domingo, 30 de junho de 2024

Relembre as maiores estreias nas bilheterias dos filmes que completam 10 anos em 2023!


Super-heróis, continuações, sagas, animações e marcas muito conhecidas. Ao olharmos as maiores produções de hoje, notaremos muita semelhança com o que era feito há dez anos. Bem, há vinte, trinta e quarenta anos também. Mas isso não quer dizer que não possa existir originalidade e qualidade, e que também tais filmes não possam passar um atestado, uma mensagem. Nesta nova matéria falaremos de um tema específico que conta muito para o sucesso de um filme, sua abertura no fim de semana. Embora muitos possam confundir, a estreia de um filme no fim de semana e sua bilheteria total obviamente não são a mesma coisa, embora estejam sim interligadas.

Certamente você já viu algum ator brasileiro pedindo para que seu filme seja assistido no primeiro fim de semana de estreia, pois isso conta muito para a sua longevidade nas telonas. E isso é real. Se um filme vai mal em sua estreia, na semana seguinte suas salas de exibição podem ser reduzidas pela metade, e na semana seguinte quem sabe ele poderá ser cortado por completo dos cinemas. Isso acontece com filmes pelo mundo todo, pois o mercado exibidor funciona através da análise dos números. Embora a arte seja subjetiva, tudo que a cerca é pura matemática. É quando a área de humanas se choca com a de exatas.

Não necessariamente um filme que obteve uma estreia maravilhosa viverá para se tornar um dos maiores sucessos do ano – como alguns casos que veremos na lista. E por outro lado, muitas vezes um filme faz uma estreia modesta ou boa, mas não fenomenal, mas adquire “pernas” como dizem, sendo capaz de caminhar longas distâncias para se tornar um sucesso estrondoso. Sendo assim, trazemos para vocês mais uma matéria nostálgica, relembrando as maiores estreias nos cinemas dos EUA que completam dez anos de lançamento em 2023. 

Confira.

10) O Hobbit – A Desolação de Smaug
US$73 milhões

Ninguém duvida que a franquia ‘O Senhor dos Anéis’ é um dos maiores fenômenos de nossos tempos, seja nos cinemas ou até mesmo nas telinhas (não mais tão telinhas assim), como o sucesso da Amazon Prime VideoOs Anéis de Poder’ (2022). E isso é verdade mesmo com um produto não tão abraçado pelos fãs raiz como a trilogia ‘O Hobbit’. Esse foi o segundo capítulo da nova saga, que obteve uma abertura menor em seu fim de semana de estreia nas bilheterias que o antecessor, mesmo assim foi significativa o suficiente para entrar no top 10.

09) Oz – Mágico e Poderoso
US$79 milhões

E se o item acima tinha o fenômeno de ‘O Senhor dos Anéis’ para se escorar (mesmo com dez anos de diferença entre eles), este aqui ousava pertencer ao mesmo universo de um dos maiores clássicos da sétima arte, ‘O Mágico de Oz’, de 1939. Aqui a pegada do diretor Sam Raimi para a Disney tinha mais a ver com os blockbusters modernos e repletos de efeitos especiais em tela verde. No fim das contas, ‘Oz – Mágico e Poderoso’ não foi o que podemos chamar de um grande sucesso e caiu no esquecimento, porém, sua marca associada ao querido clássico atemporal foi o suficiente para garantir uma abertura em nono lugar do ranking.

08) Universidade Monstros
US$82 milhões

Com a Disney não se brinca. E com uma de suas primeiras e mais queridas animações criada por computadores também não. Imagina o dia que o estúdio resolver tirar do papel da sequência de ‘Vida de Inseto’, sua segunda animação no segmento. Aqui falamos da quinta animação no estilo da casa do Mickey, que também se tornou uma das preferidas dos fãs. É claro que uma sequência de tal filme mais de dez anos depois, mesmo se tratando de uma pré-sequência, iria sacudir as coisas. E assim foi feito, com o longa garantindo a oitava posição das maiores estreias de dez anos atrás.

