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“Tenet”
ainda não chegou no Brasil, mas o filme de Christopher Nolan já é
sucesso nos Estados Unidos: ele já ultrapassou a marca de 250 milhões de
dólares em bilheteria, mesmo com as restrições por conta da pandemia de
Covid-19. Em entrevista ao site Esquire, o protagonista John David
Washington falou que está torcendo para uma sequência:
“Para
mim, é sim! Faremos isso de novo, veremos vocês de novo daqui alguns anos. Na
verdade, eu não sei. O Chris [diretor] faz o que ele quer. Talvez ele já tenha
algo que passou anos desenvolvendo, talvez ele se inspire por outra coisa e
queira fazê-la, eu não sei. Eu espero que possamos continuar, que possamos
explorar mais, porque eu acho que encontramos algo muito único.”
O
filme conta a história de um agente da CIA, chamado O Protagonista (Washigton),
que é escalado para uma missão como intuito de prevenir a Terceira Guerra
Mundial. Mas, como nada de Christopher Nolan é tão simples, o personagem
de Washington usará uma tecnologia de inversão do tempo para impedir essa
ameaça.
Robert
Pattinson, Elizabeth Debicki, Aaron
Taylor-Johnson, Himesh Patel, Clémence Poésy, Michael
Caine e Kenneth Branagh também estão no elenco.
“Tenet”
estreou no começo de setembro nos Estados Unidos e tem data marcada para 15 de
outubro por aqui.
Dua
Lipa assumiu o papel do Jimmy
Kimmel no programa desta segunda-feira (10) e entrevistou nada mais nada
menos que Gwen Stefani.
Na
conversa, Dua comentou que a versão remix de “Physical” com a vocalista
do No Doubt chega no dia 28 de agosto com um clipe animado – e todas as
faixas ganharão videoclipes em animação!
A
dona de “Don’t Start Now” agradeceu Gwen por participar do remix e a
colega respondeu: “É tão louco! Você acha que nada mais vai acontecer e daí
você é convidado a participar da sua música! E eu fiquei tipo ‘Sim, claro que
vou!’, e você é tão legal!”.
Dua
então brincou que aprendeu a soletrar “bananas” devido a música “Hollaback
Girl”. Posteriormente, a artista perguntou qual outra celebridade as
pessoas já confundiram com Gwen, e ela replicou: “Gaga e Christina
Aguilera”. “Rainhas, todas elas. Essa é uma boa companhia”,
respondeu Dua.
Dua
Lipa, após anunciar oficialmente
o remix de “Levitating” com as lendas Madonna e Missy Elliott,
confirmou a versão remix do disco, que se chamará “Club Future Nostalgia”!
O
projeto chega no dia 21 de agosto! Junto à notícia, a cantora de “Don’t
Start Now” anunciou uma versão de “Physical” com Gwen Stefani
remixada por Mark Ronson! E não é só isso: Dua deixou claro que há mais
surpresas por vir, incluindo faixas remixadas por “nossos artistas favoritos”.
O
show de intervalo do Super Bowl
deste ano, realizado por Shakira e Jennifer Lopez em Miami, foi indicado a
quatro categorias do Emmy Awards. A
lista foi divulgada nesta terça (28/7). A apresentação concorre como especial
de variedades ao vivo, direção, direção musical e direção de iluminação.
Essa
é a sexta vez que as atrações do Super
Bowl conquistam indicações ao Emmy
Awards. As outras foram com Bruce
Springsteen (2009), Beyoncé
(2013), Bruno Mars (2014), Katy Perry (2015) e Lady Gaga (2017). O show de intervalo
já foi indicado também com Prince
(2007) e Coldplay (2016), mas nestes
anos os cantores não foram reconhecidos.
Jennifer Lopez e Shakira se
beneficiaram muito do show no Super Bowl,
visto por 103 milhões de telespectadores ao vivo. Além disso, o vídeo da
performance delas já foi visto 177 milhões de vezes só no YouTube.
A
apresentação movimentou o mercado americano: as músicas das cantoras escalaram
as paradas de streaming e de downloads nos Estados Unidos logo após a exibição
na TV. Shakira e Jennifer Lopez também despontaram em
paradas da Billboard.
