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Madonna está já há alguns
meses em estúdio, no processo criativo do seu novo álbum que deve ser lançado
ainda esse ano ou no mais tardar no início de 2015.
A cantora que é indiscutivelmente a rainha da música pop, já havia se
mostrado incomodada com algumas semelhanças na obra de Lady Gaga com a sua, mas parece que
agora resolveu levar isso à sério de vez e compôs até mesmo uma canção à
respeito.
“Você
é uma imitadora. Onde está a minha realeza? Você é uma menina bonita, eu vou te
dar isso. Mas roubar a minha receita é bem feio. Você me estudou o suficiente?
Você nunca será como eu. Você será sempre uma aspirante a mim. Como uma irmã
perdida, quem vai ajudar você? Em sua fantasia, você pode fazer tudo. Só que
você não pode ser eu. Você pode andar e andar, até mesmo falar por falar, mas
você sempre estará dois passos atrás de mim.”
E não para por aí, a cantora também não
deixou o ex-marido de fora da "sessão
de shades" e o acusa de usá-la para obter mais fama em uma das canções
do novo disco.
Madonna
citou o nome de uma de suas próximas músicas de trabalho em foto icônica na sua
conta do Instagram. Trata-se de “Bitch, I’m
Madonna”, produzida por Diplo.
A imagem é do ensaio
publicado em 1991 na revista Vanity Fair,
clicada por Steven Meisel.
Ontem (28/08) parei
para assistir “Tatuagem”,
longa-metragem de Hilton Lacerda, que
por incrível que parece, passou despercebido por mim na época de seu lançamento
em escala nacional.
Vencedor de quatro Kikitos no
Festival de Gramado, incluindo o de melhor filme, e de cinco Redentores no
Festival do Rio, o filme, primeiro longa de
ficção de Hilton Lacerda, foi a
grande sensação do circuito alternativo dos cinemas brasileiros em 2013,
levando sete anos para ser realizado.
“Dizer que hoje é mais simples fazer cinema por causa da facilidade de
suportes não é verdade. Até porque a banalização compromete o bom resultado”,
afirma o diretor.
O pernambucano diz que o longa de ficção está na
pauta do que ele gosta de fazer, “estabelecer
um olhar periférico. Gosto do menor no lugar do maior, você vê isso em Febre do rato (2011), Amarelo manga (2002) e Baixio das bestas (2006) –
filmes que ele roteirizou, os três com direção de Cláudio Assis.”
Em Tatuagem, no Recife de 1978,
Clécio Wanderley (Irandhir Santos) é
o líder da trupe teatral Chão de
Estrelas, que realiza shows repletos de deboche e com cenas de nudez. A
principal estrela da equipe é Paulete (Rodrigo
Garcia), com quem Clécio mantém um relacionamento.
Um dia, Paulete recebe a visita de seu cunhado,
o jovem Fininha (Jesuíta Barbosa),
que é militar. Encantado com o universo criado pelo Chão de Estrelas, ele logo
é seduzido por Clécio. Não demora muito para que eles engatem um tórrido
relacionamento, que o coloca em uma situação dúbia: ao mesmo tempo em que
convive cada vez mais com os integrantes da trupe, ele precisa lidar com a
repressão existente no meio militar em plena ditadura.
O longa nasceu, como conta Hilton Lacerda, de uma conversa como escritor, dramaturgo e
cineasta João Silvério Trevisan.
“Surgiu a ideia de partir de um grupo de teatro que foi importante para
uma geração inteira, o Vicencial, que teve força de 1972 a 1979.”
Anarquistas, eles colocavam
discussões de gênero, inquietações políticas, tudo com muita irreverência.
Como o filme se passa em 1978, uma questão
importante, ele explica, “era como
estabelecer um olhar contemporâneo naquela época. Então, os personagens pensam
no futuro que imaginam. No discurso de um deles está a ficção
científico-filosófica, eles enxergam o presente e todas as caretices que
vivemos hoje,” explica.
Hilton acredita que a sociedade atual está
escrava “de consequências de políticas
conservadoras”, o que tem levado a manifestações recorrentes em todo o país
e principalmente no Rio de Janeiro e São Paulo.