07) Meu Malvado Favorito 2
US$83.5 milhões

Agora temos mais uma animação na lista, mas esta vinda de um estúdio rival da Disney, a Universal / Illumination – também conhecida como a casa dos Minions. As criaturinhas amarelas haviam surgido três anos antes, no primeiro ‘Meu Malvado Favorito’, uma das grandes surpresas daquele ano (e sim, animações podem fracassar feio). ‘Meu Malvado Favorito 2’ foi a segunda maior estreia de uma animação há 10 anos, derrotando e ao mesmo tempo sendo derrubado pela Disney – como veremos abaixo. Ainda mais popular, o segundo filme teve uma estreia maior em quase US$30 milhões em relação ao filme original.

06) Thor – O Mundo Sombrio
US$85.7 milhões

A altura que o segundo ‘Thor’ estreava nos cinemas, a Marvel já havia construído a primeira etapa de seu plano de dominação mundial – também conhecida como Fase 1 do MCU (seu universo compartilhado). O primeiro ‘Thor’ foi um sucesso, mas não um fenômeno. Mesmo assim conseguiu colocar as peças no lugar para ‘Os Vingadores’ (2012), esse sim um fenômeno de crítica e principalmente bilheteria. De uma hora para outra, as propriedades da Marvel se tornavam puro ouro, e ‘Thor 2’, mesmo hoje sendo considerado um dos esforços mais fracos da casa, garantiu uma enorme abertura por ter sido o segundo longa da nova leva.

05) Frozen – Uma Aventura Congelante
US$93.9 milhões

Agora chegamos ao top 5 da lista das maiores estreias de dez anos atrás nas telonas. ‘Frozen’ foi um verdadeiro fenômeno e a maior estreia de uma animação daquele ano. Diferentemente de ‘Universidade Monstros’ e ‘Meu Malvado Favorito 2’ não garantiu seu sucesso sendo a continuação de um filme já famoso, mas sim construiu sua mitologia do zero – o que é um feito ainda mais impressionante. ‘Frozen’ foi a quinta maior abertura de dez anos atrás, mas demonstrou enorme durabilidade, a cada semana aumentando o burburinho em torno do filme – e assim foi caminhando em sua jornada sem “let it go” até se tornar a produção mais rentável de seu respectivo ano.

04) Velozes & Furiosos 6
US$97 milhões

Em seu lançamento nos cinemas, o sexto ‘Velozes & Furiosos’ se tornava então a maior abertura de um filme da franquia, elevando o jogo a um novo patamar. O astro Vin Diesel conquistou o que estava planejando e transformou a franquia em uma das mais rentáveis da atualidade, tudo depois de seu retorno no quarto filme em 2009. E as coisas foram aumentando a partir dali. Podemos considerar o sexto filme um verdadeiro marco para a franquia. Mesmo que atualmente, em especial no nono e décimo exemplares, a marca já não esteja mais tão reluzente, dando boas derrapadas.

03) O Homem de Aço
US$116.6 milhões

Nada como o maior super-herói da DC e dos quadrinhos de forma geral para sacudir as coisas nas bilheterias. A promessa de uma nova versão para o Superman, mais sombria e realista, seguindo os moldes da trilogia de Christopher Nolan para o Batman, sem dúvida foi algo ousado e despertou a atenção de todos os fãs. Não por menos, o midas Nolan foi o produtor de ‘O Homem de Aço’. Hoje, muitos clamam que o tom talvez não tenha servido ao herói. De qualquer forma, na época, a curiosidade de todos foi aguçada com sucesso – e o último filme solo do Superman nas telonas garantiu o top 3 das maiores aberturas daquele ano, subindo ao pódio com a medalha de bronze.

02) Jogos Vorazes – Em Chamas
US$158 milhões

E quem poderia tirar a vaga do Superman no ranking você pergunta? Bem, duas grandes produções o fizeram. A primeira foi o segundo ‘Jogos Vorazes’. Talvez os bem mais novos não saibam, e muitos podem não lembrar muito bem, mas ‘Jogos Vorazes’ se tornou uma verdadeira febre mundial há 11 anos, finalmente conseguindo pegar a vaga de uma adaptação literária infanto juvenil de tremendo sucesso deixada em aberto após o encerramento da saga de Harry Potter na década anterior. ‘Crepúsculo’ também havia encerrado suas atividades a esta altura.

Os produtores de Hollywood estavam desesperados pelo novo sucesso do gênero. Muitos foram tentados sem sucesso. Mas ‘Jogos Vorazes’ fez de Jennifer Lawrence uma estrela mundial, e foi capaz de arrastar verdadeiras multidões, dominando os cinemas. O segundo filme não apenas repetiu o sucesso do original, como também aumentou um pouco mais sua bilheteira. A pergunta que fica é: será que a franquia ainda tem gás atualmente para fazer do derivado (que estreia esse ano) um sucesso no mesmo nível?

