Gwen Stefani, Pharrell Wiliams, Adam Levine e Blake
Shelton mostraram entrosamento e vem fizerando os episódios iniciais do
programa uns dos mais divertidos até aqui
O The Voice americano
retornou para a sua sétima temporada, provando que ainda pode ser um bom
exemplo de entretenimento para o público. Com uma nova bancada de coaches, que agora, além de Adam Levine e Blake Shelton,
conta também com a poderosa Gwen Stefani
(do No
Doubt) e o hitmaker Pharrell Wiliams (do estupendo single Happy), o programa provou que continua
sendo divertido, ao menos em sua fase inicial, mais voltado pra acentuar as falsas brigas entre eles e assim entreter quem
assiste. Logo na abertura do programa eles tocaram juntos uma versão de Hella Good, do No Doubt, e provaram que
entrosamento não será problema para eles.
Foi bastante acertada a escolha de Gwen para
substituir Christina Aguilera, que
novamente sai de férias, agora por conta do nascimento de seu segundo filho. Na
temporada passada havia sido apopstar colombiana
Shakira que a substituiu, porém
nesta ficou decidido que seria a vocalista do No Doubt e uma das
heroínas do rock feminino mundial. Gwen se mostrou entrosada desde o início e
foi, ao menos nos feedbacks, mais produtiva que a
colombiana. Também foi mais competitiva, e acabou o primeiro dia com dois bons
candidatos, bem diferente de Shakira,
que normalmente tinha que se contentar com os restos deixados pelos outros três
técnicos. Fica o destaque para a camisa customizada do team Gwen, ideia de alguém que está empolgada como
nunca para participar do The Voice.
Já Pharrell
Williams se mostra o mais inteligente e eficaz técnico (e jurado) que o
programa já teve. Não que ele seja o melhor, até mesmo Usher, que irá dividir a função nas próximas temporadas, é tão bom
quanto Pharrell, mas a questão é que o hitmaker consegue em
poucas palavras sintetizar as apresentações dos candidatos e fornecer os
melhores argumentos para eles. Em uma das últimas apresentações do primeiro
dia, a candidata Bianca Espinal
acabou não conseguindo virar cadeira alguma, e por isso estava lá, em pé, bem
triste. Mas ai Pharrell entrou em cena, e com um discurso absolutamente
eloquente, fez a candidata perceber o porquê das cadeiras não terem virados.
Ela se emocionou com aquele feedback e ele
certamente será muito útil no resto de sua carreira.
Com
uma dupla de novatos bem entrosados (eles são bem amigos, na verdade) resta
falar dos dois técnicos mais vencedores do programa (Adam Levine e Blake Shelton);
e eles estão lá, ainda com algum fôlego, mas já sem o mesmo monopólio de antes.
Nas temporadas anteriores, todos os grandes candidatos (exceto um ou outro)
tinha em um dos dois a escolha imediata para técnico. Agora, com um Pharrell e
Gwen Stefani competentes, ficará bem mais difícil para o casal (Blake e Adam
são praticamente um casal) se sobressair. Os primeiros episódios já mostraram
isso de forma bem clara.
The Voice USA
Se sobrou diversão e harmonia entre os coaches, o
mesmo não se pode dizer dos candidatos. Não que tenham sido ruins, de forma
alguma, mas por enquanto nenhum em especial provou ter força suficiente para
ser um novo astro da música americana (é isso que o The Voice diz procurar). O primeiro candidato, Luke Wade, cantou That’s how Strong my Love is, e já chegou virando as
quatro cadeiras. Com bom potencial vocal e uma história emocionante, o
candidato foi alçado a categoria de favorito.
Uma coreana, Clara
Hong, foi a segunda candidata e também foi bastante disputada (ficou a
impressão que a edição do programa reservou mais tempo para as disputas pelos
candidatos), chegando a fazer Adam
Levine escrever um poema e falar coreano. Gwen, por outro lado, subiu ao
palco e cantou o refrão de um de seus maiores hits, Just a Girl.
Depois a pequena e jovem Bryana Salaz, que cantou Problem, foi a vítima da vez, sendo também divertidamente
disputada pelos coaches. Logo neste início de programa percebemos qual é o
objetivo do The Voice, ao menos nos Estados
Unidos: ser um divertido programa de entretenimento. A busca pela nova voz da
música americana acaba somente sendo uma fachada para isso.
A partir daí bons candidatos foram se revezando com
outros não tão bons e o programa entrou em seu modo automático, mostrando
algumas histórias tristes junto com apresentações redentoras, como as de Damien (que virou as quatro cadeiras), Allison Bray (que havia sido rejeitada
na temporada passada) e Elyjuh René
(que cantou uma versão de XO, de Beyonce).
E por fim, o country boy James David
Carter cantou Nobody Knows, virou as quatro
cadeiras e também entrou para o grupo inicial de favoritos ao título.
The Voice Sétima temporada
The Voice voltou
bem. Com um novo grupo de técnicos, o programa ofereceu duas horas de divertido
entretenimento, com uma apresentação musical de abertura maravilhosa e
candidatos que possuem algum potencial. Ainda não decolou, mas certamente esta
sétima será uma temporada melhor que a anterior, que só não deve ser esquecida
pelo fato de ao seu ao final ter coroado um dos grandes candidatos da história
do programa.
NOTA FINAL
★★★★★