No Festival do Rio, onde recebeu cinco prêmios
(entre eles o de Melhor Filme do Voto Popular e Especial do Júri), Tatuagemacabou tendo sua sessão transferida para outro
local em consequência de manifestações. O diretor não se importou e disse que,
no fim das contas, o que está ocorrendo, afetou o evento e vem mobilizando a
sociedade tem tudo a ver com o que está sendo abordado no seu filme.
Chris
Pratt e Anna Faris podem ser casados na vida
real, mas no cinema eles serão apenas Vacation Friends. O
duo irá estrelar a comédia da 20th Century Fox na qual serão dois aventureiros
jovens que se tornam amigos de outro casal enquanto fazem uma viagem ao México.
Após a viagem, os personagens de Faris e Pratt retornam para a vida que sempre
viveram, mas o outro casal não consegue fazer o mesmo.
O longa será dirigido por Steve Pink (A Ressaca, About
Last Night) e foi escrito por Tom
Mullen e Tim Mullen. As
filmagens estão marcadas para o verão norte-americano de 2015, o que exigirá
bastante de Pratt, já que ele está cotado para o novo Jurassic Park, que será lançado no ano quem vem, além de estar na continuação de Guardiões da Galáxia, da Marvel.
Sete anos depois de Samba
Meu, Maria Rita acaba de lançar Coração a Batucar, sua segunda incursão
pelo mais brasileiro dos gêneros musicais. Com direção da própria Maria Rita, a cantora conta que não
pretende fazer deste show uma réplica do novo CD, mas o foco é o samba.
“O samba permeia minha
carreira desde o início. Por isso, além das novidades de Coração a Batucar,
trago canções do Samba Meu e outras desses 12 anos de estrada. Sou madrinha de
bloco, desfilo em escola de samba no Rio e em São Paulo. Já avisei no Facebook
que esse disco é para se acabar de dançar, sair com bolha no pé",
brinca.
Os figurinos são do estilista e parceiro de longa data, Fause Haten, que pela primeira vez,
também assina os cenários de um show. A iluminação fica a cargo de Samuel Betts, o figurino da banda é de Gilda Midani, a execução da cenografia
é da Tiba Produções, de Esequiel Jr.
e Mara Cesar, e a produção geral é
da Tribo Produções.
“O cenário é
surrealista e ao mesmo tempo minimalista. Está bem diferente de tudo o que já apresentei,
mas é um show que poderei levar para qualquer lugar”, afirma.
Aos que perguntam se é uma volta ao samba, sete anos depois
de seu primeiro trabalho dedicado integralmente ao gênero, Maria Rita responde primeiro com os versos deÉ corpo,
é alma, é religião, a faixa de Arlindo
Cruz, Rogê e Arlindo Neto, que encerra o disco: “Eu não nasci no samba, mas o samba nasceu
em mim”.
Depois, ela completa com a sua própria história: “É uma coisa intra-uterina. Minha mãe
adorava sambas e gravou muitos. Eu sempre estive aqui. Não posso estar voltando
de onde nunca saí”.
O novo single de Taylor Swift, “Shake It Off”, primeiro do CD “1989”,
estreou direto no primeiro lugar da Billboard Hot 100. Produzida por Max Martin e Shellback, a faixa vendeu 544 mil cópias nos últimos sete dias,
marcando a melhor semana de vendas de 2014 e a quarta maior primeira semana da
história da parada musical.
“We Are Never Ever Getting Back Together”, de seu disco “Red”, é a segunda maior da lista com
623 mil cópias vendidas.
A estreia bem sucedida de
Taylor já era esperada, agora a surpreendente subida de Nicki Minaj com o single “Anaconda”,
da 37 posição para o 2º lugar, deixou até os críticos mais céticos de boca
aberta.
Confira o Top 10 da
Billboard EUA:
1.Taylor Swift –
Shake It Off
2.Nicki Minaj –
Anaconda
3.Meghan Trainor –
All About That Bass
4.Sam Smith –
Stay With Me
5.MAGIC! –
Rude
6.Iggy Azalea feat. Rita Ora –
Black Widow
7.Ariana Grande feat. Zedd –
Break Free
8.Sia – Chandelier
9.Jessie J feat. Nicki Minaj e Ariana
Grande – Bank Bang
Nem a segunda gravides
para Shakira de se dedicar ao seu
trabalho no mundo da música. Segundo a própria, as gravações de seu próximo
disco já começaram em Los Angeles.