01) Homem de Ferro 3
US$174 milhões

Subindo ao lugar mais alto do pódio com a medalha de ouro, o filme de maior abertura há dez anos foi ‘Homem de Ferro 3’. E se mencionamos acima que ‘Thor 2’ se beneficiou muito de ter saído logo no rastro de ‘Os Vingadores’, o que dirá o terceiro ‘Homem de Ferro’ – que foi o filme a estrear no MCU após o citado fenômeno. E não apenas isso, como também o personagem vivido por Robert Downey Jr. era o mais popular do estúdio. Aliás, ainda hoje o herói de Downey certamente goza deste status, e muitos especulam que em algum determinado momento ele será trazido de volta. Bons tempos em que a Marvel ainda gozava de tais sucessos retumbantes.

Pabllo Vittar é aclamada pelo NY Times em perfil: “Próxima grande drag queen mundial”

Pabllo Vittar, que já dialoga com uma carreira internacional desde que estourou no Brasil, em 2017, foi destaque no The New York Times neste domingo (30). No fim de semana do Dia do Orgulho LGBTQIAPN+, o influente jornal estadunidense publicou um perfil em que destaca a passagem de Pabllo pela Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, no último dia 2, sua figura política para a comunidade e feitos expressivos da carreira.

A publicação se referiu à artista como a “próxima grande drag queen mundial”, destacando a potência da apresentação de Pabllo na 28ª Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo. Na ocasião, ela ajudou no resgate de significado da bandeira do Brasil e empilhou sucessos para um público aproximado de 3,5 milhões de pessoas.

Pabllo Vittar se tornou uma estrela pop A-List e uma ativista dos direitos LGBT+ no Brasil […]. É uma das maiores estrelas pop nessa nação de 203 milhões de pessoas”, pontuou o NY Times.

Foram elencados, ainda, grandes feitos da carreira da cantora. Ela, que já cantou em espanhol e inglês em várias de suas músicas, já passou pelo Coachella, foi premiada pelo EMA como “Melhor Artista Brasileira”, aparece em parcerias com nomes como Lady Gaga, Charli XCX, Rina Sawayama e Thalia, e já dividiu o palco com artistas como Madonna, Karol G, Lil Nas X e Fergie.

RuPaul ainda pode ser a queen das queens, mas a herdeira da coroa global já chegou”, destaca o jornal, em referência à anfitriã do famoso reality show “RuPaul Drag’s Race”.

O NY Times reforça, também, a importância que a figura de Pabllo tem para toda a comunidade LGBTQIAPN+ do Brasil. A publicação contextualiza com o cenário político do país à época da presidência de Jair Bolsonaro, e o papel que a artista desempenhou na virada de chave política do Brasil.

Desde 2008, mais de 1.840 pessoas transexuais foram assassinadas no Brasil, mais que o dobro do próximo país mais mortal, o México, de acordo com o monitoramento da Transgender Europe, um grupo de defesa. O Brasil lidera o ranking todos os anos desde o início do rastreamento”, ressalta a publicação.

Malu Mader volta às novelas depois de 8 anos: 'Tomada por uma vontade'

Na segunda quinzena de julho, Malu Mader vai retornar às novelas com um papel em Renascer. Em entrevista ao gshow nesta sexta, 28, ela afirmou que a carreira dedicada ao formato televisivo a havia atrelado à "figura da atriz de novela."

Em Renascer, ela atuará ao lado do ator Marcos Palmeira, que interpreta José Inocêncio. Na trama, ela será uma empresária que irá confundir o coração do personagem.

"Quando eu recebi o convite para essa participação na novela Renascer imediatamente fiquei tomada de novo por uma vontade de fazer novela, algo que não me passava mais pela cabeça", acrescentou.

O distanciamento havia gerado questionamentos dos fãs. "Minha identidade se confunde um pouco com essa figura da atriz de novela. É algo muito forte. Então, ao longo desses anos todos afastada, eu ouvia muito do público em geral: 'e aí, não vai mais fazer novela?'. Agora vou poder falar: 'Vou, vou fazer, sim", disse em entrevista ao site, que pertence à Rede Globo.

