segunda-feira, 31 de março de 2025

Lolla BR 2025: Alanis Morissette faz show comovente, com vocais irretocáveis e sabor a anos 1990


Em 1996, a cantora canadense Alanis Morissette veio ao Brasil pela primeira vez para divulgar seu disco de estreia. “Jagged Little Pill” ainda não tinha recebido o status que possui hoje, passadas três décadas.

Uma vez cultuadas, suas canções passaram não apenas a fazer parte do imaginário coletivo, sobretudo feminino, mas também a integrar importantes momentos da música. Foi o caso do festival Lollapalooza, neste sábado (29).

Em mais uma bem-vinda rodada de festejos do álbum, que vive a plenitude de sua vida adulta, Morissette dispensou aparatos dos quais a maioria de seus colegas, dentro e fora do Lolla, fazem uso indiscriminado.

Ao optar por uma apresentação que se calca única e somente na crueza do rock, a artista se mostrou uma artilheira que sabe como fazer bons gols em uma competição com adversários não necessariamente piores, mas bem menos experientes.

Ela entrou em jogo num dia com novos nomes do pop que são sucesso nas redes sociais e, com sorte, também no streaming. Tate McRaeBenson BooneTeddy Swims e outros.

Às 20h10, horário em que estava prevista sua apresentação, o público se dividia: os mais jovens corriam em direção ao palco Budweiser, esperançosos para assistir ao retorno de Shawn Mendes, o grande headliner da noite. Neste momento, o cantor se mostra mais aberto em relação à própria sexualidade e surge mais livre em cena.

Já no palco Samsung, uma multidão de casais enamorados, famílias completas e um público composto sobretudo por mulheres na casa dos 30+ cantavam os maiores sucessos da carreira de Alanis. Da simplicidade de “Hand In My Pocket” aos questionamentos obstinados de “Ironic”, não foi difícil imaginar quais são as razões pelas quais ainda hoje suas canções se mantém tão frescas.

Pautada pelos ideais da boa música, isto é, da construção de repertório formado por faixas que, com o passar do ano, enterram naturalmente sucessos instantâneos e esquecíveis inflados em streaming, até mesmo sua insterpretação de canções “lado B” como “Smiling”, “Rest” e “Sorry to Myself” se espandiram — sobretudo a partir de sua fusão com sucessos de karaokê como “Head Over Feet”.

Os vocais de Morissette, tão potentes quanto os da turnê de “Jagged Little Pill”, refletiram a expectativa do público que, acompanhando-a sem tréguas ou espaço para muita conversa, entoaram as 22 faixas do repertório.

Em “You Oughta Know”, clássico incomparável entre seus singles, as cores quentes do telão e a companhia da plateia pareciam projetar os desconfortos românticos passados por uma das vozes mais disruptivas do século XX.

A catarse final veio após o bis, com a sequência “Uninvited” e “Thank U” — provas inegáveis da permanência irretocável de Alanis Morissette no fluxo do tempo, imune aos seus filtros e armadilhas. Vê-la em cena, de fato, pede agradecimentos.



sábado, 22 de março de 2025

Garbage anuncia novo álbum há menos de um mês dos shows no Brasil


Tem novidade do Garbage chegando! Há menos de um mês dos shows do Brasil, ao lado da lendária banda L7, o quarteto anunciou seu oitavo álbum de estúdio, “Let All That We Imagine Be The Light”. O registro será lançado no dia 30 de maio e o primeiro single “nas próximas semanas”.

Sobre o disco, Shirley Manson contou que a temática não será parecida com o anterior – que tinha um viés mais político:

Nosso último álbum, ‘No Gods No Masters’, era muito político e agressivo. Dessa vez, eu senti que precisava encontrar minha ternura e otimismo. Ainda é um disco forte, mas também muito amoroso e inspirador”, declarou a vocalista em entrevista a rádio 89FM.

Apesar da mudança, Manson destacou à 89FM que é difícil não abordar questões políticas quando se tem opiniões fortes sobre o mundo. O perfil do Garbage é um dos mais ativos nas redes sociais em relação ao tema e demais acontecimentos sociais globais.