A colombiana postou um
vídeo em seu aplicativo especial para celulares, onde contou está compondo e
gravando músicas para o sucessor de “Shakira”,
ultimo disco em inglês lançado esse ano.
“Finalizei três canções...Me sinto ótima, especialmente aqui em LA e por
estar ao lado de Jay Brown, o único! Ele está aqui e sabe muito sobre música.”
Shakira
também se dedica à divulgação de sua nova fragrância, “Rock”, que teve o comercial gravado no mês de janeiro em Barcelona.
Há
dez anos, Josi Campos vivia isolada
em seu apartamento na Lagoa, sem luz, água, gás e telefone. Sem vida. Se
alimentava de restos de comida que buscava no lixo e usava sempre as mesmas
peças de roupa. Uma série de reportagens publicadas pelo EXTRA chamaram a
atenção do drama que vivia a modelo, uma das musas dos anos 80, ex-capa da Playboy. A ajuda apareceu, e de quem muita
gente não poderia imaginar. Aos 51 anos, Josi vive numa clínica psiquiátrica,
em Porto Alegre, desde que seu sofrimento veio a público. Diagnosticada ainda
na época com esquizofrenia, ela recebe tratamento médico e leva uma vida normal
até onde a doença permite.
A
ajuda veio da proprietária da clínica onde ela está internada. Mas a Doutora Vera Ceroni não tem com Josi Campos uma relação apenas de
médico e paciente, mas uma relação que virou prova de amor. Ela é casada com o
primeiro namorado da ex-modelo. Sensibilizada com o que viu nas reportagens
publicadas, em 2004, Vera foi, pessoalmente, buscar Josi, que estava internada
no Pinel, no Rio de Janeiro.
“Meu filho estava vindo da escola quando viu
a foto dela, pele e osso, numa banca. Trouxe o jornal para casa e mostrou para
o pai. Ele sabia que eles tinham sido namorados. Meu marido ficou chocado e
chorou muito. Há muito tempo, ninguém tinha mais notícias dela. Superei os
ciúmes que eu tinha daquela história e, dias depois, estava no Rio para levá-la
de volta para Porto Alegre, que é a cidade dela. Aceitei esse desafio na minha
vida”, conta Vera, que logo conseguiu encontrar Jesus, irmão de Josi, com
quem a ex-modelo também não tinha mais contato.
Era
preciso a autorização da família para que ela pudesse ser transferida de estado
e para outra clínica.
Vera Ceroni a encontrou com 35 quilos e tendo um surto após o
outro por causa da doença: “Ela ficou no
meu apartamento por alguns dias até ser internada. Tínhamos que alimentá-la com
uma seringa. Josi dificilmente estaria viva hoje se não tivesse sido resgatada”.
Nesses
dez anos de internação, a também ex-Garota de Ipanema (título cobiçado nos anos
80) criou uma nova família.
O
irmão pouco a visita e uma irmã, que vive nos EUA, não dá notícias há sete
anos. A mãe, também esquizofrênica, morreu no início dos anos 2000. Com os
amigos de quando estava no auge, a ex-namorada de famosos como o roqueiro Billy Idol, Chico Anysio e o cineasta Ruy
Guerra não tem mais contato com ninguém. A rotina atual de Josi Campos é fazer atividades na
clínica, brincar com os animais e assistir à novela das seis, Boogie Oogie, que a faz lembrar, como
ela mesmo diz, seu tempo de adolescente.
“Ela não fala do passado, não tem muita
consciência do que viveu, mas hoje é uma pessoa que vive sorrindo, uma pessoa
feliz”, afirma a doutora, que vai lançar um livro contando essa história de
amor, como ela gosta de chamar.