Shakira imediatamente anunciou uma turnê com a Live Nation para 2021 (antes da
pandemia do coronavírus). Jennifer Lopez,
por sua vez, assinou um contrato de vários anos com a mesma produtora para
várias turnês. “A demanda para ver
Jennifer ao vivo só está crescendo”, disse Brad Wavra, vice-presidente senior da Live Nation.
Volta por cima para Jennifer Lopez
O
aclamado show no Super Bowl
aconteceu dias depois do Oscar anunciar sua lista de indicados de 2020 –
ignorando Jennifer Lopez por sua
atuação no filme “Os Golpistas”. Foi
uma surpresa: ela era um dos nomes mais cotados para a premiação.
“Eu estava um pouco triste porque teve muita
expectativa. Tiveram tantos artigos. Eu tive tantas boas notícias – a maior de
minha carreira – e tiveram muitos ‘ela será indicada ao Oscar. Vai acontecer,
se não acontecer, vocês são loucos’. Eu lia todos os artigos pensando, ‘meu
Deus, isso pode acontecer? E então não aconteceu e eu fiquei tipo, ‘Ai’. Foi um
pouco decepcionante”, admitiu a cantora.
O
Oscar e o Emmy Awards integram o chamado EGOT – conjunto de quatro maiores
premiações dos Estados Unidos. EGOT se refere a Emmy (TV), Grammy (Música),
Oscar (Cinema) e Tony (Teatro). Jennifer Lopez ficou de fora do Oscar, mas tem
uma nova chance no Emmy.
Dua Lipa confirmou os rumores e anunciou na tarde desta
segunda-feira (27) o lançamento de um remix da faixa “Levitating”. Parte do álbum “Future
Nostalgia”, lançado em abril deste ano, a canção ganha novos versos e a
adição de vocais de duas lendas do pop: Madonna
e Missy Elliott.
A
novidade, que chega em 14 de agosto, foi revelada ao público em caixa alta.
Justo!
Esta
não é a primeira vez que Elliott e Madonna colaboram. Em 2003, a rapper foi
convidada pela rainha pra duas parcerias, a começar pelo VMA 2003. À ocasião Elliott invadiu o palco logo após o icônico
beijo triplo dado em Britney Spears
e Christina Aguilera.
A
segunda, meses mais tarde, aconteceu na faixa “Into the Hollywood Groove”. O remix, pouco conhecido, unificava as
faixas “Hollywood” e “Into The Groove”. Foi o carro-chefe da
coletânea “Remixed and Revisited”,
que trazia remixes e versões alternativas do álbum “American Life”.
A nova versão de “Levitating” chega pelas mãos da DJ The Blessed Madonna, uma das mais promissoras da geração. Não esqueça: a estreia rola em 14 de agosto!
No
começo desta semana, Kylie Minogue anunciou
o lançamento de “Disco”, décimo
quinto álbum de estúdio da carreira! O projeto, como a marca registrada da
artista, será animado e dançante, inspirando nos anos 1970. Ele chega no dia 06
de novembro.
Enquanto
isso, a cantora lançou nesta quinta-feira (23) o lead-single “Say Something”. Com produção de Biff Stannard, a faixa é totalmente
cativante, com sons e vocais dreamy, sonhadores e etéreos. Kylie canta, em
tradução livre: “O amor é amor / Ele
nunca acaba / Todos podemos ser como um só novamente?”
Vale
lembrar que há algum tempo, Minogue disse à revista britânica GQ que o novo trabalho trará uma música
pop mais madura. “Música disco adulta. É
difícil até para mim explicar. Mas até os adultos precisam de diversão pop pura.”
O
trabalho de estúdio mais recente de Kylie, “Golden”, chegou às lojas em 2018. Um dos álbuns mais bem sucedidos
da carreira dela, “Golden” recebeu
grandes elogios da crítica e chegou a figurar no topo de mais vendidos no Reino
Unido, inclusive em formatos menos usuais como fita K7.
As
Spice Girls podem fazer uma turnê
mundial em 2021 para celebrar os 25 anos do grupo. De acordo com o The Sun, Geri Horner, Mel B, Mel C e Emma Bunton pretendem se apresentar na América, Europa e Austrália
enquanto gravam um filme sobre esse ano tão especial. A publicação, feita nesta
quarta-feira (24), destaca que Victoria
Beckham não está envolvida nos projetos.
