O
crítico musical Mauro Ferreira,
especialista no segmento desde 1987, publicou um post sobre o “Melhores do Ano” do “Domingão do Faustão” nesta segunda
(11/12). Para Mauro, o ponto alto foi a vitória de “K.O.” de Pabllo Vittar
como a Música do Ano. Ele julgou
merecedíssimo o prêmio.
“Para além da questão dos números, é preciso
ressaltar que a vitória de Vittar no prêmio Melhores do ano celebra também a
diversidade de gênero (sexual) que tem sido absorvida pela indústria da música
de forma salutar. Em momento em que o Brasil volta e meio é sacudido por ondas
de conservadorismo comportamental, é uma conquista social ter Pabllo Vittar no
mainstream”, escreveu.
De
acordo com Mauro, Pabllo Vittar é
digno de vitória em qualquer premiação cujo critério seja popularidade nacional
– “goste-se ou não da música, goste-se ou
não da voz (de alcance limitado) da cantora, compositora e drag queen”.
Ele
ainda diz que o tempo vai se encarregar do lugar de Pabllo no cenário musical
(“pode até ser que, daqui a alguns dois
ou três verões, a artista já não seja a voz da vez. Mas pode ser também que
Vittar surpreenda e amplie as conquistas de 2017, seguindo os passos de Anitta,
a quem reverenciou na premiação”), mas o que importa é a abertura para uma
drag queen levar o prêmio de Música do Ano em uma premiação de nível nacional,
fora do nicho LGBT.
Foi
a primeira vez que uma drag queen levou o “Melhores
do Ano” no “Domingão do Faustão”.
Em seu discurso, Pabllo agradeceu aos fãs e à sua equipe.
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