Após
uma sucessão de problemas com vítimas e assassinos, ocultação de cadáveres,
experiências amorosas ruins e boas, uma nova etapa para os alunos de Las
Encinas começa com as descobertas e o amadurecimento das sexualidades, o
consumo de drogas, o desejo e a obsessão, a confusão, o medo e os sonhos de
cada um. Mas tudo isso se cruza com um perigo ainda maior que remonta não só um
pouco do passado, mas traz o terror de volta à realidade: estariam todos
seguros? E é possível confiar em todo mundo?
Dando
continuidade a esta série com suas críticas polêmicas, a quinta temporada traz
muito mais elementos de sexo e drogas do que um suspense instigante. Porém,
vale ressaltar que houve uma melhora em comparação com a quarta temporada,
apesar de que na quarta tive mais interesse de saber como o final iria
concluir, diferentemente da quinta onde o suspense só se sustentou no final com
a chegada de alguns elementos que remexeram o destino da sexta temporada.
É
um pouco confuso de pensar que a quinta temporada foi melhor que a quarta, mas
a quarta entregou um suspense ao longo dos episódios de uma forma melhor que a
quinta. Mas a questão é que nesta temporada o que importou não foi o suspense e
este ainda menos foi tão valorizado. Aqui ficou a abordagem de assuntos mais
críticos como o consumo de drogas, a descoberta da sexualidade, os desejos e
sonhos e até a violência tanto ela emocional como a traição quanto física como
o abuso. E tudo isso foi tratado de forma bem pontual e clara, o que ganhou meu
voto positivo.
Por
outro lado, senti uma confusão que os personagens seguiam. Hora ficavam com um
e hora com outro e a todo o tempo caíam em contradição. Não sei se isso foi
intencional ou não, mas isso me incomodou um pouco pois as vezes a gente torce
para que algo possa dar certo entre um casal, mas aparece uma avalanche de
decisões confusas e sem sentido que destrói isso.
A
entrada de novos personagens agregou muito para a série e aqui como brasileiro
dedico a falar do Iván e seu pai, ambos personagens brasileiros que puderam não
só trazer um pouco da nossa língua, mas também fazer um papel muito
interessante na série. Gostei bastante de saber que a nossa cultura e o nosso
público puderam influenciar a série a tomar essa decisão, da mesma forma como
inseriu o lado francês criando um dos personagens novos da quarta temporada.
E
assim mais uma temporada se foi e a última está por vir e espero que ela de
fato seja melhor do que todas as demais que vi. Porém, não tenho dúvida de que
a primeira temporada continua sendo a melhor de todas devido como o roteiro foi
trabalhado e os elementos ao redor dele apresentados.
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