Tracklist de “Let All That We Imagine Be The Light”:

1. There’s No Future In Optimism

2. Chinese Fire Horse

3. Hold

4. Have We Met (The Void)

5. Sisyphus

6. Radical

7. Love To Give

8. Get Out My Face AKA Bad Kitty

9. R U Happy Now

10. The Day That I Met God


segunda-feira, 17 de março de 2025

Gwen Stefani se joga na sofrência e lança mais um country; ouça “Still Gonna Love You”

PENSOU QUE ERA O NO DOUBT? Era mentira!

Coqueluche do momento na cena country, a cantora Gwen Stefani liberou, neste fim de semana, uma faixa inédita. Parte da edição deluxe do disco “BOUQUET”, a canção é mais uma balada que se incorpora ao repertório da artista, cada vez mais inspirado pela música tradicional dos Estados Unidos e a convivência com o marido, Blake Shelton.

Agora focada na carreira solo, Gwen Stefani passou quase dez anos longe dos palcos com a banda No Doubt, da qual é front woman. Em 2024, sem prometer material inédito, eles voltaram aos holofotes em um reencontro histórico no palco principal do Coachella 2024.

Gwen Stefani (que teve seu show no Lollapalooza Brasil, em 2020, cancelado pela pandemia de Covid-19), o baixista Tony Kanal, o guitarrista Tom Dumont e o baterista Adrian Young apresentaram hits como “Just a Girl”, “Don’t Speak”, “Hella Good”, “Ex-Girlfriend”, “It’s My Life”, “Spiderwebs” e mais faixas, que marcaram suas carreiras.   





terça-feira, 11 de março de 2025

“Ainda Estou Aqui” ultrapassa marca de R$ 200 milhões em bilheteria global


Uma semana após uma vitória histórica no Oscar 2025, “Ainda Estou Aqui” atingiu a marca de R$ 202,4 milhões em bilheterias ao redor do mundo.

De acordo com os dados divulgados pela plataforma IMDb Pro [via Folha de S.Paulo], o filme de Walter Salles com Fernanda Torres arrecadou R$ 112,4 milhões apenas no Brasil.

O restante da receita vem de outros 11 países em que o drama está em cartaz, como Estados Unidos, França, Portugal, Itália e Reino Unido, que somam aproximadamente R$ 70 milhões.

“Ainda Estou Aqui” adapta o livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, em que ele conta a história da própria mãe, Eunice Paiva, desde sua atuação em defesa dos direitos humanos à sua luta pessoal contra o mal de Alzheimer.

Ela se torna advogada e ativista após o engenheiro civil e ex-deputado federal Rubens Paiva, seu marido e pai de Marcelo, ser preso, torturado e assassinado por agentes da ditadura militar brasileira na década de 1970.

Torres e sua mãe, Fernanda Montenegro, vivem a protagonista em diferentes fases da vida. Selton MelloMarjorie EstianoAntonio SaboiaOlivia TorresHumberto CarrãoMaeve Jinkings e mais nomes completam o elenco.

Salles, vale ressaltar, é quem assina a direção do longa-metragem, marcando seu retorno depois de mais de dez anos. Já Murilo Hauser e Heitor Lorega são os responsáveis pelo roteiro, premiado no Festival de Cannes de 2024.

Entre outros prêmios, “Ainda Estou Aqui” rendeu o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Filme de Drama para Torres em janeiro e o Oscar de Melhor Filme Internacional no último dia 2 de março. Ambas estatuetas foram inéditas para o Brasil.



domingo, 9 de março de 2025

Michelle Trachtenberg, a Georgina Sparks de “Gossip Girl”, morre aos 39 anos


Michelle Trachtenberg, atriz norte-americana conhecida pelas séries “Buffy, a Caça-Vampiros” (1997–2003) e “Gossip Girl” (2007–2012), morreu aos 39 anos.

Ela foi encontrada pela mãe em seu apartamento em Nova York, nos EUA, na manhã desta quarta-feira (26), conforme a polícia informou à ABC News

A causa da morte ainda não foi revelada, mas não está sendo investigada como suspeita devido a um recente transplante de fígado, que pode ter gerado complicações.

