Escrever nos dias de hoje não é simplesmente para quem quer. Tem que ter acima de tudo vocação, e para se aventurar no jornalismo é necessário antes de tudo passar por uma faculdade de comunicação, mesmo que o Governo brasileiro não seja de acordo.
Exemplo de profissional gabaritado e com vasta experiência no mercado da comunicação é o maranhense William Santos. Formado em Marketing e jornalismo, atualmente cursa pós-graduação em Assessoria de Imprensa pela Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas de São Luís – Faculdade São Luis. Palestrante em alto estima, Promoter do Prêmio Carpe Diem, Poeta, ator, é colunista social no Jornal Correio de Notícias, Revista Bem Casados e Revista Caras e Nomes ele fala um pouco sobre seu trabalho como comunicador e as dificuldades enfrentadas no mercado jornalístico do Nordeste.
PZ: Quando foi que surgiu a vontade de ingressar na carreira de comunicador?
WS: Quando eu tinha 08 anos, fui participar em um programa chamado Maranhão TV apresentado por José Raimundo Rodrigues da TV Difusora, afiliada SBT junto com a minha tia Francisca Alves, fiquei fascinado pela iluminação, pelas câmeras e pelo o estúdio. Assim que acabou estava em frente da emissora olhando a antena quando afirmei que um dia iria trabalhar naquele lugar e assim o sol brilhou confirmando às minhas palavras.
PZ: Quando e como você começou sua carreira de comunicador?
WS: Em 2002 quando fiz um curso de jornalismo comunitário pela uma empresa de Brasília, daí eu e outros amigos criamos o jornal chamado Jornal Popular Olímpico, depois fiz programa chamado Conexão Jovem em rádios comunitárias como Olímpica FM, Juventude FM e Cidadania FM, apresentei o telejornal da Prefeitura de São Luis no programa “Conversando com a Cidade”, depois trabalhei em uma agência de publicidade chamada AB Propaganda e Marketing, logo após trabalhei na TV e Rádio Difusora durante 04 anos com a apresentadora Paulinha Lobão. Fiz o programa Cidadania com a jornalista Rosenira Alves na Educadora FM, fui diretor de marketing do grupo de Dança Portuguesa Arte e Beleza de Portugal. Mas em 2009 entrei para o mundo do colunismo social maranhense no Jornal Correio de Notícias com a coluna “Amazing News” que atuo até hoje e que me fez projeção para assinar outras colunas sociais como da Revista Bem Casados e Revista Caras e Nomes. Fui editor chefe do Jornal Butterfly News e atualmente sou assessor de imprensa do vereador Ivaldo Rodrigues na câmara municipal de São Luis e promoter do Prêmio Carpe Diem e shows.
PZ: O mercado jornalístico no Nordeste ainda é enfrentado de forma desigual, se compararmos ao mercado do Sul/Sudeste. Em sua opinião, isso é um fator de desmotivação para os novos profissionais?
WS: Com certeza, aqui no Maranhão temos que matar um leão por dia, é poucas vagas para essa profissão que tanto amo, o salário não é muito bom, às vezes não paga o piso salarial, em outra o profissional tem que ter pelo menos três empregos para ter uma vida estabilizada, isso em alguns casos quando você não tem padrinhos, é muito difícil. Muitos amigos foram embora para o Sul/Sudeste. Mas assim vamos levando!
PZ: Poderia citar um fato/momento que o fez ter a certeza de está no caminho certo?
WS: O fato marcante foi quando eu prestei solidariedade no meu programa de rádio para uma senhora que tinha acabado de perder a casa numa enchente, outro foi quando recebi o meu primeiro prêmio de Jornalismo na Federação de Indústrias e Empregos do Maranhão – FIEMA. Isso me fez acreditar mais nessa profissão. Sou um multiplicador de serviços prestados para a sociedade.
PZ: Quais são os benefícios para a sociedade quando o jornalismo é praticado de forma ética?
WS: Quando se tem credibilidade, humanidade, sinceridade e sobre tudo humildade, a sociedade ganha mais quando você presta um serviço de qualidade e com seriedade.
PZ: Como é feita a escolha da melhor pauta para entrar na sua coluna, seja no seu site ou atual jornal em que trabalha?
WS: Trabalhar com a sociedade não é fácil, você tem que saber lidar com cada pessoa, socialite, políticos e empresários, com todos eu procuro ser uma pessoa bem natural. As pautas sempre vêm de convites que recebemos na nossa redação, procuro estabilizar o profissionalismo em cada evento que faço presença, mas na coluna os registros são bem diferenciados porque não procuro colocar somente as pessoas da sociedade, coloco também as pessoas que estão no anonimato, dando destaque para os colegas da imprensa. Quando coloco a sociedade a maioria não liga, mais quando coloco outras pessoas que nunca saíram em jornais é uma festa total, pois os mesmos compram vários jornais e mostram para os familiares e amigos colocando-me no auge em agradecimentos, isso me emociona bastante.
PZ: Qual a sua rotina diária para conciliar a boa forma, sem perder os compromissos profissionais?
WS: Tenho uma vida de correria, mas bebo bastante água, e malho todos os dias em uma academia local.
PZ: Um ídolo.
WS: Deus, minha mãe Tereza Santos e a cantora atriz mexicana Thalia Ariadna.
PZ: Já pensou em trabalhar em outra área que não fosse à comunicação. Qual?
WS: Bom quando era criança queria ser tantas coisas como: biólogo. Mas já pensei em ser Arquiteto ou enfermeiro, pois iria ajudar o meu próximo.
Vou deixar um pensamento que amo:
“Nunca procure fora de si a confirmação do seu próprio valor, aprenda a orgulhar- se de que você É”. (AD)
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Obrigado pelo o espaço, fiquei muito feliz.
ResponderExcluirSucesso para todos desse site maravilhoso.
Abraços.
William Santos.
Sucesso sempre querido William, e que Deus continue derramando bençaos em sua vida. bjs
ResponderExcluirfernanda Moraes.
Quem pensa que ser colunista social é fácil, tá enganado! Mas o William tira de letra, tem o diferencial. Sucesso sempre!
ResponderExcluirWilliam! Parabéns pelas suas conquistas, ótima entrevista!
ResponderExcluirCom certeza você é abençoado e sempre será cada vez mais!