Ator conta como entrou para o projeto do filme ao site
Omelete
Steve
Carell falou sobre seu último filme, Procura-se
um Amigo para o Fim do Mundo. O ator contou como entrou para o projeto, sua
trilha sonora para o apocalipse e como lidou com os aspectos de humor e
melancólicos do filme.
Eu queria começar perguntando como você se envolveu
neste projeto?
Steve Carell: Eu li o roteiro.
Eu achei bem intrigante, interessante. Algo que eu não conseguia tirar da minha
cabeça. Em pensei muito nele no decorrer dos dias seguintes. E, para mim, isso
foi suficiente para... entrar de cabeça. Eu simplesmente pensei... E eu acho
que Lorene é uma ótima diretora em carreira ascendente. Uma roteirista
excelente. Então... Toda a ideia era intrigante.
Como você equilibrou o humor no filme com os aspectos
mais melancólicos?
SC:
Eu acho que isso foi mais... eu acho, do
mundo da Lorene. Eu pensei nele... simplesmente como um cara. Simplesmente como
um personagem. E eu não tentei colocar, necessariamente, drama ou comédia em
qualquer parte. Eu simplesmente fui onde o roteiro estava me levando. E eu acho
que algumas das cenas são obviamente absurdas, e engraçadas e obscuras. E
outras são puramente dramáticas. E... Mas isso era dela. Esse era o olhar dela,
como diretora e roteirista, em relação ao equilíbrio dos dois.
A música tem muita importância nesse filme. E eu estou
curioso sobre qual seria a sua trilha sonora do apocalipse. Quais álbuns você
iria querer ouvir?
SC:
Provavelmente, "Toys in the
Attic", do Aerosmith.
Tudo bem.
SC:
"Aqualung", do Jethro Tull. Eu
não sei... "Machine Head", do Deep Purple. Você conhece algum desses
álbuns?
Sim. São basicamente músicas que podem durar muito
tempo.
SC:
Simplesmente coloque para tocar no
repeat, e não muda.
Exatamente.
SC:
E, sabe, francamente, eu gostaria de
Bonnie Raitt. Talvez um pouco de Sheryl Crow, só para melhorar um pouco a dor. Esses tipos de coisas.
Depois de ler o roteiro, ou assistir ao filme, você
sentiu a vontade de...? O filme é sobre prioridades. Teve alguma aspiração que
você quis por em prática depois de ver este filme? Ou reencontrar alguma
pessoa, que você vem adiando?
SC:
É interessante. E eu acho que isso é
parte do motivo que fez o roteiro ficar na minha cabeça. Que é: Para mim, é
importante não me arrepender das coisas. Não olhar para trás e dizer: "Por
que eu não fiz isso? Por que eu...? Por que eu não me liguei àquela pessoa? Por
que eu não continuei amigo desta pessoa? Por que eu perdi o contato?"
Porque você pode passar a sua vida tendo muitos arrependimentos sobre coisas
que você não fez ou não alcançou. Mas é muito melhor viver no momento, e
continuar "indo para frente", e fazer desse momento o melhor
possível. Então, eu acho, na minha cabeça, que isso sempre esteve presente.
Antes de ir, Eu sou muito fã de "O Âncora - A
Lenda de Ron Burgundy". E estou muito empolgado com a sequência. E eu
estava me perguntando: você sabe o que devemos esperar de Brick Tamland desta
vez?
SC:
Eu não tenho ideia. Eu ainda não vi...
Eles acabaram de entregar o roteiro. Então, eu acho que começaremos a filmar em
janeiro, ou fevereiro, março, por aí. Mas eu estou tão curioso quanto você. Mal
posso esperar.
Bom, muito obrigado por falar comigo hoje.
SC:
Obrigado, o prazer foi meu.
Procura-se um Amigo para o Fim do
Mundo chega aos cibenas nesta
sexta, 31 de agosto.
Entrevista concedida ao site
Omelete