantaneamente imponente, atraente, encantadora.

Nessa capa criada pela equipe da Casa 6D, a partir de foto de Nana Moraes, Djavan encara o ouvinte de frente, com olhos de farol e com a cara pintada em semblante que evoca o rosto do trompetista norte-americano de jazz Miles Davis (1926 – 1991) na foto da também emblemática capa do álbum Tutu (1986).

Talvez a evocação tenha sido involuntária. Mas o fato é que, na capa de Vesúvio, Djavan se conecta com Miles e, por tabela, com o mundo negro do jazz entranhado na música tão brasileira quanto universal do artista alagoano. E cria imagem forte, bela, que passa para a posteridade.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Caixa de Pássaros - Crítica do Filme da NetFlix com Sandra Bullock

Malorie está grávida de uma relação que já terminou e vive um momento de incertezas. Como será sua maternidade? Deve manter a criança ou entregá-la para adoção? Será que ela consegue – ou, será que ela quer? – incorporar o papel de mãe? A artista plástica, no entanto, tem suas reflexões e suas dúvidas da maternidade interrompidas quando, ao lado de sua irmã, Jessica, observa o mundo inteiro ir à loucura.

Em diferentes lugares espalhados pelo mundo, as pessoas começam a tomar atitudes incompreensíveis. Expostas à luz, elas veem algo que ninguém sabe muito o que é, mas que faz com que desejem a morte e se suicidem das maneiras mais dolorosas, porém sem sentir nada.

A instigante história criada por Josh Malerman em seu best seller "Caixa de Pássaros" chegou ao catálogo da Netflix na forma de um longa-metragem dirigido por Susanne Bier (das séries The Night Manager e The Undoing) e com roteiro adaptado por Eric Heisserer, trazendo Sandra Bullock no papel da protagonista.

Em mais um belo trabalho de atuação, a atriz de "Gravidade" e "Um Sonho Possível" incorpora brilhantemente a personagem que, antes incerta de suas decisões e despreocupada ao lado da irmã, interpretada por Sarah Paulson, agora dá lugar a uma mãe destemida, que vai lutar com unhas e dentes, de venda sobre os olhos e tudo, para proteger sua prole.

Sandra Bullock consegue captar cada um dos diferentes momentos da personagem, o que faz toda a diferença para retratar também fases distintas na narrativa.

No elenco ao lado dela, estão nomes como John Malkovich, BD Wong, Trevante Rhodes, Rosa Salazar, David Dastmalchian, Parminder Nagra, Machine Gun Kelly, Tom Hollander e Jacki Weaver, que interpretam outros sobreviventes de um surto que fez com que boa parte da população fosse dizimada da face da Terra.

Suspenses dos sentidos

Na linha de Um Lugar Silencioso, suspense pós-apocalíptico que foi o grande sucesso do gênero nos cinemas em 2018, "Caixa de Pássaros" é outro filme que tem toda sua trama envolta nos sentidos. Enquanto o primeiro se passa em um universo no qual qualquer barulho, mesmo os mais leves e discretos sons, podem atrair criaturas assassinas, no segundo o responsável por espalhar o terror é uma força desconhecida e que permanece nas sombras.

Tudo o que os personagens – e o público – sabem é que não se deve abrir os olhos e olhar para a luz. Como lidar com um inimigo que não tem rosto? O brilhantismo do roteiro de "Caixa de Pássaros" que é trabalhado também com primazia no livro, talvez de uma forma ainda melhor elaborada nas páginas escritas, é justamente o mistério em torno do vilão. É uma força magnética? Uma criatura invisível? Um ser sobrenatural?

Malorie e os demais sobreviventes ficam, literalmente, no escuro. Para se proteger contra os efeitos deste inimigo desconhecido, todos só sabem de duas coisas: É preciso cobrir as janelas e bloquear qualquer entrada de luz e há uma única forma de saber que algo se aproxima: os pássaros.