Os
rumores sobre a nova turnê chegam depois do sucesso feito em 2019 pela a turnê
de reunião das Spice Girls. Ao todo,
o grupo britânico fez 13 shows pelo Reino Unido durante o ano passado. 700 mil
ingressos foram vendidos, resultando em um lucro de aproximadamente £ 200
milhões.
Fontes
do tabloide britânico afirmam que a possível turnê mundial de 2021 deve ser a
última feita por Geri Horner, Mel B, Mel C e Emma Bunton em
conjunto. “Depois de todos os problemas
com o coronavírus, as pessoas precisam de algo pelo qual esperar e elas querem
tomar conta do próximo ano com uma série de shows”, afirmou alguém próximo
a Mel C.
Os
planejamentos para os próximos shows das Spice
Girls estariam acontecendo via WhatsApp e videochamadas pelo Zoom. Mel C teria sido uma das principais
forças motrizes para colocar o grupo de volta na estrada depois de completar
uma turnê solo este ano.
Até
o momento, as informações não foram confirmadas pelas Spice Girls.
Lançada
no dia 22 de maio, “Rain On Me”, a
parceria de Lady Gaga e Ariana Grande, vem rendendo ótimos
frutos. Além de ter conquistado grande audiência no YouTube e nos streamings, o
segundo single de “Chromatica” teve
uma grande estreia nos charts.
A
Billboard divulgou nesta
segunda-feira (01), o ranking da parada musical Hot 100. E no topo das mais
tocadas, temos a colaboração das divas. Com isso, Gaga conquista o quinto #1 na
parada e Ariana o quarto.
Logo
abaixo de “Rain On Me”, temos outra
parceria musical feminina, “Savage”,
que traz Megan Thee Stallion e Beyoncé (que estavam em 1º na semana
passada).
Vale
lembrar que o feat. de Gaga e Ariana também está fazendo muito sucesso no Reino
Unido, configurando o primeiro lugar do U.K. Single Charts. Além disso, a
música também estreou em nº1 aqui no Brasil, se tornando o maior debut
internacional do Spotify Brasil.
As
duas também conquistaram o primeiro lugar da Billboard Digital Song Sales,
sendo o oitavo #1 de Gaga e o sétimo de Ariana. E “Rain On Me” também aparece em 1º lugar no chart de músicas
dance/eletrônicas.
E
ainda no mundo de “Chromatica”, o
álbum se tornou a maior estreia da história de álbum do Spotify Brasil, com
mais de 7,6 milhões de streams.
Os
fãs da Madonna decidiram eleger Bedtime Stories para figurar no Charts
do iTunes, o serviço de venda de
músicas da Apple (sim, ainda
vendem).
Nos
EUA e no Brasil o álbum figurou hoje em #1, além de #2 no Canadá, Casaquistão,
Espanha e #3 no México.
Sempre
preocupado com a carreira da amiga, o empresário Guy Oseary postou o fato hoje em seu Instagram: “Bedtime Stories foi lançado há 26 anos. Ótimo
ver que é numero um hoje no iTunes.”
Madonna replicou também uma imagem em seu Stories falando
sobre tal feito.
Fãs
também tem postado nas redes com a hashtag #JusticeForBedtimeStories
Mas
de onde saiu isso? Pq do nada?
A
gente explica.
Tudo
começou com os fãs da Mariah Carey.
O álbum E=MC² fez aniversário de
lançamento no dia 15/Abril e seus fãs resolveram “fazer justiça” pelo álbum,
que teve pouca atenção na época. Para homenageá-lo, decidiram criar a hashtag
de justiça e colocar o álbum no iTunes. Logo em seguida vieram os fãs da Janet e depois Madonna.
Mas
por que iTunes?
Simplesmente
porque é a plataforma hoje em dia menos relevante e é muito fácil colocar um
álbum no Chart. Junta-se um grupo pequeno de fãs para “comprar” o álbum, e
assim ele vai subindo posição. É que depois dos serviços de streaming – em que
você paga apenas uma vez por mês para ouvir qualquer álbum/música – não faz
mais sentido comprar álbum/música digital.
Em
pesquisa publicada ano passado, o mercado já dizia o quão fraco está a
plataforma e que a Apple pretende
acabá-lo em breve – tanto que ela própria já lançou o seu serviço de streaming
mensal, Apple Music. A dúvida deles
é: como terminar o produto e o que fazer então com quem já comprou esses
álbuns/músicas? (enfim, eles que lutem)
(em
cinza e vermelho a queda do serviço de venda)
Voltando
a história!
