Arquiteto formado pela UnP, Arthur Seabra trabalhou no escritório
Projeto 1! Arquitetura, até resolver mudar para Dublin com o intuito de
melhorar no inglês e buscar novas experiências.
Com o dom para o desenho, o
jovem participou de um curso de ilustração de livros em 2011 com Andrea Ebert, onde ilustrou seu
primeiro trabalho, o livro “O circo de
Arthur”, não lançando em circuito nacional. A partir daí Arthur recebeu o
convite para ilustrar “As Cores das Boas
Ações”, livro espírita que tem lançamento agendado ainda para 2012.
O Ponto Zero, claro, não poderia deixar de apresentar esse artista
potiguar para nossos internautas com um pequeno bate papo direto de Dublin.
PZ: Como surgiu o interesse na arte de desenhar?
O interesse por desenhos surgiu quando criança, eu colecionava alguns
álbuns de figurinhas e meu pai começou a reproduzir aquelas figuras e foi ali
que vi pela primeira vez surgir um desenho e então comecei a fazer o mesmo e
com isso fui melhorando.
PZ: Quando foi que você sentiu que queria entrar nessa área?
Sempre tive vontade de usar meus desenhos para algo. Na escola
costumava desenhar os amigos, e até alguns professores e em 2011 fiz o curso
“Ilustrando um livro” com a ilustradora Andrea Ebert, que me mostrou a
possibilidade de ganhar dinheiro através dos desenhos e a partir daquele curso
comecei a despertar interesse por essa área.
PZ: qual seu primeiro trabalho de reconhecimento?
Acho que o maior reconhecimento do meu trabalho está acontecendo
agora, nessa minha temporada em Dublin com a exposição em Junho junto com os
desenhistas da cidade. Tudo isso está gerando um grande retorno dos amigos e
interesse do publico.
PZ: O diploma de arquiteto ajudou a abrir portas na área de ilustração
gráfica?
Acredito que sim, as pessoas sempre associam a arquitetura com o
desenho. Eu mesmo fiz essa relação e escolhi cursar arquitetura por ser um
desenhista e isso me ajudou muito no curso e agora como desenhista, as pessoas
gostam de saber que também sou arquiteto. Uma coisa completa a outra.
PZ: A mudança para Dublin ajudou de que forma?
Eu vim para Dublin para estudar inglês e trouxe os desenhos originais
dos livros que ilustrei e o meu material de desenho. No começo do intercambio
quando não tinha muito o que fazer eu parava no quarto e começava a desenhar a
cidade e os pontos turísticos que estava conhecendo e me identificando. No
segundo mês de intercambio conheci um grupo de desenhistas () que fazem
exatamente o que eu estava fazendo, desenhando Dublin. Então me chamaram para
participar desse grupo (e isso sim me ajudou muito). Foi a partir do grupo que
comecei a levar a sério o negocio de desenhar a cidade.
PZ: Faria tudo novamente?
Sim, faria tudo novamente. Até porque os melhores planos da vida são esses
que vem espontaneamente e considero que encontrar esse grupo de desenhistas foi
um plano do destino.
PZ: Sua família deu o apoio necessário para sustentar sua vontade de
investir na área de desenho?
A minha família sempre me apoiou com os desenhos, até porque fui
influenciado pelo meu pai e na família dele tem vários desenhistas. Quando
mostrei os desenhos nos livros todos ficaram muitos felizes, e também agora com
o sucesso dos desenhos para Dublin.
PZ: Uma inspiração.
Ver os meus desenhos sempre publicados
PZ: Você pensa em voltar a morar em Natal? De que maneira pretende
investir na sua área aqui?
Sim, eu voltarei em breve e continuarei trabalhando com arquitetura e
com os desenhos. Tem o lançamento do livro “As cores das boas ações” e outros
trabalhos, também estou preparando um site ainda para esse ano e também fui
convidado pelo escritório de arquitetura "Bezzerra & Cerchi" para
expor um trabalho no espaço das arquitetas na Casa Cor RN.
PZ: Quem quiser trabalhar com você, como deve fazer?
A melhor forma de trabalhar comigo é entrando em contato, de preferência
por e-mail, no arthurvicttor@gmail.com
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