SOFRENDO
Sinto em mim bater tanta tristeza,
Uma angustia franca diminui a alma,
Os olhos cristalinos viram turquesa
E a agonia me faz perder a calma.
Destino nessas horas perde norte,
O que a gente espera se desconstrói,
Ideal chora e lamenta. Longe da sorte,
Tudo conspira contra, tudo remói...
Observo um rio correr léguas estendido,
Levando consigo anseios, meu rito.
Debruçado em seu leito, dúvidas surgem,
Pergunto o que perene a vida esconde.
Além do horizonte ecoa um grito,
Que responde: o que seus olhos vêem!
Tenho certeza que esse menino está prestes a pular da ponte. Alguém salve essa pobre alma. Já basta o depreciso Gilberto no ensaio abaixo.
ResponderExcluirmuito linda essa poesia. Profunda, serena, harmônica.
ResponderExcluirAdorei!