Os
fãs da Madonna, vendo essa homenagem
à Mariah, resolveram criar também para Bedtime
Stories, assim, do nada mesmo.
E
é isso aí. Não tem relevância para o mercado mas gera posts e a bolha fica
feliz, né? ❤️
Antes de mais nada, um
aviso: este é um texto bastante pessoal. Não estaria sendo sincero comigo mesma
nem com o filme se escrevesse algo estritamente técnico. A experiência de um
espectador (e o crítico é, antes de tudo, um espectador) é sempre mergulhada em
suas vivências, caso contrário não existiria o que chamamos de identificação.
Quando recebi a indicação
de Por Lugares Incríveis para
escrever, o link da Netflix veio
acompanhado da sinopse em inglês, que, em tradução livre, dizia: “Dois adolescentes que enfrentam lutas
pessoais formam um vínculo poderoso quando embarcam em uma jornada catártica
que narra as maravilhas de Indiana”. Particularmente, não gosto de
sinopses, porque acredito que elas não fazem jus ao filme. Tentar reduzir uma
obra de tantos minutos em pouquíssimos caracteres é uma missão tão complexa
quanto delicada. Em alguns casos, uma sinopse ruim apenas afasta espectadores
em potencial, mas, neste caso, é imperativo fazer um convite para que uma ideia
transmitida viralize.
Felizmente, a versão
brasileira do site de streaming foi muito mais sensível: “Em seu pior momento, ele mostra a ela o caminho para luz. Uma jornada
transformadora de liberdade, beleza e descobertas”. Por Lugares Incríveis é o tipo de filme que extrapola a ideia de
contar uma história, é uma produção que pretende ter um papel social e, ainda
além, convoca o espectador para fazer o mesmo.
Atenção! A partir daqui a
crítica pode conter spoilers.
Proposta
Apesar de a sinopse em
inglês ter me deixado receosa de que Por
Lugares Incríveis seria apenas mais um romance adolescente do qual eu não
esqueceria pelo fato de ter escrito sobre ele, a presença de Elle Fanning e Justice Smith como par romântico me fez questionar o preconceito
recém-criado.
A primeira sequência
apresenta, como de costume, os protagonistas, mas vai além! Há um elefante na
sala, ou seja, há algo urgente e muito importante que não podemos ver e que
demanda coragem e prudência para falar sobre: transtornos mentais são reais e
muito mais comuns do que geralmente gostamos de admitir. Muitas obras tocam no
assunto, mas nem todas fazem isso de uma forma segura, haja vista a repercussão
da série 13 Reasons Why.
Jennifer
Niven, escritora do livro no qual Por Lugares Incríveis foi baseado, assina o roteiro ao lado Liz Hannah e o resultado é muito mais
do que um simples romance. Essa não é uma história de amor no sentido de
acompanhar os altos e baixos de uma relação amorosa, mas sim sobre o que
significa de fato relacionar-se com alguém, seja romanticamente ou não.
A história contada em Por Lugares Incríveis não
necessariamente precisaria ser um romance, mas utilizar a paixão acaba sendo
uma forma de aproximar personagens de uma maneira intensa e rápida. As outras
relações (de onde pode vir o apoio para as pessoas que têm transtornos mentais)
não são excluídas do roteiro: família, amigos, contatos sociais e auxílio
profissional estão presentes e todos eles têm em igual intensidade a potência
de serem construtivos ou destrutivos, sendo a família de Finch (Justice Smith) o principal exemplo
disso: enquanto a irmã representa uma relação familiar positiva, o pai é a
própria origem do trauma.
Desenvolvimento
Finch é a personificação
de uma necessidade humana: um laço verdadeiro. O convite à reflexão é imediato:
das pessoas ao seu redor, quantas estão dispostas a compartilhar sua vida nos
seus piores momentos? Claro que qualquer pessoa com um mínimo de empatia faria
o possível para evitar que alguém pulasse da ponte. Ficar com essa pessoa até
que ela se recupere, no entanto, demanda muito mais do que um único ato de
compaixão.