Para garantir a subsistência, eles só conseguem sair de casa se estiverem vendados – o que faz com que o filme se torne quase um "Ensaio Sobre a Cegueira", mas sem toda a dose de reflexão sobre o mundo e a cegueira social proposta por José Saramago em seu livro/filme.
A trilha sonora típica de suspense e a estética que trabalha muito em cima dos jogos de luz e da iluminação indireta sobre os ambientes também contribuem para ajudar a construir o clima do filme, que consegue envolver o espectador no desenrolar da trama, contada de forma não linear, mesclando passado e presente para, aos poucos, fazer com que o espectador entenda como Malorie chegou onde chegou.

Mesmo com todas as diferenças de linguagem entre os dois meios, o filme consegue se bastante fiel à proposta da história original contada no livro de Malerman, fazendo apenas algumas poucas e justas adaptações para tornar certos aspectos mais ou menos evidentes, mas nada que cause estranhamento para os leitores mais apegados à obra escrita.


Apesar disso, no entanto, quem desfrutou cada uma das páginas do livro pode sentir que, na tela, a história se desenrola apressadamente, quase demais. Alguns fatos que consomem horas e horas de leitura e que, no livro, fazem com que os espectadores percebam com muito mais intensidade a passagem do tempo, são visitados muito brevemente no longa-metragem da Netflix – necessário, se a intenção era contar toda a história em menos de duas horas, porém um pouco atropelado.

NOTA: 70

domingo, 23 de dezembro de 2018

“Não fazemos o suficiente para combater o ódio”,diz Steven Spielbeg

Pinchas, quantos anos você tem?”. Steven Spielberg faz a pergunta para a tela na parede, de onde a imagem em tamanho real de um idoso usando um cardigã pisca e responde, com sotaque polonês, sem perder o ritmo. “Eu nasci em 1932, faça as contas”. “Ele me pediu para fazer as contas!”, ri o cineasta. “Como você sobreviveu quando tantos não conseguiram?” “Como eu sobrevivi? Eu sobrevivi, acredito, porque a providência cuidava de mim”, responde a tela.

O bate-papo dura cinco minutos e, mesmo que a inteligência artificial por trás de Pinchas lembre muito filmes antigos de Spielberg, o objetivo não era entretenimento, mas educação. A tela sensível ao som traz uma biografia interativa de Pinchas Gutter, um sobrevivente polonês do Holocausto. A conversa era parte de uma turnê liderada por Spielberg através da sede reformulada da Fundação Shoah, fundada em 1994 para coletar depoimentos de sobreviventes do Holocausto.

Spielberg expandiu a fundação no campus da Universidade da Califórnia, juntamente com sua missão e foco público: combater o ódio, que para ele se tornou comum em todo o mundo. “A presença do ódio tornou-se garantida”, diz. “Não estamos fazendo o suficiente para combatê-lo”.

A conversa de vídeo pré-gravada com Pinchas é parte de uma série que convida os visitantes a conhecerem 16 sobreviventes de genocídio. As respostas são dadas com base em padrões de palavras específicos e mais de duas mil perguntas que variam de visões sobre Deus a histórias pessoais. A fundação segue arquivando histórias de vítimas do anti-semitismo, e agora também coleta o que Spielberg chama de “testemunho vivo” das vítimas modernas do genocídio.

Por que expandir a missão da Fundação Shoah?

Eu acho que há um aumento mensurável no anti-semitismo e, certamente, na xenofobia. A divisão racial é maior do que eu imaginava que pudesse ser nesta era moderna. As pessoas estão expressando mais os seus ódios, pois há muitos canais dando espaço para opiniões e demandas razoáveis ou irracionais.

Pessoas nos mais altos postos de comando também estão autorizando a expressão pública do ódio. Isso foi uma grande mudança. Há todo tipo de esforço para pegar a verdade e subvertê-la para uma ideologia distorcida. Vimos isso acontecer na Europa. Primeiro na França, depois na Polônia. Nunca pensei que veria isso nos EUA como temos visto nos últimos dois anos.

