Se
Lady Gaga fez algo neste ano ~e
diga-se de passagem, fez muito bem~ foi brilhar no cinema. Ainda colhendo os
frutos de sua atuação como Ally em Nasce
Uma Estrela, a cantora divulgou nesta quarta-feira (28) a mais recente capa
da revista The Hollywood Reporter,
em que aparece ao lado de lendas das telonas.
Todas
de vermelho, em pura consonância, aparecem além de Gaga, Kathryn Hahn, Regina King,
Rachel Weisz e Glenn Close. Que ícones, gente!
O
conteúdo da entrevista, como não poderia ser diferente, veio recheado de temas
profundos, como o feminismo em Hollywood e os rumos que a indústria
cinematográfica vem tomando nos últimos anos, especialmente a partir de
mobilizações como o #MeToo.
Segundo
Gaga, o mais interessante do movimento é o fato de que a causa vem sendo
abraçada por todos, incluindo os homens.
“O mais empolgante do movimento #MeToo e
Time’s Up é ver que os homens tem vindo se unir a nós e dizem “queremos que
sejam ouvidas. Queremos ouvir suas vozes”. É realmente notável”.
Ela
também relembrou seus inícios, e relatou ter ficado em silêncio, mais de uma
vez, durante casos de assédio no estúdio.
“Quando eu comecei na indústria da música com
19 anos, era a regra e não a exceção que se você entrasse em um estúdio de
gravação, iria ser assediada. Eu gostaria de ter falado sobre isso antes. mais
cedo. E, você sabe, havia um “clube dos garotos”. Ninguém gostaria de perder
seu poder, então eles não te protegem porque, se falarem algo, perdem um pouco
disso. O que eu desejo é que essas conversas andem juntas, não é só sobre
pagamento igualitário de um lado e assédio de outro. Tudo isso vem junto e esse
movimento é sobre todas essas coisas”.
E
não acabou, tá? Dá só uma olhada nesse ensaio, que coisa mais bela!
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