Neste mês, Mader afirmou ter perdido o hábito de assistir e atuar em novelas. "Eu não tinha mais aquele desejo incandescente de quando eu era mais nova. Aquele fogo. E a gente fica com vontade de fazer aquilo que inspira a gente, aquilo que a gente também está gostando de assistir", disse em entrevista ao site F5.

De acordo com a mesma publicação, a artista deve aparecer em cinco capítulos e participação teria sido acertada após uma recusa de Paolla Oliveira por problemas de agenda.

O último trabalho de Mader na emissora foi em Haja Coração, de 2016. Em 2018, ela encerrou o contrato fixo com a Globo.

Em 2023, migrou para o streaming como parte do elenco da série Mila no Multiverso, exibida pela Disney+. "Tudo me pareceu bem diferente do que eu tinha feito. Então fiz, foi super legal. Já fizemos a segunda temporada", disse na ocasião.

sábado, 29 de junho de 2024

Confira a primeira imagem de Malu Mader em “Renascer”


Malu Mader
está de volta ao mundo das novelas, após um hiato de oito anos. Na segunda quinzena de julho, ela estreará em “Renascer” (TV Globo), interpretando uma empresária que mexerá com o coração de José Inocêncio, papel de Marcos Palmeira.

Em entrevista ao gshow, publicada nesta sexta-feira (28), a atriz revelou que se sentiu novamente motivada a participar de uma novela, algo que não considerava há muito tempo.

Desde 2016, Mader não aparecia em folhetins. Seu último trabalho na televisão foi em “Haja Coração”. Agora, com as primeiras cenas da atual novela das 21h, já gravadas nesta semana, ela comentou o próprio comeback:

Quando eu recebi o convite para essa participação na novela Renascer imediatamente fiquei tomada de novo por uma vontade de fazer novela, algo que não me passava mais pela cabeça

Malu também falou sobre como a carreira televisiva a marcou profundamente, levando o público a associá-la diretamente com novelas.

Minha identidade se confunde um pouco com essa figura da atriz de novela. É algo muito forte. Então, ao longo desses anos todos afastada, eu ouvia muito do público em geral: ‘E aí, não vai mais fazer novela?’. Agora vou poder falar: ‘Vou, vou fazer, sim’”, disse.

Crítica | "O Dublê" com Ryan Gosling e Emily Blunt


Depois de chamar atenção do mundo com sua performance carismática de Ken, o boneco de plástico no live-action da Barbie (2023), Ryan Gosling encarou outro desafio na sua carreira: viver o personagem Colt Seavers, um dublê cheio de habilidades que conquistou o público na série Duro na Queda, sucesso dos anos 1980, e que agora volta no remake O Dublê. Na época, o herói ficou eternizado com Lee Majors e chega agora às telonas com mais sexy appeal e carisma do que nunca.

Gosling é talentoso e usa sua beleza a seu favor, sem se levar a sério demais. No filme, seu Colt é um cara divertido e alto astral que se afasta de tudo e de todos depois de sofrer uma queda e fraturar a coluna em uma cena de ação. Como dublê, ele sente que fracassou e, como homem, não consegue mais encarar a amada Judy (Emily Blunt) depois do fiasco.

Isso faz com que ele abandone o cinema e passe a trabalhar como manobrista em um restaurante local — até o dia em que uma produtora lhe oferece a chance de voltar a atuar, desta vez em um filme dirigido pela própria Judy. O problema é que o que parecia ser um enredo substituir

Mesmo com um início mais romântico do que o esperado, O Dublê não erra nas proporções e consegue dosar perfeitamente romance, comédia e ação. Isso faz com que o filme siga uma fórmula bastante simples, mas entregue tudo o que o público quer ver em cena. E ao contrário do que possa parecer, este é um grande acerto, uma vez que encontrar as medidas certas de cada gênero é um desafio que muitos diretores não conseguem cumprir.

Aqui, David Leitch (Trem-Bala) dá tempo de tela para que Colt e Judy construam química em cena por meio de diálogos engraçadinhos, típicos de quem acabou de começar um romance. Não soa bobo e dá ao filme momentos muito divertidos, como quando o dublê se isola em uma picape para sentir dor de cotovelo enquanto chora ouvindo Taylor Swift.