Qualquer relação mais
profunda demanda compromisso e responsabilidade. Importar-se com alguém é muito
mais do que perguntar se a pessoa está bem. É preciso entender que transtornos mentais
não só são reais, como podem ser fatais. Somente dizer que tudo vai ficar bem,
ainda que seja uma verdade na maioria dos casos, tem o mesmo poder de efeito
que um chá de camomila diante de uma tuberculose.
Ainda que lembre o
indigesto Um Amor Para Recordar (Adam Shankman, 2002), Por Lugares Incríveis percorre o
caminho do conto de fadas por um viés diferente. Enquanto muitos romances criam
histórias irreais, de grandes gestos de amor que são difíceis ou, às vezes,
impossíveis de serem reproduzidos na vida real, criando frustrações intensas na
vida de muitos espectadores, o filme da Netflix
tem uma lição a ensinar: em cada relação verdadeira há uma potência de
conto de fadas.
Finch não é o príncipe
encantado de Violet (Elle Fanning),
mas sim a pessoa que teve a disposição de mostrar a ela que é possível ver o
mundo de outros modos e nada disso é mostrado de uma forma clichê. Assim como
em Divertida Mente (Pete Docter, 2015), o roteiro mostra
que a tristeza é parte essencial do ser humano e, quando há qualquer espécie de
desequilíbrio emocional, a relação com o outro é essencial para que nos
recuperemos. O filme usa a ficção como muito mais do que um lembrete, é um
alerta de que somos animais sociais. Afinal, como pensar o eu sem pensar no
outro?
Por
Lugares Incríveis não é um filme perfeito (é quase cômico
todo o merchandising de papelaria inserido até mesmo em diálogos). Por outro
lado, é importante lembrar que um filme não precisa ser uma obra-prima
inestimável para tocar os espectadores, porque arte não é meramente técnica.
Não é preciso ser rebuscado para gerar mudanças.
No final do ano passado, Alanis Morssette anunciou que
trabalhava o lançamento de um novo álbum de estúdio e disponibilizou uma música
inédita chamada “Reasons I Drink”.
O novo trabalho, batizado
de SuchPretty Forks In The Road teve a sua arte de capa revelada no início
de 2020, através de uma postagem da cantora em suas redes sociais.
O sucessor de Havoc and Bright Lights (2012), que
está programado para chegar em 1° de maio, também teve sua tracklist divulgada
com 11 faixas inéditas.
1.
Smiling
2.
Ablaze
3.
Reasons I Drink
4.
Diagnosis
5.
Missing The Miracle
6.
Losing The Plot
7.
Reckoning
8.
Sandbox Love
9.
Her
10.
Nemesis
11.
Pedestal
Tudo indica a Alanis
prateada que surge na capa do disco está disposta a entregar um trabalho
memorável. A cantora terá o desafio neste ano de promover seu novo álbum e
ainda realizar uma turnê comemorativa dos 25 anos do clássico disco Jagged Little Pill, numa série de shows
que deve começar em junho de 2020 em Portland, nos Estados Unidos, e contemplar
várias cidades da América do Norte até o dia 25 de julho. A expectativa é que
se transforme num giro mundial.
No player abaixo você
confere o single “Reasons I Drink”,
enquanto ficamos na expectativa de mais uma amostra do novo trabalho de Alanis Morrissette:
A parada de músicas da
Billboard dessa semana dos Estados Unidos traz The Weeknd com sua perfeita faixa “Blinding Lights” em seu top, seguido por Roddy Rich com “The Box”
e a artista do momento, Dua Lipa, e a
faixa que mais toca nas rádios brasileiras, uma de minhas favoritas, “Don’t Start Now”. Temos também a
presença de Blake Shelton e Gwen Stefani, com a balada “Nobody But
You”, na 32 posição.
Manu Gavassi estreou em 4º lugar na parada Social 50 da Billboard – um recorde nacional – nesta terça (7/4),
mas isso não é tudo. A cantora também aparece na lista “Emerging Artists”, que mostra os artistas que estão brotando nas
paradas da Billboard. Uma espécie de
indicador de quem está em ascensão.
A
nova atualização da Emerging Artists
traz nomes como Ingrid Andress (1º
lugar), Noah Cyrus (23º), Gusttavo Lima (33º) e AURORA (41º). Manu conquistou uma
entrada em 30º lugar.