Mas
o livro ainda precisa de um final feliz. Há dez anos, Vera, que foi reconhecida
pela Justiça como curadora de sua paciente, luta para vender o apartamento de
Josi numa área nobre da Lagoa, interditado há uma década. Ela já impediu que
ele fosse a leilão por causa dos condomínios atrasados, e quer usar o dinheiro
para comprar um imóvel para a ex-modelo e garantir a ela tenha uma velhice mais
segura. Josi Campos hoje tem vida e
um sorriso no rosto. Mas ainda lhe falta uma casa.
Shakira
confirmou os boatos que estaria esperando seu segundo filho do marido Piqué em entrevista para a edição
mexicana da revista Cosmopolitan.
Os rumores começaram a
circular logo após o final da Copa do Mundo 2014 quando a colombiana apareceu
em algumas fotos com a barriga um pouco maior que o normal (para ela).
A novidade ainda não foi
oficializada por nenhum canal da cantora, o que ainda gera desconfiança por
parte dos fãs.
A faixa “Booty”, do décimo disco de Jennifer Lopez, “A.K.A.”, parceria com o rapper Pitbull,
ganhou um remix com a nova febre norte-americana Iggy Azalea. A ideia é lança-lo oficialmente nas rádios como
terceiro single do material aproveitando a boa fase de Azalea.
A capa do single traz as
duas cantoras suadinhas, e claro, sexy e lindas.
Na época do lançamento do
disco, J.Lo lançou um mini-clipe
onde rebola até a exaustão. Um novo clipe com a participação de Iggy está sendo
preparado para ser lançado em breve.
“A.K.A.”, acrónimo para ‘Also
Known As’ (também conhecido por), foi lançado em junho desse ano e já tem
as faixas “I Luh Ya Papi”, com T.I. e “First Love” como singles de trabalho.
“Os Cavaleiros do Zodíaco” estreou no Brasil na extinta TV Manchete,
no dia 1º de setembro de 1994. Claro, para comemorar os 20 anos da saga de
Saint Seiya no Brasil, a PlayArte disponibilizará alguns episódios da série
animada e filmes em um cinema de São Paulo.
Segundo comunicado oficial
da distribuidora, os episódios já foram pré-selecionados por especialistas,
entre eles o episódio 1 “As Lendas de Uma
Nova Era”, e o filme “Saint Seiya –
O Santo Guerreiro”.
Ao total serão seis
sessões. Os fãs também ganharão um pôster especial com cada ingresso que
comprar. Caso queira comprar seis ingressos de uma única vez, o espectador
ganhará os seis pôsteres, que trará curiosidades e imagens inéditas sobre os 20
anos da saga.
Os desenhos de “Os Cavaleiros do Zodíaco” são uma
adaptação da série em mangá escrita por Misami
Kurumada. A história acompanha as aventuras dos Cavaleiros de Bronze para
proteger a reencarnação da deusa grega Atena.
Não podemos esquecer que
dia 11 de setembro, estreia nos cinemas de todo Brasil o filme “Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do
Santuário”, primeiro de toda franquia a ser produzido com animação
computadorizada.
A programação especial
será realizada no PlayArte Bristol, localizado no Shopping Center 3, na Avenida
Paulista, 2064. Os ingressos vão custar R$ 15,00 (inteira) e R$ 7,50 (meia).
PROGRAMAÇÃO:
29/08
(Sexta-feira) Episódio
1 – As Lendas de Uma Nova Era
Filme: Saint Seiya – O Santo Guerreiro
Episódio Zero
30/08
(Sábado) Episódio
73 – Amigos, reúnam-se com Atena!
Filme: A Lenda dos Defensores de Atena
31/08
(Domingo) Filme:
A Grande Batalha dos Deuses
Filme: Os Guerreiros do Armagedom
05/09
(Sexta-feira) Episódio
47 – O corajoso Hyoga descansa em paz
Episódio 67 – Adeus aos meus amigos e ao meu mestre
Episódio 106 – Seiya encontra o seu entre mais querido (em um dia de homenagem
ao dublador Valter Santos, falecido no final de 2013)
06/09
(Sábado) Mito
dos Cavaleiros Renegados DVD 1
Mito dos Cavaleiros Renegados DVD 2
07/09
(Domingo) Episodio
6 – Da fase Elíseos de Hades – O Mundo onde a luz transborda
Filme prólogo do Céu
Cantora levou para casa o
troféu de Vídeo do ano com “Wrecking Ball”
Neste último domingo
(24/8), rolou em Los Angeles, EUA, o Vídeo
Music Award 2014. A maior festa da música pop criado pela MTV.