A comédia, aliás, é um ponto alto da trama. Ela abandona o tom pastelão e investe em trocadilhos divertidos e atuais, em piadinhas com o cinema e em personagens diferentõe,s como o cachorro que só obedece ordens em francês. Mas é a ação (claro!) que ganha o público. Usando da metalinguagem — afinal é um filme mostrando como fazer outro —, o enredo não poupa esforços (e nem dinheiro) para explodir carros, criar tomadas de perseguição, incendiar os dublês, suspender personagens em helicópteros e tudo mais que manda a cartilha.

O erro, no entanto, acontece nos efeitos especiais, principalmente nas cenas de fogo. Fica nítido que elas não são verossímeis e é neste momento em que o público se desconecta da trama.


Elenco de estrelas marca o sucesso do filme

Já quando olhamos para o elenco, fica fácil entender por que o longa é tão divertido. Além de Gosling, completam o time Stephanie Hsu (Tudo Em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo) como a assistente pessoal de Ryder e Hannah Waddingham (Ted Lasso) como a sua produtora. Ambas acertam o timing da comédia sem muitas dificuldades.

Já Emily Blunt (Oppenheimer) é genérica demais. Apesar de carismática, ela imprime pouca personalidade à sua personagem que deveria ter mais força na trama. O filme, no entanto, compensa o público com duas participações para lá de especiais e que fazem valer ficar até o fim dos créditos.


Hollywood pelo avesso

Outro ótimo acerto de O Dublê é que ele mostra a indústria dos filmes pelo lado avesso, focando em quem faz um longa sair do papel e ganhar vida. Assim, a trama cumpre com o objetivo de Gosling e do diretor de homenagear o trabalho de tantos profissionais que se arriscam em cenas de ação, mas nunca são reconhecidos.

Uma fala do filme provoca: “existe Oscar para dublê?”. E a resposta é que “não”, já que o trabalho desses profissionais raramente é reconhecido na mídia. Ainda sobre o assunto, é importante lembrar que essa não é a primeira vez do protagonista vivendo um dublê, ele já tinha feito algo similar em Drive (2011). O diretor David Leitch também tem experiência no assunto, já que iniciou sua carreira trabalhando como um.


Sendo assim, de fato o filme fala de algo que o diretor entende e não comete erros bobos ou soa presunçoso. Além disso, é interessante ver os créditos finais do filme, que mostram como as principais cenas de ação foram gravadas e dá o devido destaque para a equipe de dublês. Da mesma forma, esses profissionais ganham muito mais destaque nos próprios créditos, sendo os primeiros nomes a aparecerem na tela e não escondidos na parte final das letrinhas que passeiam pela tela quando todo mundo está indo embora.

O Dublê é uma opção divertida para assistir com a família e certamente se firmará como um daqueles filmes que vale a pena ver de novo quando passarem na Sessão da Tarde.

sexta-feira, 28 de junho de 2024

Taís Araujo aceita convite e será protagonista do remake de “Vale Tudo”, diz jornal

A atriz Taís Araujo vai interpretar a mocinha Raquel no remake de “Vale Tudo“, em produção pela TV Globo. Quem adianta a informação é o portal F5, do jornal Folha de S. Paulo. O convite partiu do diretor Paulo Silvestrini no início da semana e deve ser o maior desafio de sua carreira desde que foi contratada pela TV Globo, em 1997.

Na versão original, a personagem foi de Regina Duarte. A ideia é que a novela chegue às telas em 2025, quando o canal completa 60 anos. Autora da novela, Manuela Dias também aprovou a escolha de Taís para a releitura da produção de Gilberto Braga — as duas, vale lembrar, trabalharam juntas na trama “Amor de Mãe” (2019-2021).

O anúncio oficial, entretanto, deve demorar um tempinho para acontecer. Pelo menos, é o que diz a Folha, uma vez que “a atriz só poderá confirmar que será protagonista de “Vale Tudo” durante a exibição de “Mania de Você”, próxima novela das nove que estreia em setembro, no lugar de “Renascer”. A Globo não pretende divulgar nenhum nome antes disso para não atrapalhar o retorno de João Emanuel Carneiro ao horário nobre.”

Além dela, Cauã Reymond também deve integrar o elenco como César, vilão que foi personagem de Carlos Alberto Riccelli. Outros nomes devem ser definidos a partir de agosto.

