“Superman”, de Richard Donner,
chegou aos cinemas em 1978 abrindo as portas para o gênero de filmes de
Super-Heróis. 11 anos depois foi a vez de “Batman”,
de Tim Burton, ganhar as telonas
levando uma legião de fãs para as salas de cinema de todo planeta.
O que parecia a abertura
para novas aventuras baseadas em HQs, acabou se tornando um período de filmes
perdidos para o gênero. Salve as exceções, como “Homem de Ferro”, de Jon
Favreau, de 2008, e as novas super produções do Homem Morcego, de Christopher Nolan, as aventuras
baseadas em heróis vieram com roteiros fracos e efeitos especiais pobres e
malfeitos.
Um dos motivos, segundo a
revista Rolling Stone, é a grande quantidade de personagens, trama mal escrita
e falta de foco dos estúdios.
Será que a chegada de “Homem de Ferro 3” não irá mudar esse
quadro? A nova fase do cinema baseado em HQs é a mina de ouro dos grandes
estúdios no momento.
Reproduzimos aqui a lista
dos 10 piores filmes baseado em HQs, segundo a revista Rolling Stone norte-americana
e seu crítico especializado Peter Travers.
Confira!
Lanterna Verde (2011)
Custo de produção: US$ 200 milhões
Lucro mundial: US$ 219 milhões
Custo de produção: US$ 200 milhões
Lucro mundial: US$ 219 milhões
Na
época da estreia, Peter Travers
chamou este “o inferno dos filmes cômicos”.
Enquanto foi produzido um enredo de uma dimensão do herói, uma história de amor
de duas dimensões se desenrolou entre os agora casados Blake Lively e Ryan Reynolds,
que interpretaram respectivamente Carol Ferris e o personagem-título.
O Besouro Verde (2011)
Custo de produção: US$ 120 milhões
Lucro mundial: US$ 227 milhões
Custo de produção: US$ 120 milhões
Lucro mundial: US$ 227 milhões
Talvez
seja simplesmente alguma coisa que faça com que heróis verdes sejam ridículos
em vez de eletrizantes – exceto as Tartarugas Ninja, claro. Mas, de novo, é
difícil imaginar uma ação 3D com o diretor Michel
Gondry e o ator Seth Rogan
funcionar em qualquer cor. Na época do lançamento, Peter Travers observou que “tons
berrantes e lógica fraca” não funcionam juntos. Não é todo dia que você vê
amigos preguiçosos transformados em vigilantes mascarados, então esta é a
chance.
O Último Mestre do Ar (2010)
Custo de produção: US$ 150 milhões
Lucro mundial: US$ 319 milhões
Custo de produção: US$ 150 milhões
Lucro mundial: US$ 319 milhões
Este
é um filme em live action, com versão em 3D, escrito e dirigido por M. Night Shyamalan com base na popular
série da Nickelodeon. O longa segue o pequeno Aang, de 12 anos, que manipula
elementos naturais para encarar homens maus. Peter Travers considerou este uma das oito piores estreias de 2008
e avisou para evitar este filme – que pode ainda ganhar uma continuação.
X-Men Origens: Wolverine (2009)
Custo de produção: US$ 150 milhões
Lucro mundial: US$ 373 milhões
Custo de produção: US$ 150 milhões
Lucro mundial: US$ 373 milhões
Se,
como muitos fãs de X-Men, você
sempre imaginou de onde Wolverine arranjou aquelas garras, esta narrativa
estrelada por Hugh Jackman e Liev Schreiber quer te contar.
Infelizmente, o enredo confuso se perde diante de efeitos especiais
estonteantes e personagens supérfluos. Uma sequência está prevista para este
ano, dirigida por James Mangold,
para mostrar um lado mais suave do mutante.
Superman - O Retorno (2006)
Custo de produção: US$ 270 milhões
Lucro mundial: US$ 391 milhões
Custo de produção: US$ 270 milhões
Lucro mundial: US$ 391 milhões
Dirigido
pelo cineasta de “Os Suspeitos”, Bryan Singer, este filme é estrelado
por Brandon Routh (com a cara de Christopher Reeve), além de Kate Bosworth e Kevin Spacey. Programado para dar sequência a filmes anteriores do
herói, este decepciona. E lançada perto de “Batman Begins” de Christopher
Nolan, esta saga é chata, a velha kriptonita parece lenta, quadrada e
esquecível.
Quarteto Fantástico (2005)
Custo de produção: US$ 100 milhões
Lucro mundial: US$ 330 milhões
Custo de produção: US$ 100 milhões
Lucro mundial: US$ 330 milhões
Estrelado
por Ioan Gruffudd, Jessica Alba e Chris Evans, esta história banal da Marvel narra um time de
astronautas que adquire superpoderes depois de uma exposição à radiação
cósmica. A trama se arrasta tanto que Peter
Travers chamou o filme de “odiosamente
terrível” e acrescentou que a sequência de 2007, “Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado”, era “ruim o suficiente naquele sentido que te faz
desistir da vida”. Um novo filme da série é previsto, desta vez com Allison Williams possivelmente como
protagonista.
Elektra (2005)
Custo de produção: US$ 43 milhões
Lucro mundial: US$56 milhões
Custo de produção: US$ 43 milhões
Lucro mundial: US$56 milhões
Um
spin-off do já problemático “Demolidor”,
lançado dois anos antes, esta narrativa tem foco na personagem Elektra Natchios
(Jennifer Garner), uma assassina de
aluguel equipada com uma vestimenta que para alguns é um fetiche. A história
pode ser lenta, o diálogo brega, mas ela é ao menos a única heroína que pode te
provocar alguma coisa. Apesar de ter perdido os direitos de “Demolidor”, a Fox continua com os
direitos desta personagem.
Mulher-Gato (2004)
Custo de produção: US$ 100 milhões
Lucro mundial: US$82 milhões
Custo de produção: US$ 100 milhões
Lucro mundial: US$82 milhões
Apertada
dentro de couro grudento e vestida com botas maliciosas, Halle Berry deu vida à personagem da DC Comics no primeiro
blockbuster do tipo protagonizado por uma mulher. Em 2004, Peter Traves observou que “o
mau cheiro está por toda a tela” e a própria atriz reconheceu que a gata
errou a caixinha de areia.
Hulk (2003)
Custo de produção: US$ 137 milhões
Lucro mundial: US$245 milhões
Custo de produção: US$ 137 milhões
Lucro mundial: US$245 milhões
Estrelado
por Eric Bana na pele do inteligente
Bruce Banner, esta complicada e metafísica história sobre a raiva verde tem
base no personagem da Marvel. Embora tenha sido feito por Ang Lee, o longa nada tem a ver com “O Segredo de Brokeback Mountain” ou “As Aventuras de Pi”, e críticos reclamaram do excesso de computação
gráfica. Uma solitária boa atuação é a de Nick
Nolte na pele do pai do herói, mas em papel visivelmente sem utilidade.
Demolidor - O Homem Sem Medo (2003)
Custo de produção: US$ 78 milhões
Lucro mundial: US$179 milhões
Custo de produção: US$ 78 milhões
Lucro mundial: US$179 milhões
Ponto
baixo na carreira de Ben Affleck. O
agora premiado cineasta interpreta um advogado cego e mascarado em filme com
base em HQ da Marvel. O crítico da Rolling Stone EUA Peter Travers caracterizou na época a narrativa como “profunda e depressivamente mediana”, mas
com um ponto positivo, o co-protagonismo de Jennifer Garner, atriz que despontou para Hollywood. A Fox não
conseguiu fazer uma sequência e em abril de 2013 os direitos retornaram para a
Marvel.