Olá!
Atendendo
a um chamado do meu amigo Dado
Dardinelhes, venho aqui no Ponto
Zzero escrever sobre música. Sinceramente, não sei de onde surgiu o
convite, porque eu não sou musicista e muito menos jornalista, mas acho que
deve ter sido por, para além da matemática e da teoria, eu sentir a música em
tudo o que eu faço no meu dia-a-dia. Quem me conhece sabe que, para cada
situação, algo me remete à alguma música, que eu estou sempre cantando (mal) ou
sempre tendo algum plano infalível imprestável de montar uma banda.
Uma
pequena apresentação: meu nome é Louisy
Rodrigues e, até segunda ordem, serei uma colaboradora do PZ. Já toquei guitarra e baixo em
algumas bandas de garagem, era percursionista no grupo de música armorial do
Colégio Marista e hoje toco surdo na bateria da torcida Camisa 12 do ABC. Tudo parecido, né? Minha banda do
coração é U2, mas como fã
desnaturada que sou, já há algum tempo que não ouço nada e me dedico a
descobrir bandas de ontem, hoje e amanhã.
Não
defini ainda como será o formato da sessão música do PZ. Se Dado me der carta
branca, juro que vai ser algo diferente. Vai depender do meu humor. E, como o
de toda boa mulher, o meu é altamente instável. Porém, hoje, no meu primeiro
escrito vai ser sobre o Lollapalooza.
O
Lollapalooza, como devem saber, é americano
e já vinha dando seus pulos na América do Sul desde o ano passado, mas apenas
em 2013 é que veio para o Brasil. A edição brasileira vai acontecer no final de
março desse ano e tem algumas bandas “B” que valem muito a pena. Então, se você
vai, olho nelas.
No
dia 29, primeiro dia do festival, vale muuuuuito a pena reservar um espaço para
ver a dobradinha Of Monsters and Men,
no palco Butantã, e o Temper Trap,
que se apresenta logo em seguida no palco Cidade Jardim, o principal. O Of Monsters and Men é uma banda da
Islândia que, apesar da frialdade do lugar, tem um som que eu defino como
deprê-alegre. A voz da vocalista dá umas cores às músicas, mas a melodia mais
parada traz um pouco de melancolia a elas. O resultado é algo que tem um quê de
fantástico e que merece MUITO ser ouvido. Já o Temper Trap tem a lindíssima Sweet
Disposition, que é deprê DE VERDADE! Confesso que não conheço mais nada e
que o álbum deles, o Conditions, tá
encostado na minha pasta para ser ouvido no futuro... mas deve ser no mesmo tom
de Sweet Disposition: um cara com
uma voz legal, linhas de baixo triste, muito sintetizador e explosões na música
em determinados momentos para dar um ar dramático... Enfim, pratos cheios para
momentos introspectivos!
No
sábado, 30 de março, eu vou destacar o Ludov,
velha conhecida brasileira, que vai animar o palco Alternativo logo no começo
da tarde. Então, para não ficar naquela espera frenética pelos headliners, é
bom dar uma conferida. Porém, para mim, a grande estrela da noite (e foi a
banda que me compeliu a comprar o ingresso para esse dia, ignorando todas as
outras) é o Two Door Cinema Club. Se
eu for escrever sobre ela, acho que vou criar um tratado. Espero no futuro
fazer um post só para o Two Door,
mas o que eu posso adiantar é que esses irlandeses tem um dos sons mais
incríveis que eu ouvi nos últimos 5 anos. Se tem uma banda que vale pelo
festival todo, essa é o Two Door.
Percam todos os outros shows, saiam da vigília pelo Franz no palco Butantã, e
vão vê-la, ou arrependam-se pelo resto da vida!!
Finalmente,
no domingo, aquele que considero o melhor dia no geral (e o único para o qual
eu NÃO vou...#snif), tem o Vanguart
no palco Alternativo, banda brasileira que vem crescendo muito no cenário
alternativo. O grande problema é que é no MESMÍSSIMO horário do Kaiser Chiefs no palco Cidade Jardim e,
amigo, na boa, Kaiser Chiefs é
FO*&... não vou comentar sobre, pois disse que o post ia ser sobre bandas
“B”, e Kaiser Chiefs é famosíssima
no cenário nacional, mas o Yours Truly, Angry Mob é um cd do qual eu gosto muito, que tem uma música linda para as
pessoas que, como eu, não gostam de trabalhar (Retirement) e, enfim, é um dos ícones do indie rock moderno. Depois
do Kaiser Chiefs, tem o The Hives no mesmo palco, então fica
para ele que vale a pena. Por fim, destaco o Hot Chip... é uma banda indie-electro-pop que tem potencial para
fazer um grande show. Eu só conheço uma música, Ready for the floor, mas o clipe e a música são tão genais que dá
vontade de conhecer mais (se eu me lembrasse de baixar os álbuns, com certeza
já estaria surtando, mas eu sempre me esqueço...). Mas, o que quer que vocês
façam, NÃO VÃO para o Gui Boratto,
no palco Perry...nossa, ele é horrível. Ele “abriu” o show da Madonna e eu dormi. O set dele é tiro e
queda pro sono!!
Enfim,
QUE VENHA O LOLLA! O site oficial do evento tem uma área para organizar os line
ups que o usuário quer ver! Organizem-se AND GO!!!
Por
Louisy Rodrigues
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