Muitos grupos alegam que suas vidas são mais difíceis que as dos outros. Como podemos superar isso?

Podemos nos lamentar uns com os outros sobre nossas dores, mas nunca transformar isso numa competição. Ser marginalizado, ser discriminado, ouvir insultos racistas e antissemitas é algo que une (a todos). Tudo que é feito contra os negros também está sendo feito contra a comunidade judaica.

Tudo que é feito contra a comunidade gay e lésbica, também está sendo feito contra as comunidades negra e judaica. Ódio é ódio e o ressurgimento dele nos torna a todos responsáveis uns pelos outros, faz com que tenhamos que defender uns aos outros. Ninguém mais pode ser um espectador.

Como Hollywood pode combater isso?

Veja quantos filmes agora estão contando histórias de mulheres. Há uma grande mudança centrada no gênero a partir da queda de Harvey Weinstein. Contar histórias é fundamentalmente humano. Mas a arte de ouvir é o que eu espero que a Fundação Shoah seja capaz de inspirar.

Você está relançando “A lista de Schindler” após 25 anos. Acredita que o filme ainda pode causar impacto?

No Festival de Tribeca acompahei pela primeira vez em 25 anos um público assistindo a “Lista de Schindler”. A sala estava cheia e a reação — eu me virei para Kate (Capshaw, sua esposa) e disse “Oh meu Deus, eles ainda ouvem”. Com esse ciclo renovado de ódio, e iniciativas como a Fundação Shoah, achei que poderia abrir uma conversa sobre como o genocídio pode acontecer em qualquer lugar quando uma sociedade comum erra. Charlottesville e o rescaldo tiveram um impacto enorme no desejo de reeditar o filme

Se fizesse o filme hoje, o que mudaria?

Não há nada que eu teria mudado, absolutamente nada. Eu defendo esse filme, pois ele passou no teste do tempo.

O que fica com você 25 anos depois sobre as filmagens na Polônia, onde a carnificina aconteceu?

Em quatro meses de filmagens em Cracóvia, fiquei arrepiado o tempo inteiro. Era difícil simplesmente sair do carro todas as manhãs e caminhar até o set. Eu queria usar os locais onde Schindler ficou em Cracóvia, incluindo o gueto judeu, mesmo filmando muito perto do campo de trabalho forçado de Płaszów. Nós filmamos na entrada de Auschwitz. Quando o trem (no filme) deixava Auschwitz, era como se estivesse entrando no campo da morte. Essa foi uma das noites mais frias que eu já experimentei. Aquele silêncio triste entre a equipe — você podia ouvir um alfinete cair.

A fundação decidiu incluir testemunhos modernos sobre genocídio quando já tem mais de 51 mil registrados sobre o antissemitismo. O video é o melhor professor?

Olha, somos todos contadores de histórias. Qualquer pessoa viva é um contador de histórias, mesmo sem saber. Todo dia é uma história. Maya Angelou disse: “A história, apesar de sua dor lancinante, não pode ser abandonada, mas se for enfrentada com coragem, não precisa ser vivida novamente.”

Qual sua memória mais antiga de ser alguém diferente?

Minha avó ensinou inglês para sobreviventes húngaros do Holocausto, em Cincinnati. Eu tinha dois ou três anos e sentava com eles em volta da mesa. Foi assim que aprendi os números — no braço de um sobrevivente de Auschwitz que me mostrou o número de seu antebraço. Essa foi a minha "Vila Sésamo". Foi assim que aprendi a contar.

O que mais podemos fazer? O que você pretende fazer?

Professores e pais precisam assumir a responsabilidade pela aceitação do ódio na sociedade. Estou trabalhando com o Discovery Channel e o cineasta vencedor do Oscar Alex Gibney em um estudo de seis horas chamado "Why we hate" ("Por que odiamos?", em tradução direta). Não planejo mais dramatizações do Holocausto. Estou colocando toda a minha atenção no formato de documentário.