A
parada Emerging Artists usa a mesma
fórmula da parada Artist 100, que
mensura a atividade de artistas nas paradas mais influentes da Billboard. Como Manu alcançou uma
posição muito alta na Social 50 (parada de redes sociais), ela refletiu também
nesta. A Emerging Artist mostra
apenas os artistas que nunca tiveram um Top 25 na Billboard Hot 100 ou 200 e
também os que nunca tiveram um Top 10 nas paradas segmentadas por gênero.
Manu Gavassi despontou na Billboard
graças à popularidade alcançada no “BBB”.
O paredão contra Felipe Pior, que
acabou eliminado, a colocou como um dos principais assuntos da Internet. O
paredão bateu um recorde histórico, com 1,5 bilhão de votos, e os fãs
movimentaram muito as redes sociais com mutirões a favor da cantora. Além das
celebridades que a apoiaram, fãs de outros cantores pop também aderiram à
campanha em prol do #ForaPrior.
Seguindo
a onda de “lives” na internet por
conta do isolamento social indicado para a prevenção do coronavírus, Jorge & Mateus marcou para este
sábado o “Na Garagem”, a partir das
20h, horário de Brasília.
A
transmissão oficial foi anunciada para ser no YouTube, mas aqui está uma inovação. Operadoras de TV por
assinatura também estão abrindo canais para ver o show ao vivo. Foi o caso da
NET, que abriu o canal 550 especialmente para a ocasião. Essa é a primeira vez
que acontece no Brasil, sendo um live simultâneo online e na TV.
O
repertório da apresentação será parcialmente escolhido pelos fãs, já que a
dupla pediu sugestões online. Jorge e
Mateus são conhecidos por grandes sucessos como “Tijolão”, “Propaganda”, “Paredes”, “Cheirosa”, entre outros.
A
Billboard tem credibilidade pra
dizer qual artista foi o melhor em cada ano. Afinal, a Hot 100 é a principal parada de sucessos dos Estados Unidos desde
1958. Por este motivo, a publicação lançou um especial com as melhores estrelas
do pop entre os anos de 1981 e 2019. Eles consideraram os seus desempenhos nas
paradas, é claro, mas também a qualidade e o impacto que eles causaram no
cenário musical.
Agora
é oficial! O diretor Luca Guadagnino
confirmou que “Me Chame Pelo Seu Nome”
vai ganhar uma sequência com a participação do elenco original, que inclui Timothée Chalamet e Armie Hammer. A informação foi revelada
durante uma entrevista ao jornal italiano La Reppublica, publicada no fim de
março.
“Eu estava indo para os EUA conhecer um
escritor que amo muito, cujo nome não quero mencionar, para falar sobre a
sequência”, disse o artista antes de revelar que os planos foram cancelados
por causa da pandemia global de coronavírus.
Dando
mais detalhes sobre o que pretende fazer na continuação da história, Luca
acrescentou: “É claro que é um grande
prazer trabalhar novamente com Timothée Chalamet, Armie Hammer, Michael
Stuhlbarg, Esther Garrel e os outros atores, todos eles estarão no novo filme”.
Vale
lembrar que a produção deve ser baseada no livro “Me Encontre”, que foi lançado em outubro de 2019 pelo escritor André Aciman. A trama acompanha a vida
de Elio e Oliver 10, 15 e 20 anos após o verão que passaram juntos, em 1983.
Em
meio a pandemia do coronavírus e diversos artistas lotando o Instagram Stories
com lives, Bob Dylan apresenta ao
mundo uma de suas obras mais monumentais já feitas, a canção “Murder Most Foul”, lançada neste domingo
(29).
Depois
de oito anos sem lançar nada inédito desde o álbum “Tempest”, de 2012, o cantor retorna com a faixa de quase 17 minutos
de duração que traz o assassinato do presidente John F. Kennedy, que ocorreu em 1963, como cenário.
“Era um dia sombrio em Dallas, novembro de
63./ Um dia que viverá na infâmia. / O Presidente Kennedy estava no alto /. Um
bom dia para viver e um bom dia para morrer”, canta em tradução livre.
Mesmo falando da morte do ex-presidente, pode-se interpretar com diversas
outras, como a de Leonard Cohen, Tom Petty, David Bowie…
Em
alguns versos mais obscuros, ele fala sobre o declínio do Ocidente e seu país,
os EUA: “Liberdade da necessidade. / Eu
odeio dizer isso, mas apenas homens mortos são livres. / Envie-me um pouco de
amor, não me diga mentiras”.