A versão original, disponível no Globoplay, está abaixo do padrão estabelecido pela emissora por conta de suas imagens escuras. Esse fator travou sua circulação pelo mercado de televisão estrangeiro e impossibilitou reprises. A ideia agora é aproveitar o apelo da trama em horário nobre.

Em “Vale Tudo”, conhecemos um drama de família. Enquanto a mãe solo Raquel (Regina Duarte), uma mulher simpática, franca e muito simples, luta como guia turística para dar uma vida digna à filha, Maria de Fátima (Gloria Pires). Ainda em Foz do Iguaçu, ela é roubada pela própria filha, que ambiciosa parte rumo ao Rio de Janeiro, onde inicia uma escalada social. Enquanto a mãe — que eternizou o bordão “Sangue de Jesus tem poder" — trata de refazer a própria vida, expõe-se o principal conflito da novela: honestidade versus desonestidade.

É na cidade maravilhosa onde também vai se apaixonar por Ivan (Antonio Fagundes), galã que disputa com Helena (Renata Sorrah), uma das herdeiras da empresa de aviação TCAA. A trama também trouxe um dos maiores enigmas do Brasil no ano de 1988: quem matou Odete Roitmann?

quinta-feira, 27 de junho de 2024

“The Celebration Tour”: Madonna teve a turnê com a maior arrecadação do ano até agora

Um relatório da Pollstar divulgado pela revista Variety dá conta que a turnê “Celebration”, da rainha Madonna, conquista até o momento o posto de turnê com a maior arrecadação do ano. Em maio, ela encerrou o espetáculo nas areias da praia de Copacabana, no Rio, com um show gratuito.

No total, foram embolsados mais de R$ 15 milhões (US$ 2,7 mi) em ingressos, que tiveram como preço médio R$ 1.126 (US$ 208). Estima-se que 856.247 entradas tenham sido vendidas nas 65 datas realizadas.

O balanço também mostra que o primeiro semestre de 2024 marcou um período de estabilidade, após recordes sucessivos terem sido registrados no período que sucedeu a pandemia de Covid-19. Não houve grandes aumentos, mas tampouco quedas.

Os fãs da loirinha Taylor Swift devem estar se questionando, claro, onde ela entra nessa conta. Conforme a própria Variety, o estudo passa por constantes atualizações e há o caso de produtoras que não divulga seus números — é o caso da artista, que no momento passa pela Europa com o show “The Eras”.

Atrás de Madonna estão (#2 (R$ 941 milhões) Bad Bunny, (#3, R$ 911 milhões) Luis Miguel, (4#, R$ 727 milhões) U2 e (#5, R$ 598 milhões) Karol G. Para conferir o levantamento completo, que ainda cita os nomes de Bruno Mars, Coldplay e Nicki Minaj.

Jodie Foster revela em entrevista que nunca foi muito fã de atuar

Em conversa com a revista Interview, a atriz Jodie Foster afirmou que “nunca foi apaixonada pela atuação”. Segundo ela, seus interesses estão muito mais alinhados aos aspectos técnicos da arte cinematográfica, ainda que seu nome seja um dos mais cultuados da geração.

Eu nunca fui, naturalmente, uma atriz. Eu simplesmente fiquei presa nisso quando tinha três anos. Provavelmente, eu teria sido uma advogada ou uma professora universitária. Não tem a ver com o meu jeito. Então, eu passei a adorar os aspectos técnicos da produção de filmes, mas nunca me apaixonei pela parte de atuar. Isso era contra a minha natureza, mas acho que me tornou uma pessoa mais rica também.”

Em seguida, a atriz afirmou que com o passar dos anos seu jeito de encarar as produções também foi mudando. Se antes ela trabalhava de forma bem individual, depois passou a se interessar em um entrosamento maior.

Sempre fiz filmes de forma muito solitária, minha personagem era tudo o que importava e eu não precisava lidar muito com os demais atores. Conforme fui ficando mais velha, entendi que isso é meio egoísta da minha parte, e passei a chegar nos sets querendo compartilhar. Chego perguntando ‘Como vamos fazer essa dinâmica aqui?’. Deixou de ser só algo ao meu respeito, e isso tornou as coisas mais interessantes”.

O trabalho mais recente da atriz é a série “True Detective: Terra Noturna”, da plataforma de streaming Max.