terça-feira, 31 de janeiro de 2023

ELITE – 5° Temporada | Crítica

 

Após uma sucessão de problemas com vítimas e assassinos, ocultação de cadáveres, experiências amorosas ruins e boas, uma nova etapa para os alunos de Las Encinas começa com as descobertas e o amadurecimento das sexualidades, o consumo de drogas, o desejo e a obsessão, a confusão, o medo e os sonhos de cada um. Mas tudo isso se cruza com um perigo ainda maior que remonta não só um pouco do passado, mas traz o terror de volta à realidade: estariam todos seguros? E é possível confiar em todo mundo?

Dando continuidade a esta série com suas críticas polêmicas, a quinta temporada traz muito mais elementos de sexo e drogas do que um suspense instigante. Porém, vale ressaltar que houve uma melhora em comparação com a quarta temporada, apesar de que na quarta tive mais interesse de saber como o final iria concluir, diferentemente da quinta onde o suspense só se sustentou no final com a chegada de alguns elementos que remexeram o destino da sexta temporada.

É um pouco confuso de pensar que a quinta temporada foi melhor que a quarta, mas a quarta entregou um suspense ao longo dos episódios de uma forma melhor que a quinta. Mas a questão é que nesta temporada o que importou não foi o suspense e este ainda menos foi tão valorizado. Aqui ficou a abordagem de assuntos mais críticos como o consumo de drogas, a descoberta da sexualidade, os desejos e sonhos e até a violência tanto ela emocional como a traição quanto física como o abuso. E tudo isso foi tratado de forma bem pontual e clara, o que ganhou meu voto positivo.

Por outro lado, senti uma confusão que os personagens seguiam. Hora ficavam com um e hora com outro e a todo o tempo caíam em contradição. Não sei se isso foi intencional ou não, mas isso me incomodou um pouco pois as vezes a gente torce para que algo possa dar certo entre um casal, mas aparece uma avalanche de decisões confusas e sem sentido que destrói isso.

A entrada de novos personagens agregou muito para a série e aqui como brasileiro dedico a falar do Iván e seu pai, ambos personagens brasileiros que puderam não só trazer um pouco da nossa língua, mas também fazer um papel muito interessante na série. Gostei bastante de saber que a nossa cultura e o nosso público puderam influenciar a série a tomar essa decisão, da mesma forma como inseriu o lado francês criando um dos personagens novos da quarta temporada.

E assim mais uma temporada se foi e a última está por vir e espero que ela de fato seja melhor do que todas as demais que vi. Porém, não tenho dúvida de que a primeira temporada continua sendo a melhor de todas devido como o roteiro foi trabalhado e os elementos ao redor dele apresentados.

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