Beyoncé
foi a grande homenageada da noite com o prêmio Michael Jackson Vídeo Vanguarda, entregue aos artistas importantes
e de grande influência para a indústria do entretenimento.
Apesar de ter recebido o
maior número de indicações da premiação, oito, da qual levou três, a morena viu
Miley Cyrus ganhar o principal
prêmio da noite, o de Vídeo do Ano,
pelo clipe de “Wrecking Ball”, o que
todos do Ponto
Zzeroachamos correto.
O VMA 2014 contou com a
apresentação elogiadíssima por parte da crítica e dos fãs da Beyoncé, além de Taylor Swift, Maroon5, Ariana Grande, Nicki Minaj, Jessie J, Usher, 5 seconds of Summer, Iggy
Azalea, Rita Ora e Sam Smith.
Confira a lista dos
vencedores do VMA 2014, da MTV EUA:
1.Vídeo do Ano – Miley
Cyrus – Wrecking Ball
2.Melhor
Vídeo de Hip-Hop – Drake ft. Majid
Jordan – Hold On (We’re Going Home)
3.Melhor Vídeo Masculino – Ed Sheeran ft. Pharrell Williams – Sing
4.Melhor Vídeo Feminino – Katy Perry ft. Juice J – Dark House
5.Melhor Vídeo Pop – Ariana Grande ft. Iggy
Azalea – Problem
6.Melhor Vídeo de Rock – Lord – Royals
7.Artista Revelação – Fifth Harmony – Miss Movin’
On
8.Melhor Colaboração – Beyoncé ft. Jay Z – Drunk In Love
9.Melhor Vídeo de Música Eletrônica – Zedd ft. Hayley Williams – Stay the Night
10.Melhor
Vídeo com Mensagem Social – Beyoncé – Pretty Hurts
11.Melhor
Fotografia – Beyoncé – Pretty Hurts
12.Melhor
Edição – Eminem – Rap God
13.Melhor
Coreografia – Sia – Chandelier
14.Melhor Edição – DJ
Snake & Lil Jon – Turn Down For
What
15.Melhor
Direção de Arte – Arcade Fire – Reflektor
16.Melhor Efeitos Visuais – OK Go – The Writing On The
Wall
A nova técnica do The
Voice EUA, Gwen Stefani, chegou ao Video Music Awards 2014 fazendo a alegria
dos fãs que estavam na arquibancada. Antes de ir posar para as fotos, como os
outros artistas costumam fazer, a loira foi direto ao público tirar algumas
fotos por eles, mostrando que é gente como a gente.
A cantora deu um tempo no No Doubt para se dedicar a seu terceiro
disco solo. Além disso, gravou dueto com o Maroon5,
provável segundo single da banda, e vem preparando a nova linha de roupas de
sua grife, a L.A.M.B..
Claudia
Leitte contou em entrevista ao site do UOL Notícias que está
em negociação com a equipe de Rihanna
para um dueto que fará parte de seu álbum de estreia em inglês pela Roc Nation, empresa do Jay-Z.
A companhia que contém
contratos com Rihanna, Calvin Harris, Shakira e Kylie Minogue
abre espaço para que suas estrelas possam firmar parcerias musicais entre sí,
ajudando assim, sua escalada nas paradas de singles ao redor do planeta.
“Fiquei muito empolgada por tê-la conhecido. Ela é uma menina doce,
meiga, com alma brasileira, pé no chão, muito simples. A gente conversa muito
sobre fazer parceria”, revelou Claudia.
A gravação do álbum está
programada para 2015, onde a cantora de axé irá dividir sua agenda com o
carnaval de Salvador e o cargo de Madrinha de Bateria de uma escola de samba do
Rio de Janeiro.