Trachtenberg nasceu em 11 de outubro de 1985, na Grande Maçã, e começou a atuar na infância, estrelando comerciais de TV, a série da Nickelodeon The Adventures of Pete & Pete” (1992–1996) e o filme “A Pequena Espiã” (1996).

A artista se destacou ao interpretar Dawn Summers, irmã da Buffy Summers vivida por Sarah Michelle Geller, nas três últimas temporadas em “Buffy, a Caça-Vampiros”.

Ela alcançou ainda mais sucesso em outro drama adolescente, “Gossip Girl”. Nele — e, também, em seu revival de 2021 –, encarnou a manipuladora socialite Georgina Sparks.



terça-feira, 4 de março de 2025

“Ainda Estou Aqui” traz o 1º Oscar da história do cinema nacional ao vencer Filme Internacional

Ainda Estou Aqui arrematou o Oscar de Melhor Filme Internacional neste domingo (02), desbancando “Emilia Pérez” (França), “Flow” (Letônia), “A Garota da Agulha” (Dinamarca) e “A Semente do Fruto Sagrado” (Alemanha).

A vitória é histórica, pois, até então, nenhuma produção brasileira havia levado a estatueta dourada para casa. Esta é, sim, a primeira a vir para o nosso país.

Orfeu Negro” chegou a vencer em 1960, mas o troféu foi para a França devido à nacionalidade de seu diretor, Marcel Camus, e ao fato de ser uma coprodução entre os dois países e a Itália.

Quem subiu ao palco para representar “Ainda Estou Aqui” e recebeu o prêmio inédito foi o diretor Walter Salles, que celebrou as mulheres essenciais à história.

Fiz este filme para uma mulher que decidiu não se curvar e resistir. Este prêmio é dedicado a ela, Eunice Paiva, e às duas mulheres extraordinárias que deram vida a ela: Fernanda Torres e Fernanda Montenegro”, disse.

Ainda Estou Aqui” adapta o livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, em que ele conta a história da própria mãe, Eunice Paiva, desde sua atuação em defesa dos direitos humanos à sua luta pessoal contra o mal de Alzheimer.

Ela se torna advogada e ativista após o engenheiro civil e ex-deputado federal Rubens Paiva, seu marido e pai de Marcelo, ser preso, torturado e assassinado por agentes da ditadura militar brasileira na década de 1970.

Mãe e filha, Torres e Montenegro vivem a protagonista em diferentes fases da vida. Selton MelloMarjorie EstianoAntonio SaboiaOlivia TorresHumberto CarrãoMaeve Jinkings e mais nomes completam o elenco.

Vale ressaltar que Salles é quem assina a direção do longa-metragem, marcando seu retorno após mais de dez anos. Já Murilo Hauser Heitor Lorega são os responsáveis pelo roteiro, premiado no Festival de Cannes de 2024.



sábado, 1 de março de 2025

Jamie Campbell Bower, de “Stranger Things”, entra para elenco de “O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder”

Depois de se destacar como o vilão Vecna em “Stranger Things”, o ator britânico Jamie Campbell Bower está prestes a estrear em outra superprodução. Ele é a mais recente adição ao elenco de “O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder”.

Segundo o Deadline, o astro interpreta um cavaleiro belo e nobre que pode ser o novo interesse amoroso de Galadriel, personagem da atriz sueca Morfydd Clark, e ter uma grande importância na trama da terceira temporada da série.

Os episódios inéditos já estão na fase de pré-produção no Shepperton Studios, localizado na Inglaterra. As filmagens devem acontecer na primavera do Hemisfério Norte, ou seja, período de março a maio deste ano.

O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder” traz às telas os heróis da Segunda Era da história da Terra-média. Após uma época de relativa paz nos reinos, elfos, humanos e mais criaturas enfrentam o mal com o ressurgimento de Sauron.

Além de Clark e, agora, Bower, nomes como Ismael Cruz CórdovaCynthia Addai-RobinsonRobert AramayoBenjamin WalkerCharles EdwardsMaxim BaldryCharlie Vickers Trystan Gravelle também estão no elenco da produção.

J.D. Payne Patrick McKay são os showrunners. Eles também atuam como produtores executivos ao lado de Lindsey WeberJustin DobleKate Hazell e Charlotte Brändström.