Nicki Minaj ficou pê da vida porque seu álbum “Queen” foi barrado no topo da parada americana por “Astroworld” do Travis Scott. Ela soltou alfinetadas por vários dias e o tema
rendeu por mais de uma semana. Mas ela pode ficar tranquila. Às vezes um disco
não lidera a Billboard 200 e não se
torna menos relevante por conta disso. O PontoZzero
separou uma lista de dez álbuns históricos na música pop, por razões diversas,
e todos eles têm algo em comum: nunca foram nº1 nos Estados Unidos.
Michael Jackson: “Off the Wall” (1979)
Michael Jackson: “Off the Wall” (1979)
O
disco alcançou apenas a 3ª posição na parada americana, mas rendeu hits
atemporais como “Don’t Stop ‘Til You Get
Enough” e “Rock With You”.
Tornou-se 8x platina nos Estados Unidos e se tornou um dos discos mais vendidos
da história, com mais de 20 milhões de cópias comercializadas a nível global.
Também rendeu um Grammy ao Michael
no ano seguinte e entrou para o Hall da
Fama do Grammy em 2008. Está nas
principais listas dos melhores álbuns de todos os tempos.
A
Rainha do Pop ficou com a vice-liderança na Billboard 200, mas deu bastante material para o mundo falar – por
décadas. Estudada seriamente em mestrados acadêmicos, a cantora foi pioneira em
tratar de fantasias e desejos sexuais femininos, promovendo uma revolução
sexual na cultura pop. Especialistas apontam que esse disco abriu portas para
gerações sucessoras e que, sem a coragem de Madonna, não existiriam muitas popstars. “Erotica” é visto como influência para Beyoncé, Britney Spears,
Christina Aguilera e Lady Gaga, entre outras. Vendeu mais de
seis milhões de cópias.
“All I Want For Christmas Is You” é um
clássico natalino e sobreviveu a três décadas seguidas com grande força. Só por
isso, esse álbum já é histórico. Apesar disso, o disco que apresentou a música
ao mundo ficou em 3º lugar na parada americana. As críticas ao álbum também não
foram muito favoráveis na época. Apesar disso, ele vendeu 15 milhões de cópias
e é considerado o disco natalino mais vendido da história. Foi relançado em
2005 e ganhou um segundo volume em 2010.
“As Long As You Love Me”, “Everybody”,
“I’ll Never Break Your Heart”, “All I Have To Give”, “Quit Playing Games (with My Heart)” e “We’ve Got It Goin’ On”: todos esses
estouros fazem parte do álbum de estreia do grupo nos Estados Unidos. No entanto, seu pico na parada americana foi na 4ª
posição. Mesmo longe do nº1, provou-se um sucesso atemporal, ultrapassando o
certificado de diamante no país. As músicas são cantadas até hoje nos shows: os
Backstreet Boys estão em atividade
há mais de 20 anos. Não é para qualquer boyband.
“Beautiful” é desse álbum e só por isso
ele já vale a pena: a música é uma das queridinhas da própria artista. Mas tem
também “Dirrty”, “Can’t Hold Us Down” e “Fighter”, música que deu nome aos fãs da
cantora. “Stripped” ficou em 2º
lugar na Billboard 200, foi
certificado como 4x platina nos Estados Unidos e vendeu cerca de 10 milhões de
cópias mundialmente. Esse trabalho valeu a Christina várias indicações ao Grammy, e ela levou um troféu
justamente por “Beautiful”.
O
álbum que popularizou Kelly Clarkson
no Brasil a deixou em 2º lugar na Billboard
200. Platina em 17 países, o disco é considerado um dos melhores de todo os
tempos pela própria Billboard e
recebeu certificado de 6x platina nos Estados Unidos. Hits como “Since U Been Gone”, “Behind
These Hazel Eeyes” e “Because Of You”
saíram dali. Kelly também ganhou seus
dois primeiros Grammys com esse
disco.
Para
muitos, o melhor álbum da carreira de Britney
Spears, de onde saíram os singles “Gimme
More” e “Piece of Me”. Ficou com
o 2º lugar na parada americana, mas ganhou certificado de platina e foi
considerado um dos melhores discos do ano por vários jornais, revistas e sites.
O álbum foi muito prejudicado pela má fase na vida pessoal da cantora: o mundo
acompanhava diariamente sua imagem ruindo em flagras de paparazzi enquanto ela
aparecia belíssima nos clipes na MTV.
A fase conturbada prejudicou também a divulgação do disco, que contou apenas
com uma performance no VMA, aquela
que é gif usado até hoje.
Cerca
de nove milhões de cópias vendidas. Segure essa sequência de singles: “Umbrella” (#1 na Hot 100), “Shut Up and Drive”, “Hate That I Love You”, “Don’t Stop the Music” e “Rehab”. Sem
contar “Take a Bow” (#1) e “Disturbia” (#1) do relançamento do
disco. Foi o álbum que marcou a transição de Rihanna de cantora teen para estrela sexy e quente. Seu pico foi na
vice-liderança na Billboard 200. Com
esse disco, ela fez sua primeira turnê mundial e recebeu sete indicações ao Grammy (venceu uma).
O
primeiro álbum da cantora é também o único dela que nunca liderou a Billboard 200. Seu pico foi o 2º lugar,
mas está ali naquela tracklist muito do repertório emblemático de Gaga: “Just Dance” e “Poker Face”, dois singles nº1 na Hot 100, e também “LoveGame” e “Paparazzi”. O disco liderou a parada Dance/Electronic Albums por
107 semanas não-consecutivas e ganhou o Grammy
nesta mesma categoria. É considerado pela Rolling
Stone um dos melhores álbuns de estreia de todos os tempos. Junto com o
relançamento “The Fame Monster” (que
trouxe ainda os hits “Bad Romance” e
“Telephone”), o disco vendeu mais de
15 milhões de unidades em todo o mundo.
A
cantora tinha só 17 anos quando lançou o disco que lhe rendeu quatro indicações
ao Grammy – incluindo duas vitórias
por “Royals”. O mundo inteiro cantou
“Royals” e quis saber quem era essa
menina nova: só esse single vendeu 10 milhões de cópias mundialmente. Ele ficou
nove semanas no topo da Hot 100. O disco foi considerado o melhor de 2013 por
vários veículos, incluindo o New York
Times. Ele vendeu mais de duas milhões de cópias e ganhou elogio até de David Bowie que chamou Lorde de “música do futuro”. Críticos consideram que esse disco influenciou
nomes como Alessia Cara e Halsey e fez com que outras artistas
alterassem suas imagens ou sonoridades, como Miley Cyrus, Lady Gaga, Katy Perry e Taylor Swift.
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