“A partir do ano que vem, eles vão gerenciar minha carreira, cuidar dos
contratos para shows. O foco na carreira internacional acontece há um ano, mas
só agora estou divulgando”, explicou a cantora sobre sua mudança para a Roc
Nation.
Bem, vamos esperar e ver
no que essa mudança vai trazer de bom para a carreira de Claudia Leitte, hoje uma das grandes representantes da música
brasileira no mundo.
Antes de qualquer coisa, preciso fazer
uma confissão. Eu tentei. De verdade, eu juro que tentei. Por mais que não
acredite nesta tal de “imparcialidade” (ser imparcial, para mim, é exatamente o
contrário do que é ser crítico, mas esta discussão fica pra depois), eu tentei
despir minha mente e meu coração de quaisquer preconceitos assim que começou a
audição de Ghost Stories, o novo
disco do Coldplay. Fui totalmente
aberto.
Mas
quando dei o play e a faixa de abertura, Always
in My Head, entregou uma vibração etérea, quase Enya, tudo foi por água abaixo. Falhei miseravelmente. E já passei
a odiar o disco logo de cara. Não fui capaz. Mesmo assim, fui persistente. E
ouvi o diacho até o final. Passei a ter muito orgulho de mim mesmo. Porque foi
uma tarefa árdua.
Juro
que não consigo entender o Coldplay,
por mais que eu tente. Não que toda a carreira deles seja um fracasso. Sou
absolutamente capaz de enxergar alguns bons momentos. Mas o meu ponto é que
eles são apenas “alguns”. E Ghost
Stories não está, definitivamente, entre eles. Estamos diante daquele que
deve ser um dos discos mais esquecíveis da trajetória de Chris Martin e seus comandados.
Se
ele simplesmente não tivesse sido lançado, em nada mudaria a discografia dos
caras. Todas as músicas se parecem demais, sem sabor, sem brilho, misturadas. A
necessidade de ser sempre meio místico, misterioso, cantando sussurrado, doce e
fofo, com estrelinhas brilhando ao redor, chega a ser cansativa. Tudo fica com
um sabor de balada açucarada, por mais que a letra aborde qualquer outro
assunto mais espinhoso, mais complicado, mais desafiador.
É
um disco de uma banda de rock no qual falta, vejam os senhores e as senhoras, rock.
Porque, por mais fofa que uma banda queira ser, ela precisa se entregar,
precisa mergulhar na canção, na performance. Ou então vira uma coisa blasé, do
tipo “não me importo, não estou sentindo
nada, mas sou uma gracinha de bom moço”.
Em
uma das edições do finado Top Top, um dos meus programas favoritos nas últimas
encarnações da MTV, a simpática
irlandesa Enya era definida como
“não-música”. Eles diziam que tudo que ela fazia era reunir meia-dúzia de
suspiros, uns cantos de passarinhos e 1/3 de sons de água correndo e pronto.
Tava resolvido. É exatamente isso que o Coldplay
faz em O, a canção de encerramento da
bolacha. Vira trilha-sonora para fazer yoga, podendo facilmente ser encaixada
em qualquer um daqueles discos do tipo Sons da Natureza.
O
restante das canções, honestamente, ajuda bem pouco. Em Magic, os minutos finais trazem um violão acústico que dá uma
aceleradinha, dando um sabor mais especial. Mas fica nisso – e a música não
consegue sair do 0 x 0. O single A Sky
Full Of Stars ainda consegue ganhar um respiro, com um interlúdio tipo
balada do David Guetta. Acaba
criando uma sensação sonora absolutamente genérica, mas pelo menos consegue
injetar um mínimo de animação no disco. Isso porque nem vou mencionar a
insuportável Midnight, talvez uma das
composições mais pentelhas do ano, com uma coleção de irritantes e
intermináveis efeitinhos eletrônicos.
Num
mundo digital e sem fronteiras, no qual é possível descobrir todos os dias
dezenas de novas bandas, dispostas a experimentar, a dar a cara para bater,
como diabos alguém ainda perde tempo com o Coldplay?
E como diabos o Coldplay ainda perde
tempo lançando uma bobagem como Ghost
Stories em meio a uma indústria fonográfica em constante ebulição?